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Correio Braziliense
postado em 14/09/2020 21:03

Juazeiro

Em 18/3/2001, o saudoso dr. Ozanan Coelho, então chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, veio, em pessoa, no SCLRN 715, Asa Norte, convidado por moradores, participar de evento em prol da urbanização da praça da quadra. Trouxe em mãos uma muda de juazeiro, vinda da sua terra natal, no Ceará. Plantada por nós, foi zelosamente cuidada. Anos mais tarde, foi construído um posto policial, por solicitação dos moradores, adjacente ao juazeiro, preservando-o. Em maio de 2016, dr. Ozanan, amigo da natureza e das pessoas, faleceu. Foi sepultado com um ramo desse juazeiro posto no peito, que levei ao seu velório. Em 2018, o posto foi criminosamente incendiado, danificando seriamente a árvore, que, no entanto, sobreviveu. Atualmente, estava com galhos verdes, entremeados com secos, resultado do incêndio. Dia 11 último, uma equipe da Novacap, supostamente a pedido da Administração de Brasília, decepou a maravilhosa árvore, dizendo aos moradores que “estava morta”. Uma escandalosa e deslavada mentira. E com que satisfação eles cortam uma árvore! Em um minuto, perdeu-se irrecuperavelmente um ícone histórico. Fica o registro. Se nosso amigo Ozanan fosse vivo, não fariam esse ato covarde.
Humberto Pellizzaro, Asa Norte

Bíblia

O artigo Sociologia e Religião (13/9) afirma: “Mas os crentes dos credos judaicos, cristãos e muçulmanos leem as Bíblias (Velho e Novo Testamento) como se elas tivessem sido feitas num só dia, ditadas por Deus, e, sobre cada versículo, ouvem as mais díspares explicações, interpretações e versões por parte de sacerdotes, conforme seus credos e o sabor das circunstâncias”. Discordo totalmente. Eu sou católico desde criança e nunca ouvi explicações tão fracas. Eu aprendi que a Bíblia foi organizada, durante muitos séculos, por várias fontes que interpretavam as manifestações de Deus. As traduções, em muitos idiomas, adaptaram expressões próprias sem afetar o sentido geral. No meu entendimento, as expressões acima comprometeram todo o desenvolvimento do artigo. Não foi feliz.
Severiano Torres Bandeira, Lago Norte

Toma lá dá cá

Dizem por aí que a polarização é um mal que assola o país. Onde o aconchego moderado, proporcionado pela união das forças políticas do Centrão, deve ser o objetivo a ser alcançado para o bem de todos. Enunciado desse modo pelo presidente Bolsonaro, o problema do Brasil soa como resolvido de antemão. Na prática, porém, não é bem assim. Os moderados realmente precisam unir esforços e se organizar para fazer frente a radicalização que não tem levado a lugar algum. Beleza, não fosse a ausência de plano para a execução da proposta. Seus defensores se apresentam como liberais na economia e progressistas no tocante aos costumes, coisa que atende os ditames da obviedade, mas, não produz um passo concreto na direção do avanço e do progresso. Em nome da sempre desejada transparência, parlamentares aderiram ao chamado Centrão, por meio do toma lá dá cá, propositura condenada em campanha por Bolsonaro, que, hoje, é aplicada abertamente, sem receio de se indispor com seus eleitores. Situação que, por ora, pode ser qualificada como real ou utópica, em busca de um rumo e, sobretudo, de um prumo político para ter uma base no Congresso. Só assim, para conseguir transformar numa realidade a aprovação dos projetos apresentados nas duas Casas Legislativas. É preciso ter proposição, precisão, conteúdo e capacidade de convencimento para combater ideias tortas externadas de maneira errada. Isso se faz com argumentos e, principalmente com um plano de ação e uma gestão política proativa, hoje ainda inexistente.
Renato Mendes Prestes, Águas Claras

Distrital

A CPI da Pandemia ainda não foi aberta na Câmara Distrital, porque o presidente da casa, Rafael Prudente, não a colocou em pauta. Senhor Prudente, a sua prudência está sendo imprudente para que a população saiba a verdade.
Saulo Siqueira, Asa Norte

Covid

Considerando os casos de covid-19 registrados em todo o mundo, Brasil, Índia e Estados Unidos representam 54% do total. Esses três países contabilizam 44% de todos os óbitos registrados no planeta. Todos os outros países, que totalizam 5,88 bilhões de pessoas, registraram 46% dos casos e 56% dos falecimentos por causa do novo coronavírus. Os números nos mostram que os países europeus souberam lidar melhor com essa pandemia, que causou tantas mudanças abruptas e caos econômico nas maiores potências mundiais. Pesquisadores e cientistas estão correndo contra o tempo para disponibilizarem vacinas, o mais rapidamente possível. O ano de 2021 deverá ser de vacinação em massa, para tentar conter esse vírus perverso e desumano.
José Carlos Saraiva da Costa, Belo Horizonte (MG)

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