Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 13/10/2020 21:31

JK e Pelé

Que capa mais linda do livro De casaca e chuteiras – a era dos grandes dribles na política, cultura e história! Achei o máximo. Sou fã de carteirinha dos três personagens do livro: JK, Pelé e Brasília. Silvestre Gorgulho é bom de pesquisa e de contar histórias sobre Brasília. Bom resgatar fatos e fotos de um Brasil grande que nos encheu de orgulho. Quero estar no lançamento. Silvestre e muitos leitores sabem que o Correio Braziliense, nascido no mesmo dia de Brasília, deve ter matéria a respeito sobre o dia que mamãe, em 1981, organizou um jogo para arrecadar recursos para a construção do Memorial JK. E quem compareceu para prestigiar e dar uma força ao evento? Foi justamente o Pelé.
» Maria Estela Kubitschek Lopes,
Rio de Janeiro (RJ)

» Li a entrevista no site do CB e já gostei do livro De casaca e chuteiras. Quero saber a data do lançamento em Brasília. O José Damata tem razão. Muito interessante lançar a obra no Cine Brasília em duas noites diferentes: na primeira, após a exibição do filme Pelé eterno, do Aníbal Massaíni; na segunda, após o filme JK no exílio, do Charles Cesconetto. Aliás, poderia muito bem ter uma terceira e quarta noites depois da exibição dos filmes O risco – Lucio Costa e a utopia moderna, do Geraldo Motta Filho; e A vida é um sopro, documentário sobre vida e obra do arquiteto Oscar Niemeyer, do Fabiano Maciel.
» Carlos Alberto Ribeiro de Xavier,
Asa Sul


Engolir Sapos

Ao ler o artigo Arte de engolir sapos, publicado ontem no Correio, ocorreu-me uma ideia que me deixou pensativa e preocupada. O autor, André Gustavo, diz que o presidente Jair Bolsonaro teve de aprender a engolir sapos. Espero que, ao fazê-lo, tenha aprendido a cozinhá-los. Se, na China, um morcego malpassado criou tanta confusão no mundo todo, imagina um sapo nas mesmas condições o que não faria por aqui.
» Clara Machado,
Guará


PCC

O chefão do PCC André Rap, líder no tráfico de drogas internacional, foragido havia cinco anos, após muitas buscas, fora preso, mas, com base no art. 316 do Código do Processo Penal, foi solto por Marco Aurélio, ministro do STF. O presidente do STF, Luiz Fux, revogou a soltura. Todavia o meliante, livre, com endereço em Guarujá, bateu asas. Está no Paraguai.
» Humberto Schuwartz Soares,
Vila Velha (ES)
Creches

A matéria sobre o Bolsa Família publicada ontem escancara outra mazela brasileira como demonstra a história de Poliana, que sempre é questionada sobre quem cuidará dos filhos durante o horário de trabalho. Segundo o IBGE, 1/3 das crianças mais pobres está fora de creches por falta de vagas. Além disso, muitas ficam em creches de fundo de quintal organizadas por uma vizinha. Creches servem como niveladores sociais, dando aos pais a oportunidade de se dedicarem ao trabalho sabendo que os filhos estão em boas mãos. Enquanto isso, segundo dados de 2019, o Brasil tem 1.085 obras de creches paradas.
» Marcelo Dias,
Lago Norte


Correios

É imprudente a decisão de quebra do monopólio dos Correios antes da privatização. Será que no futuro haverá interessados em 99 mil funcionários e um rombo de R$ 2,4 bi? O vice-presidente da Adcap, ao alegar que a privatização seria prejudicial aos pequenos municípios, parece sofrer de amnésia no que tange aos prejuízos causados pelas constantes atrasos e greves. Vale lembrar também que melhorias na logística nacional não dependem apenas da privatização. A Fedex opera aeroportos próprios para distribuição de cargas. Talvez abrir um aeroporto no Brasil seja até mais difícil do que privatizar os Correios.
» Rafael Cunha,
Sobradinho


André do Rap

Estamos estarrecidos com a decisão do STF em soltar líder de facção criminosa, mediante habeas corpus. Logicamente, sabemos que, de longa data, esse tipo de batalha judicial vem tornando-se um hábito de Vossas Excelências, na busca de interpretar a legislação de forma que atinja a população. Como dito pelo expedidor do ato de soltura ao reportar-se a atitude tomada pelo atual presidente do STF “uma autofagia que só desacredita o Supremo” e parece estar “dando circo ao público, que quer vísceras”. Como observamos, as capas pretas estão em pé de guerra, aflorando, sem nenhum pudor, a vaidade individual e a necessidade de demonstração de super conhecimento na área jurídica. Pasmem, essas disputas ferrenhas entre os Ministros produzem os frutos saborosos colhidos pelas defesas da bandidagem que, quando da aceitação dos recursos, serão pagos, provavelmente, com dinheiro ilícito oriundo do tráfico de drogas.
» Montesquieu T. Alves,
Lago Norte

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