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Correio Braziliense
postado em 26/10/2020 21:36

Constrangedor

É incrível alguns acontecimentos que surgem ou ocorrem nos bastidores do atual governo do Brasil. O último que tomamos conhecimento é de deixar especialista em fofocas de queixo caído. Pois bem, a mensagem pública do Ministro do Meio Ambiente, na qual consta termo pejorativo ao militar da ativa e membro da Presidência da República é desprezível e rejeitada por qualquer pessoa de bom senso, promovendo, inclusive, ao ofendido situação constrangedora e de difícil esquecimento.
Montesquieu T Alves, Lago Norte


Violência

A pandemia que escancarou desigualdades sociais históricas também tirou das sombras o ambiente de violência que acossa as mulheres brasileiras. O confinamento doméstico indicado como prevenção ao novo coronavírus trouxe como colateral uma escalada de abuso e assédio, agressão e assassinato. Dados alarmantes foram apresentados ao país numa indispensável edição extraordinária do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, que acompanhou o rastro das ocorrências no primeiro semestre, pico do isolamento social. Não são novidades a brutalidade contra meninas, jovens e mulheres e nem a tolerância social que a cerca. O que 2020 trouxe de anormal foram a incidência galopante durante a mais grave crise sanitária em um século, a indignação de setores da sociedade e a indiferença de um governo atracado à necropolítica. Diante desse quadro, se comporta a banalização da morte expressa nos homicídios que, no Brasil, e no encarceramento em massa, que alcançam, sobretudo, jovens negros de áreas periféricas, na criminalização da pobreza, no racismo.Também é necropolítica quando desemprego, insegurança alimentar, habitação precária, escassez de saneamento, atenção à saúde e mobilidade urbana se abatem sobre a metade mais pobre, mais preta, menos escolarizada da população. O governo brasileiro preferiu divulgar canais de denúncia e recomendações gerais de proteção à mulher, em vez de investir em ações concretas. É notório que as iniciativas divulgadas não foram suficientes para combater a violência doméstica. O Estado falhou!
Renato Mendes Prestes, Águas Claras


Vacina

Eu jamais tomaria uma vacina feita nas coxas e a toque de caixa só para faturar como o governador de São Paulo, João Doria, está fazendo. Não importa se de nacionalidade russa, americana, inglesa ou chinesa. Vacina precisa ser eficaz e a eficácia é comprovada pela ciência. O resto é política, irracionalidade em tempos de pandemia e perda de vidas.
Leda Watson, Lago Sul


De casaca e chuteira

Sobre o livro de Silvestre Gorgulho De Casaca e Chuteiras — A era dos grandes dribles na política, cultura e história, vale lembrar que Gilberto Freyre foi o mais brilhante analista do processo de mestiçagem ocorrido no Brasil e ainda em processo de miscigenação. Acontece que o aparelhamento ideológico para criar divisão dos mais diversos segmentos de nossa sociedade foi tão pernicioso que muitos mestiços preferem ser chamados pelo politicamente correto afro-brasileiro em vez de simplesmente cidadãos brasileiros. O conceito de negritude superou o nosso bem-sucedido processo de morenidade. JK conseguiu promover a união geográfica do Brasil e também o reconhecimento e inclusão dos brasileiros de todas as nuances epidérmicas como contribuição na construção de Brasília e de um Brasil mestiçamente feliz. Algo que está sendo destruído pela ideologia do ódio. Muito oportuno este projeto literário que resgata Pelé e JK, que já se mostra um retumbante sucesso.
Roberto Harrop, Recife (PE)


» Silvestre, acabo de ler sua entrevista no CB, coluna da Ana Maria Campos. Lembrei muito da minha infância em Bauru, nos anos 1950, quando encontrava periodicamente com Pelé, Dondinho, além da irmã e do irmão do Pelé. Você destaca talvez o período áureo da literatura brasileira com Fernando Sabino, Mário Palmério e Guimarães Rosa. Durante o período que trabalhei no Instituto Nacional do Livro, convivi muito com imortais e até dei palpites quando Bernardo Elis se candidatou e derrotou JK na eleição para Academia.Também quando o Sérgio Rouanet se candidatou e venceu. Lendo a entrevista — antes de ler o livro — acredito que tem chance de ganhar o Prêmio Jabuti e já tem meio caminho andado para Academia pois o tema que utiliza no livro é essencial para o resgate da cultura brasileira. Abraços!
Emir Suaiden, Lago Sul

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