O desenvolvimento da China traz oportunidades para o mundo

YANG WANMING
postado em 28/09/2020 08:05

No dia 1º de outubro, a República Popular da China comemora os 71 anos da sua fundação. Setenta e um anos atrás, sob a liderança do Partido Comunista da China, o povo chinês, após árduos esforços, estabeleceu uma nova China, alcançou a independência nacional e inaugurou novo capítulo na história da nação. Setenta e um anos depois, o governo e o povo da China, unidos e perseverantes, encontraram um caminho de desenvolvimento condizente com suas realidades e conquistaram sucessos que impressionam o mundo.

A economia chinesa entrou numa nova fase de desenvolvimento de alta qualidade. Com mais de 40 anos da reforma e abertura, a China, outrora pobre e atrasada, cresceu até se tornar a segunda economia do planeta. Tem, hoje, o sistema industrial mais completo no mundo, valor adicionado de manufatura que tem sido líder mundial por 10 anos consecutivos e novas indústrias e modelos de negócios que se desenvolvem de forma acelerada. No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita passou a casa dos US$ 10 mil. A China responde por 30% da expansão da economia global e tem sido seu maior motor por 13 anos seguidos. Neste momento, a economia da China é a primeira a vencer o impacto da pandemia, e tudo indica que pode registrar crescimento até o final do ano.

Ciência, tecnologia e inovação constituem a nova força motriz do desenvolvimento chinês. Atualmente, os gastos com pesquisa representam 2,19% do PIB nacional, percentagem superior, por exemplo, à média da União Europeia. O país tem a maior quantidade de patentes, tanto em pedidos quanto em outorgas, além de empregar o maior número de profissionais em pesquisa e desenvolvimento.

A classificação da China no Índice Global de Inovação subiu para o 14º lugar, a mais alta colocação entre as nações em desenvolvimento. O país posiciona-se na dianteira mundial em áreas cruciais de inovação tecnológica como 5G, inteligência artificial e computação em nuvem. A estratégia de desenvolvimento movido pela inovação levará à sofisticação da manufatura e ao aumento de indústrias emergentes.

A vida dos chineses mudou para melhor. Hoje, a China tem o sistema de seguridade social com a maior cobertura do mundo. A expectativa de vida aumentou de 35 para 77 anos e mais de 800 milhões de pessoas saíram da pobreza. Diante dos desafios impostos pela pandemia, o governo tem como tarefas prioritárias assegurar o emprego e a subsistência básica. Trabalha para tirar da pobreza, ainda este ano, 5,51 milhões de habitantes que ainda vivem nesta condição, cumprindo, assim, as metas de erradicação da miséria absoluta e de construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos.

A China conseguiu novos feitos no campo dos direitos humanos. Como nação de diversidade étnica e religiosa, vem garantindo, por lei, os direitos da população nas esferas econômica, política, social, cultural e ambiental, além de respeitar a liberdade de crença de todos os grupos étnicos. Em Xinjiang, por exemplo, a população uigur mais do que dobrou nos últimos 40 anos. Esse foi o maior crescimento populacional entre todas as etnias da mesma região, 10 vezes maior do que o da população han no mesmo período. Existem, ali, mais de 20 mil mesquitas em funcionamento, o que equivale, em média, a uma mesquita para cada 530 muçulmanos, proporção maior até do que a registrada em muitos países islâmicos.

A abertura do país traz novas oportunidades para o mundo. A China é, agora, o maior parceiro comercial do Brasil e de mais de 120 países e regiões. Tem sido o segundo mercado de importação por 11 anos consecutivos no mundo e um dos principais fornecedores da manufatura global. A China dará mais apoio ao esforço mundial no combate à covid-19, ampliará ainda mais a abertura ao exterior e permanecerá como a força motriz para a recuperação da economia global. Tudo isso ampliará a margem de cooperação com o Brasil e os demais países, entregando resultados concretos para beneficiar ainda mais os nossos povos.

Atualmente, todos os países enfrentam os mesmos desafios de combater a pandemia, estabilizar a economia e assegurar a subsistência da população. Mais do que nunca, o mundo precisa de solidariedade e parceria para que todos avancem juntos. Mais do que nunca, devemos repudiar a retóricas de unilateralismo e mentalidade de guerra fria. Com ações concretas, a China vai assumir sua responsabilidade e trazer, com seu progresso, mais oportunidade para o mundo.

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