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Correio Braziliense
postado em 08/09/2020 22:16

Especulação

As bolsas de valores e as cotações do dólar costumam apresentar oscilações, com subidas e quedas que se alternam diariamente. Ao procurar nos jornais as justificativas para tais variações deparo-me sempre com explicações aparentemente bem embasadas, que, no entanto, não são satisfatórias. Se o índice sobe há uma explicação, se o índice cai, também há. Ora, o noticiário econômico normalmente nos apresenta notícias boas e notícias más. É muito fácil justificar a subida das ações recorrendo a algo positivo que ocorreu no dia e uma notícia negativa para justificar uma queda. Numa certa análise que encontrei, o dólar tinha caído e a bolsa também. O analista procurou justificar a queda no dólar pela “boa reação dos investidores ao compromisso com o teto de gastos”. Mas quanto à queda da bolsa, a mesma análise disse que “o discurso do governo favorável ao controle dos gastos foi visto com desconfiança pelo mercado”. Ou seja, duas notícias contraditórias para justificar as variações. O que os analistas não costumam realçar, e que certamente explica quase toda a verdade, é a ação de grupos especuladores, que manipulam os valores do dólar e das ações para obter ganhos. Mas esse é um assunto mais complexo a que os analistas geralmente não dão importância e não têm muito conhecimento a respeito.
» Hélio Socolik,
Lago Sul


Flávio Dino

O governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, revela-se um caso exemplar de autoengano. Apesar das frequentes impropriedades ditas por Bolsonaro, é ainda mais incrível que um governador possa, nos dias de hoje, filiar-se a uma ideologia que se revelou uma enorme fraude intelectual da história. Não obstante a sua narrativa pretensiosa de que o socialismo e o comunismo buscam o humanismo, a justiça, a liberdade, tais sistemas, na realidade, significaram um flagelo que ceifou a vida de dezenas de milhões de pessoas, além dos muitos efeitos adversos, como a pobreza e a desorganização dos sistemas de produção, entre outras tantas consequências nefastas. Flávio Dino, que não encontra soluções viáveis para o sofrido Maranhão que governa, tem, agora, a presunção de substituir o ex-capitão na Presidência da República. O governador Flávio Dino não pode se vangloriar de nada. O Maranhão é um dos estados mais pobres do Brasil e seus índices de bem-estar social são os mais miseráveis. A terrível desigualdade social é consequência dos péssimos governos que o Maranhão tem experimentado nos últimos anos.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Lixo

Fim de semana prolongado, povão procura espaços públicos, como Ponte JK, Pontão do Lago Sul, Deck Sul e Norte, cachoeiras e parques. Até aí tudo bem, porque temos o direito de frequentar essas áreas. Aí vem o lado triste, feio e desrespeitoso com a mãe natureza. Quem vai a esses locais não tem o cuidado e a educação de recolher seu lixo. A falta de educação na maioria do povo brasileiro é grande. Eu, particularmente, ensinei meus dois filhos e meus três netos a não jogarem lixo na rua. O nosso Lago Paranoá está precisando de uma boa limpeza, devido ao lixo deixado pela maioria dos frequentadores. No Lago Oeste, onde tenho uma chácara, e que fica paralelo ao Parque Nacional de Brasília, há moradores e visitantes que jogam garrafas, latas e todo tipo de material reciclável e orgânico ao longo da DF-001. Quando eu saio para caminhar, levo um saco de lixo vazio para catar a sujeira dos porcalhões e colocar no contêiner. Nao jogue lixo na rua. A natureza agradece. Cidade limpa, povo sadio e hospitais com menos pacientes.
» Sebastião Machado Aragão,
Asa Sul


Psiu!

A sociedade brasileira assiste estarrecida o desmonte da Operação Lava-Jato. Os obstáculos que passaram a existir do ano de 2014 para cá, no caminho dos corruptos, estão sendo retirados. Tráfego livre, é o que se pode afirmar. Homens que trabalharam arduamente para que assaltantes de cofres públicos fossem para trás das grades, hoje, estão sendo acusados de ter cometido excessos e correm o risco de sentar-se no banco dos réus. O nosso país voltará a ser o paraíso dos corruptos. É o fim dos tempos. É pecado mexer com as ratazanas. Pelo andar da carruagem, daqui para frente, quem ousar falar mal de corruptos correrá o risco de levar esparadrapo na boca. O vovô dizia que, todo o acusado de praticar ilicitudes, que diz: provarei a minha inocência, mas que faz de tudo para atrapalhar o andamento das investigações, tem culpa no cartório. Temos hoje um caso que está se arrastando, que o político suspeito chega a zombar com risadinha. Psiu!
» Jeovah Ferreira,
Taquari

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