Explosão de beleza
A natureza continua brindando os brasilienses com um novo espetáculo. Desta vez são os ipês-amarelos, também chamados de “ouro de Brasília”, que chegam com força total, substituindo os de cor rosa. Prepararem suas câmaras para registrá-los. Imperdíveis! O colorido dos ipês não para de encantar moradores da capital do país e turistas que visitam a cidade nesta época.
» José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte
Questionamentos
O presidente Jair Bolsonaro devia entender, como dizia aquele personagem do humorista Agildo Ribeiro, que perguntar não ofende. O Brasil tem dúzias de outras perguntas sem respostas e a recentíssima “por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle?” é mais uma num país sem transparência, fadado a conviver com a dúvida e a música de que mistério sempre há de pintar por aí. Com quantos paus se faz uma canoa e com quantas perguntas se escreve a história de um país? Quem matou Odete Roitman? Depois da quadrilha em família da Flordelis ficou ainda mais difícil de responder. O Brasil resume em si só aquele programa de Sílvio Santos, o Pergunta de um milhão, e toda semana dá um assunto para a sabatina. Quem matou Marielle? Quem mandou matar Marielle? O que aconteceu: convulsão ou dinheiro da Nike com Ronaldo Fenômeno na Copa da França? A verdade nua e crua por aqui é só um clichê. Perguntar, como acredita Bolsonaro, é ofensa pessoal ou coisa do folclore nacional e jamais atribuição do jornalista. O governo Bolsonaro é um interrogatório só, perguntas intermináveis, sobre quem matou, quem roubou, quem rachou e onde vamos parar? Será o Benedito? Até quando?
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
Supremo
“O presidente defende a ditadura e a tortura. Bolsonaro não tem qualificação para ser presidente. Com esse governo vai ser difícil”. Essas frases revelam a opinião contrária ao ocupante da Presidência. Podem ser ditas por qualquer pessoa, menos por quem, eventualmente, terá a obrigação de julgar questões que envolvem o presidente. No entanto, foram pronunciadas publicamente por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Sua enunciação deixou clara a animosidade dos seus autores contra o presidente. Opino que devam declarar-se impedidos de julgar causas de que seja parte o presidente, pois sua decisão está antecipadamente conhecida. Esses ministros perderam a liturgia do cargo. Não há dia em que um desses popstars da Justiça não apareça em jornais, rádios e televisões ditando cátedra sobre os mais diversos assuntos com a desenvoltura de um candidato em campanha. A rigor, o STF age, hoje,como órgão político, acionado por partidos da oposição, e decide frequentemente contra as leis e até o direito, como na recente anulação de sentença do caso Banestado, aplicando um princípio por eles inventado posteriormente à decisão e fazendo-o retroagir, intencionalmente, para preparar a futura anulação dos processos contra Lula. Coisa nunca vista. E ai de quem o critique. Será ameaça à democracia.
» Roberto Doglia Azambuja,
Brasília
Planos de saúde
É incompreensível o papel da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Mesmo com milhares de reclamações diárias contra os planos de saúde, o órgão, que deveria proteger os consumidores, está se lixando para a população. Os diretores das agências só estão preocupados em atender aos pleitos das operadoras, pois sabem que, quando ficarem sem os cargos públicos, estarão com empregos garantidos, entregando informações estratégicas. O grande problema nas agências reguladoras é que suas diretorias são ocupadas por indicados políticos, sem a competência técnica para os cargos. Tudo para facilitar negociatas. Por isso, os consumidores estão desprotegidos. No caso da ANS, bastou o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, dar um grito, para que reajustes nas mensalidades dos convênios fossem suspensos até o fim do ano. A agência sentiu que poderia enfrentar um grande problema e sua caixa-preta ser aberta, expondo tudo o de errado que há por lá. Que o exemplo de Maia seja seguido pelo Palácio do Planalto.
» Sandra Lúcia,
Ceilândia
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