O Ministério da Infraestrutura corre contra o tempo para encaminhar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a modelagem do processo de renovação da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), administrada pela concessionária VLI. A postura de acelerar o processo às vésperas da eleição incomoda lideranças dos estados impactados pela ferrovia. A principal crítica ao projeto é que os investimentos, tanto para aumentar a capacidade logística quanto para solucionar conflitos urbanos, são insignificantes para uma malha de 7 mil km de extensão. Na Bahia, pleitos como a construção da Ponte São Felix-Cachoeira e o contorno de Camaçari foram ignorados. Em Minas Gerais, o contorno de Belo Horizonte foi colocado para escanteio e no Rio de Janeiro a situação é de abandono. Dos R$ 13 bilhões destinados a investimentos previstos na renovação, 75% são recorrentes (para manutenção da ferrovia), 25% destinam-se a investimentos de capacidade (a maior parte para depois de 2040) e 0% para conflitos urbanos.
Ex-secretário do Tesouro acredita em recessão nos Estados Unidos
Em uma das palestras mais esperadas do evento financeiro Expert XP, o economista Larry Summers, ex-secretário do Tesouro americano, fez um diagnóstico pouco animador sobre a economia dos Estados Unidos. "Tenho razoável confiança que teremos recessão nos próximos 18 meses", afirmou. O ex-chefe do Conselho Econômico de Barack Obama também não acredita que haverá queda de preços no futuro próximo. "Não é provável que a inflação seja transitória. E não sairemos disso sem recessão."
Theresa May: "O mundo está olhando para a Amazônia"
A Amazônia está no centro dos holofotes internacionais. No evento Expert XP, a ex-primeira-ministra britânica Theresa May falou sobre a floresta brasileira. "O mundo se preocupa com a Amazônia", disse. "É uma parte importante do meio ambiente mundial e queremos que possa ser preservada. Quem quer que esteja no poder tem que honrar esse compromisso e implementar formas de cumpri-lo. O mundo está olhando." May também aproveitou sua apresentação para criticar políticos populistas.
Como o TikTok ameaça Facebook e Youtube
O TikTok, a rede social chinesa que fez fama com vídeos divertidos, representa uma ameaça cada vez mais séria para as outras plataformas. Em 2022, ele deverá alcançar um feito e tanto: é provável que supere, pela primeira vez, as receitas do Facebook com marketing de influência — serão US$ 774 milhões contra US$ 739 milhões da rede de Mark Zuckerberg. Não é só. Projeções mostram que o TikTok passará o YouTube em 2024. Lembre-se que o TikTok nasceu em 2014. O Facebook é de 2004.
Às vezes, do ponto de vista da narrativa política, o liberal parece um pouco insensível socialmente, e é o contrário: você quer fazer a rampa financeira, inserir as pessoas nos mercados, fazer com que elas progridam e não se perpetuem em programas de assistência"
Daniella Marques, nova presidente da Caixa
R$ 112,8 bilhões
foi quanto os financiamentos imobiliários movimentaram no primeiro semestre com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o número representa uma queda de 6% em relação ao mesmo período de 2021
Rapidinhas
» A Vale tem ampliado os investimentos em esportes. No ano passado, desembolsou R$ 104,6 milhões em 88 projetos baseados nos 108 municípios onde atua. Em Minas Gerais, os recursos totalizaram R$ 28,2 milhões. Os patrocínios são feitos via Lei de Incentivo ao Esporte — nos últimos 15 anos, os recursos incentivados chegaram a R$ 280 milhões.
» O futuro é desafiador para trabalhadores de variadas formações. Estimativas do Fórum Econômico Mundial apontam que, na próxima década, 1,1 bilhão de empregos serão transformados pela tecnologia. Se não houver meios de absorver esse contingente de profissionais, o crescimento econômico dos países ficará seriamente comprometido.
» O setor aéreo brasileiro encontrou céu de brigadeiro em 2022. No primeiro trimestre, as três principais companhias do país lucraram R$ 4,5 bilhões. No mesmo intervalo do ano passado, acumularam prejuízos de R$ 6 bilhões. A notável reviravolta pode ser conferida em novo relatório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
» As receitas geradas pelas exportações de carne bovina cresceram 22% em julho diante de igual mês de 2021, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). O resultado é ótimo, mas a entidade diz que o desempenho dificilmente será mantido. Projeções mostram que os negócios perderam fôlego.
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