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Correio Braziliense
postado em 17/08/2020 21:00

Napoleão Sabóia

Foi com grande tristeza que recebi a notícia da morte de Napoleão Sabóia, a quem me ligavam 40 anos de amizade. Trabalhamos juntos em O Imparcial. Quando presidente da República, o chamei para trabalhar em meu gabinete e com ele tive convivência fraternal durante o resto da vida. Era grande talento e grande intelectual. Foi repórter de O Estado de S. Paulo e seu correspondente em Paris durante mais de 20 anos. Tinha na França relacionamento com grandes intelectuais e escritores, como Maurice Druon, Claude Lévi-Strauss, Denis Tillinac, e com o mundo político, tendo acesso a Mitterrand, Chirac, Rocard, Giscard. Ficou devendo uma coletânea das excelentes entrevistas com figuras do mundo intelectual e político europeu. Era respeitado e gozava de prestígio no Brasil, onde o meio jornalístico o tinha entre os grandes nomes. Quero partilhar meu sentimento de dor com a família, seus filhos Bruno e Antônio, e seus primos, principalmente os filhos de Pires Sabóia, que foi como seu pai e a quem sou ligado por estreita amizade.
José Sarney, Lago Sul


Cumprimentos

Meus parabéns pelo artigo “O livro, esse subversivo”, publicado na edição de sábado do Correio Braziliense. Concordo plenamente com os argumentos apresentados. Bibliotecária, formada pela Universidade de Brasília, tenho grande amor pelos livros. Já trabalhei muito nas feiras do livro de Brasília. Fiquei feliz demais ao ler o texto, que valoriza o saber e a cultura.
Célia Almeida, Brasília


» Gostei muito de “O livro, esse subversivo”. O artigo agrada a todos os que têm no livro um companheiro de todas as horas. Eu organizo semanalmente uma reunião da Associação Cultural Israelita de Brasília, por Zoom, quando fazemos uma roda de leitura, cada semana com um texto diferente para ser apreciado e debatido. Vou apresentar o artigo para ser lido numa das próximas reuniões.
Hélio Socolik, Brasília


Pesquisa

Ao mesmo tempo que é surpreendente, o desempenho de Bolsonaro nas pesquisas é explicável. A melhora é em relação à própria performance, mas ele continua mal avaliado em relação aos antecessores no mesmo período de governo. O presidente está recuperando eleitorado em várias frentes porque parou de fazer confusões diárias. Mas vai perder caso Paulo Guedes saia, ou fique sem forças, ou fure o teto de gastos, ou faça outras ações que abalem a credibilidade financeira do país. Pode acontecer com Bolsonaro o mesmo que aconteceu com Lula: vai perder as classes média e alta e ganhar as regiões menos favorecidas. O liberalismo de Paulo Guedes não serve nesse modelo. O eleitorado que votou por ver no ministro da Economia a garantia de que as reformas seriam feitas vai refluir. Boa parte achava que Guedes ia mandar no Bolsonaro, mas agora o presidente descobriu que pode mandar com o apoio dos militares e do Centrão, acostumado a gastos do governo e a cargos nas estatais. Guedes terá chances de resistir a isso tudo?
Renato Mendes Prestes, Águas Claras

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