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Correio Braziliense
postado em 22/08/2020 20:50 / atualizado em 22/08/2020 20:52

Heróis anônimos

Sigo todas as instruções para manter-me vivo. Não dou trela ao azar. Telefono para netos, filhas e amigos. O distanciamento forçado alimenta e fortalece a alma com vigoroso e indispensável amor e solidariedade. O espírito cultiva pensamentos voltados para aqueles que também sonham em preservar sua vida. Muitos deles, infelizmente, não têm alternativas materiais e financeiras para cuidarem-se com mais segurança. Imagino a intranquilidade e o tormento rondando lares e vidas de famílias amontoadas em cubículos. Sem condições básicas de saneamento. São legítimos heróis da resistência. Bravos anônimos, o governo não pode esquecê-los. O isolamento nos leva a pensamentos e autocríticas. Sinto-me protegido, revigorado e orgulhoso com os esforços dos abnegados patriotas profissionais da saúde. Na mesma linha, aplaudo, também, e coloco no pedestal do bem bombeiros, lixeiros, garis, maqueiros, motoristas de ambulâncias, policiais civis e militares, caminhoneiros, vigilantes e motoboys. Lamentável, por sua vez, que setores políticos não se entendam. O coletivo é prejudicado por juvenis arranca-rabos. Anteciparam 2022 sem a permissão dos eleitores. Não tomam jeito. Oremos.
» Vicente limongi Netto,
Lago Norte


Moleza

Nesse momento de crise, parlamentares e governantes também precisam colaborar, abrindo mão de carros oficiais, auxílio combustível, verba de gabinete, verba indenizatória, fundo eleitoral, assessores não concursados, 14° salário e outros privilégios e mordomias. Fazer sacrifício só no bolso da gente é moleza.
» Marcelo Guedes,
Sudoeste


Abrir mão

Muito bem ,senhores deputados federais. Mantiveram o veto do presidente Bolsonaro que proíbe o aumento para servidores públicos nos anos de 2020 e 2021. Palhaçada! O governo distribuiu dinheiro para que os estados usassem na covid-19. Dizem que foram roubados mais de R$ 3 bilhões. O Legislativo, que tenta governar, deveria abrir mão das verbas indenizatórias, verbas de gabinete, auxílio selos, passagens aéreas, auxílio paletó, vale-alimentação e cartões corporativos. Aí sim, os senhores poderiam ter agido com zelo. Como vamos pagar os aumentos de água, luz, remédios, plano de saúde, IPTU,IPVA, ICMS, Iss, aluguel e, agora, auxílio emergencial? Como?
» José Monte Aragão,
Sobradinho

 


Novo normal

Todos falam em novo normal, quando dissipada a pandemia do novo coronavírus. Aqui, são quase 120 mil vítimas. Mas, o novo normal não existirá. As pessoas continuam preservando valores ultrapassados. A mostra do atraso se manifestou na ação desumana da bolsonarista Sara Geromini e dos fundamentalistas que se manifestaram contra o aborto previsto em lei, quando a gravidez ocorre por estupro. A menina de 10 anos foi, seguidas vezes, violentada pelos movimentos mórbidos, que tiveram apoio de líderes de diferentes crenças. Um absurdo! Estamos longe do novo normal. Poucos aprenderam muito com o novo inimigo invisível, que se tornará imortal devido ao comportamento groteso desses insanos desumanos.
» Maria Thereza Pereira,
Asa Norte


Piedade

Desde a tragédia da qual foi vítima uma garota de 10 anos, violentada por quatro anos pelo tio e foi submetida à intervenção médica para interrupção da gestação, fico imaginando o que moveu uma multidão de supostos cristãos a tentar impedir o ato médico. Queriam salvar um feto? Ora, há muitas crianças e jovens abandonados nas ruas, pelas quais nada é feito. Por que esses ditos cristãos não se unem e criam um movimento por políticas públicas que assegurem saúde, educação, lazer, casa, comida, roupa e tudo mais que crianças e adolescentes precisam para ter qualidade de vida? Os atos foram a representação fantasmagórica da hipocrisia, que mobiliza multidões de fanáticos e fantoches, distantes de quaisquer valores cristãos. Que Deus tenha piedade dos que usam o seu nome em vão.
» Lívia de Paula Martins,
Asa Norte


Cacau

A pandemia fez com que muitos empreendedores na área do comércio fechassem as portas. Estabelecimentos que havia décadas funcionavam a todo vapor ficaram na lembrança. Empresários perderam tudo e não sabem como recomeçar. A vida é mesmo assim, uns fecham as portas e outros abrem as portas. Muita gente, que antes da pandemia não pensava investir no ramo do comércio, agora está se arriscando. Como diz o ditado: na dificuldade pode surgir grandes oportunidades. Àqueles que pensam numa nova vida, um conselho: busquem informações sobre setores que mostram boas expectativas neste momento. Estudem as possibilidades de sucesso. Façam um planejamento detalhado e sigam em frente. A imprensa tem mostrado que loja de chocolate dá muito dinheiro. Pode ser uma boa dica. É o cacau proporcionando muito “cacau”.
» Jeovah Ferreira,
Taquari

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