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Correio Braziliense
postado em 01/10/2020 19:55
 (crédito: Quinho)
(crédito: Quinho)

 Hélio Fernandes
O Dia do Idoso (1/10) foi lembrado pelo procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena. Sou feliz e orgulho-me de ser membro da notável confraria. Tenho amigos idosos maravilhosos. Amo todos eles. Nesse sentido, gostaria de destacar um idoso, certo que estarei homenageando a todos: jornalista Hélio Fernandes. No próximo dia 17, o bravo Hélio completará 100 anos de idade, mantendo a têmpera dos fortes. O vigor e a coragem dos verdadeiros guerreiros. Não se abate diante dos obstáculos. Cassado, confinado, preso dezenas de vezes, teve seu jornal —Tribuna da Imprensa — destruído por bombas. Enfrentou a implacável censura prévia com galhardia. Até hoje Hélio aguarda o pagamento de indenização autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Patético e revoltante escárnio. Continua escrevendo diariamente textos contundentes, claro, precisos, verdadeiros e marcantes, com incrível lucidez. Decano altaneiro da legítima imprensa. Hélio sempre combateu opressores e falsos patriotas. Tenho fé que Hélio Fernandes continuará merecendo a energia de Deus.
Vicente Limongi Netto, Lago Norte


Bolsa Família
Entre as possíveis fontes de financiamento do novo Bolsa Família, poderia ser ponderada a possibilidade de usar um percentual dos Fundos de Desenvolvimento Regionais, a saber: da Amazônia (FDA), do Nordeste (FDNE) e do Centro-Oeste (FDCO). Da mesma forma, também um percentual dos Fundos Constitucionais do Nordeste (FNE), Norte(FNO) e Centro-Oeste(FCO) Seria um reforço para aquelas regiões. Alternativamente, esses fundos também poderiam ser investidos para programas habitacionais voltados para a parcela da população de baixa renda.
Milton Córdova Júnior, Vicente Pires


Eleições
Eleição batendo às portas. Será que teremos, novamente, aqueles indivíduos altamente envolvidos em maracutaias, dando pitacos e aprontando? Aqueles mesmos que saquearam os cofres da nação, depreciaram a sua imagem e a empobreceu? O eleitor não pode e não deve dar nova chance para que esses corruptos se valham da prerrogativa de foro. Com certeza, além de outras razões, é o que buscam esses indivíduos. Que seus atos nocivos sejam postergados e, finalmente, esquecidos. Não seria ótimo que o eleitor, de alguma forma, tivesse à disposição uma lista desses nomes? O país com certeza seria outro.
Vilmar Oliva de Salles, Taguatinga


Segunda instância
Uma breve reflexão, sem exageros, mas há uma forte impressão de que há semelhanças entre o ambiente que levou à aprovação da Lei da Ficha Limpa, há 10 anos, e a atmosfera que se forma agora em torno das propostas de autorização de prisão dos condenados em segundo grau de Justiça, seja em lei ordinária, como quer o Senado, seja na Constituição, conforme sugestão originária da Câmara. A voz, ou melhor, a grita corrente, denuncia como manobra protelatória o acordo ainda não escrito entre os presidentes da Câmara e do Senado em prol da concentração de esforços na proposta de emenda constitucional cujo teor, em miúdos, dá à segunda instância o caráter de trânsito em julgado, podendo o réu recorrer de aspectos formais do processo, mas sem direito pleno à liberdade. Transparece que o deputado Rodrigo Maia e o senador Davi Alcolumbre estariam, por essa versão, mancomunados com a ala dita garantista do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer a proposta morrer de inação. Isso porque a ideia defendida por senadores de alterar a legislação ordinária mediante mudanças no Código de Processo Penal seria mais fácil e rapidamente aprovada. Pelo visto, não há pressa em definir essa celeuma, pode funcionar como nefasta amiga da imperfeição. Prisão imediata em segunda instância!
Renato Mendes Prestes, Águas Claras


Congresso
O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, adiou inúmeras vezes a votação da derrubado veto presidencial à desoneração da folha de pagamento de várias classes trabalhadoras ( 6 milhões de empregos em 2021), sem nenhuma justificativa. O Sr. Davi está agindo de modo nada republicano por interesse pessoal (reeleição no Senado Federal) e como pau-mandado do Executivo para obter apoio no seu projeto. Na Câmera Alta, tem vários nomes para dirigi-la, mas não para ganhar a contenda, pois não fazem acordos obscuros — nem preciso de citar nomes, pois todos sabem quem é quem no Senado Federal. A verdade nua e crua é que o presidente na Casa e outros que podem assumir, a situação continuará a mesma. Tem um ditado popular que ensina que o rótulo pode ser trocado mas a pinga continua a mesma.
Saulo Siqueira, Asa Norte

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