Queimadas
Em artigo intitulado “Viva natureza” (4/10), foi feita uma abordagem acerca das queimadas, que estão ocorrendo no país. Interessante o posicionamento quanto à necessidade, diante do problema periódico que são as queimadas, de haver um planejamento estratégico, na sua prevenção. Este é um dos caminhos mais acertados que todas as autoridades, indistintamente, devem seguir. Por meio da prevenção e preparo de ações, que serãos realizadas para que seja evitado e contornado o problema, que ocorre todo o ano e de forma periódica, será possível contorná-lo, amenizá-lo e até mesmo, extinguí-lo. Além da prevenção, efetivas ações pontuais, como estão apontadas no artigo em referência, refletem a preocupação efetiva de todos, em tentar solucionar a questão, que afeta a tudo, demonstrando a clara intenção na procura de soluções. Isso que importa: intenção, planejamento, ações, e medidas efetivas buscando a solução do problema! Este caminho apontado no artigo, nos parece o mais sensato, viável e efetivo.
Luiz Freitas Pires de Saboia, Ex-consultor jurídico do Ministério do Meio Ambiente
» Enquanto tem gente brincando com a situação, outros omissos e passivos, há gente, como eu, que alertou a humanidade em 1986, com meu livro registrado naquele ano na Biblioteca Nacional, O Último Pedido, o último pedido da natureza feito aos seres humanos, baseado em meus estudos científicos. Portanto ninguém pode me acusar de nada, como já tentaram fazer dezenas de vezes, estamos vendo a contagem regressiva do tempo em horas para chegarmos no ponto onde tudo será imprevisível!
Marcos Garzon, Brasília
Senso crítico
Foi correta a decisão da Justiça ao inocentar o padre Robson do caso envolvendo a Afipe — foi levado em consideração que os membros daquela entidade não terem questionado qualquer ato ou alegado lesão aos seus interesses. Mas esse é o ponto. Associações religiosas atuam em nome dos fiéis, mas será que os fiéis têm espírito crítico quanto ao uso do dinheiro arrecadado? Por exemplo, basta pensarmos em quantas casas populares direcionadas a pobres poderiam ser construídas com cifras bilionárias arrecadadas durante anos, em lugar de uma basílica onde há uma basílica. Questão de espírito cristão com inteligência e sabedoria. Esta reflexão não vale só para católicos — basta ver como atuam as religiões e associações religiosas com o dinheiro arrecadado de fiéis. Não vemos templos salomônicos por aí? Templos gigantescos são tão importantes assim?
Marcos Paulino, Águas Claras
Lava-Jato
Ao ler o Correio Braziliense (de 8/10), tive a sensação de que o bem deve, sempre, prevalecer sobre o mal. Isto porque, numa estratégia inteligente e rápida o atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) conseguiu desmontar a loteria do empate montada na Segunda Turma, de forma que todas as ações penais e inquéritos sairão da análise das turmas e voltam a ser competência do plenário da Corte. Como trata-se de um procedimento que reativará a Operação Lava-Jato, logicamente, contrariou alguns ministros, inclusive com reclamações de caráter banais e sem qualquer consistência na argumentação declarada e persistente.
Montesquieu T Alves, Lago Norte
Lixo
Pela web, vi a reportagem Brasília vai receber equipamentos para coleta de lixo sustentável (6/10). Ocorre que a matéria não revela que os contêineres fabricados pela empresa, de plástico, e instalados no DF, logo nos primeiros meses foram destruídos pelo fogo ou por quebrarem por não resistirem à operação. Não tem nenhum sendo mais usado. São tão inadequados, queimam e quebram facilmente,embora, no edital do SLU para a aquisição dos equipamentos, tenha sido pedido que fossem antichama para afastar esse de plástico.
Luciano Sales Oliveira, Ex-diretor-geral do SLU
Obra ilegal
Gostaria de perguntar ao GDF qual a razão da demora para interditar (além de outras medidas) a obra ilegal em andamento na Rua 03, Chácara 88A, Lote 2A em Vicente Pires, exaustivamente denunciada no DF Legal (Re-160.454/20, em 14 AGO, dois meses atrás)? Depois daquela denuncia e ante a reiterada omissão do GDF, seguiram-se as denuncias 172.736/20, 181.377/20, 189.614/20 e 198.533/20 e nada acontece. Parece haver conivência. A obra já foi embargada (AE 105.349). O infrator, certo da impunidade, debochadamente prossegue, tendo sofrido três Autos de Infração (D105206, D105214 e outro em valor superior a R$ 5 mil, mas alega que não vai pagar e que no terreno dele “faz o que quiser”). Acredita, com certa razão, que está numa terra sem lei. Como sempre as coisas podem piorar e ante a omissão estatal, o infrator encostou totalmente sua obra nos lotes vizinhos, violando o Estatuto do Condomínio. No DF há inversão de valores: o criminoso é tratado como cidadão e o cidadão é desrespeitado pelo próprio GDF. A omissão e leniência do DF Legal são ilegais.
Milton Córdova Júnior, Vicente Pires
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