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Correio Braziliense
postado em 04/10/2020 23:42

Donald Trump

No fervor da campanha presidencial anterior, Trump se fez de grosseiro, antipático, intolerante e homofóbico. Passou a perna nos analistas. Convenceu o eleitor e se elegeu. Trump não tem interesse em se passar por intelectual. O vírus da covid não tirará o ânimo de Trump na luta pela soberania dos Estados Unidos. Breve estará de volta à rinha. É pragmático e fala o que a maioria dos americanos quer ouvir: respeito aos Estados Unidos, a preservação de empregos para americanos, reconstrução da economia, segurança, tolerância zero com o terrorismo, fortalecer laços de amizade com outros países, utilização da infraestrutura para modernizar rodovias , o combate firme, sem trégua, aos baderneiros e vândalos e a reconquista da autoestima do cidadão. Galhofeiros e cretinos nas televisões e jornais, aqui, nos Estados Unidos e no resto do mundo, perdem tempo e saliva. Não intimidarão Trump com críticas superficiais e amargas. Trump é do ramo. Tem presença marcante nas redes sociais e sabe como se expressar na televisão. Diz com firmeza e sinceridade o que o povo gosta e quer ouvir. As “viúvas de Obama”, podem continuar chorando a vontade e atear fogo às vestes. Bom proveito.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


Meio ambiente

Quando os dados sobre a degradação ambiental são anunciados pelo Ministério do Meio Ambiente ou pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também presidente o Conselho da Amazônia, é difícil acreditar que o desmatamento teve redução de 33% em setembro. Ao longo de agosto e setembro, os incêndios no Pantanal Mato-Grossense e na Amazônia mostraram que o predadores não precisaram de motosserra para destruir a floresta, optaram pelo uso do fogo nas regiões. É incrível como o governo tenta negar fatos que saltam aos olhos da sociedade brasileira e de outros países. A manipulação da realidade é vergonhosa e amplia o descrédito do governo em relação às questões ambientais. Impossível supor que haja um mínimo de responsabilidade do governo com o patrimônio natural, quando insiste em manter o antiministro Ricardo Salles no cargo, um indivíduo que deu provas incontestes do seu desprezo pelo meio ambiente. Ele vem flexibilizando normas, eliminando a fiscalização, suprimindo áreas de proteção. Age para favorecer grandes grupos financeiros e abre brechas para a sanha desmedida de grileiros, madeireiros, garimpeiros e invasão dos territórios indígenas. Acreditar no que diz o governo?
» Evaristo Carvalho,
Lago Norte


Machismo

Mulher escapa de ser queimada pelo ex-namorado. O título na capa do Correio (4/10) mostra o quão parcela dos homens continua covarde. Apesar da revolta que tais atitudes causam, tenho muita pena desses homens, contaminados pelo machismo e movidos pela violência. Falta a todos eles sanidade mental e emocional. No fim, eles também são vítimas de uma educação distorcida, em que o machismo, a tradicional dominação do masculino sobre outros gêneros foi cultivada numa cultura comportamemental, e sustentada na falsa ideia de que os homens são superiores a todos e a tudo. As vítimas precisam de cuidados especiais para vencer o trauma de tamanha violências. Mas, os homens também precisam de tratamento para que reaprendam qual é o seu papel nos diferentes palcos das relações humanas, e entendam, como profundidade, o significado do respeito. Aliás, faltam neste país respeito e educação para que as pessoas possam descontruir todas as formas de violência a fim de que tenhamos uma sociedade menos agressiva e mais fraterna, em todos os sentidos.
» Maria Eduarda Rocha,
Asa Sul


Educação

O presidente Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, prometeu propor ao Congresso Nacional o fim da reeleição. Mas, depois de tomar gosto pelos benefícios que os cargos tem, principalmente o cartão corporativo, que lhe permite ter gastos sem qualquer controle, e poder interferir em outros Poderes para salvar a pele dos filhos envolvidos em processos judiciais, ele não quer deixar o cargo. Desde o ano passado, antecipou sua campanha pela reeleição. Como tem uma formação duvidosa, pois saiu do Exército pela porta dos fundos, ele não está nem aí para a importância da educação, da saúde e das políticas sociais. Isso fica muito evidente quando pede ao Congresso que corte R$ 1,4 bilhão do orçamento do Ministério da Educação para investir em obras, principalmente no Nordeste, para capitalizar a sua corrida eleitoral. O Brasil tem os piores índices de desempenho na educação. As escolas são desestruturadas e não oferecem aos alunos as condições ideais para aprendizado. Os professores têm salários ridículos, diante da importância deles para o desenvolvimento. Por que Bolsonaro não reduz o orçamento das Forças Armadas? O Brasil, graças a Deus, é um dos poucos países que não correm risco de embate bélico com outras nações. Mas, para ele, é importante lustrar os coturnos para, em caso de necessidade, ressuscitar um regime de exceção, em que a educação e saúde do povo não têm a menor importância.
» Helenice Braga,
Águas Claras

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