Sr. Redator

Correio Braziliense

postado em 01/11/2020 22:05

Sean Connery

Nunca mais outra vez
Licença para matar
não para morrer.
Nunca mais o intocável Jim Malone.
Nunca mais o imortal Juan Sanchez Villa Lobos.
Nunca mais o dr. Jones, pai do Indiana Jr.
Nunca mais uma armadilha de MacDougal.
Nunca mais Joe Roberts numa colina.
Nunca mais Bond, James Bond
Sean Connery
1930-2020
Dia da Bruxa. Ano da Praga
» Ludovico Ribondi,
Noroeste

Inesquecíveis

Quem amamos jamais são esquecidos. Lembranças boas e ruins pertencem ao coração. Damos, aos momentos vividos, feições belas e cativantes. Afagos e conversas eternizam existências. Quem surge nas nossas vidas fica para sempre. Nunca faltará um cantinho para eles. A ternura e a alegria dos bons momentos navegam pela alma como jardins floridos. Emocionam o espírito. Nessa linha, a matéria Vivos na memória (1º/11, Revista do Correio, é comovente. Ilustra e relata com perfeição os sentimentos que nutrimos pelos amados que partiram. Fotos e porta-retratos trazem todos eles de volta ao nosso convívio diário. Integram a galeria dos eternos apaixonados por aqueles que Deus levou para perto de si.
» Vicente Limongi Netto

Arroz

Trinta e um de outubro foi o Dia Internacional do Arroz, grão que é a base da alimentação de vários povos pelo mundo. Brasileiros não dispensam o arroz com feijão. Mas, a pandemia varreu esse alimento para a estratosfera dos preços. Quem sabe iremos à Venezuela adquiri-lo? A nova diretora do Banco Mundial declarou que o Brasil precisa melhorar o alcance dos mais carentes aos alimentos, à escola, à saúde. Para isso, é importante a manutenção do Bolsa Família e outros programas de atenção aos brasileiros mais pobres. Querido arroz nosso de cada dia: “Foi eu que mandei um beijo, que é pra matar meu desejo, faz tempo que não te vejo, ai que saudade d’ocê...”
» Thelma B. Oliveira
Asa Norte

Farsas

Como acreditar nos formadores de opinião? São inconstantes e confusos. Eu assisti ao Datena (ninguém me contou, eu ouvi no seu programa de tevê), emocionado, dizendo ter gratidão eterna por Lula, por ter sido o primeiro a lhe telefonar quando se submeteu à delicada cirurgia. Assisti, também, a ele, indignado falar que nunca mais convidaria o presidente para seu programa (entrevistou-o várias vezes) quando um desastrado ministro bolsonarista comentou que a Band queria era grana... Irado, defendeu a honestidade do dono da emissora e que não queria mais papo com o capitão. Recentemente, foi internado e fez questão de divulgar, orgulhoso, que recebeu telefone por melhoras do presidente e família. Nenhuma referência, por questão moral, a Lula que agira igual. Lastimável! Politizar um fato desses é muito triste, mesmo Lula mostrando quem viria a ser. Faltou coragem ou foi vaidade? Para mim, seus arroubos moralistas e fanfarronices são farsescos. Vários outros como o careteiro Brunoso (patético), afilhado do ridículo Sikeira, Ratinho, Marcão também são falaciosos. Rangem os dentes e, de dentro do estúdio (é claro), xingam e ameaçam os marginais presos, dizendo que eles nos amedrontam. Na hora H, garanto que se esvaem sujando os fundilhos.
» Renato Vivacqua,
Asa Norte

Guaraná Jesus

No meu entendimento, não há razão de tanta polêmica em torno de uma brincadeira do senhor Bolsonaro em mencionar a cor rosa do Guaraná Jesus. O que esperar de um estado que nega a dar suporte de segurança ao mandatário do Brasil. Isso é que a imprensa nacional e internacional deveria ter abordado. Vai chegar a ponto em que ninguém vai querer ser mais presidente do Brasil, a não ser que seja surdo, mudo e cego. Vamos ser ridículo, mas não tanto. Por fim, tem tantas outras coisas a serem dissecados em nosso país. Só o senhor presidente e familiares dele são os únicos vilões pelas mazelas que aí estão diante dos olhos de todos os brasileiros com características arrepiantes. Senhores vendedores de sensacionalismo, está na hora de acabar com isso (ridículo jornalismo).
» José Bonifácio,
Cruzeiro

Homoafetivos

Ao defender a união civil de gays, o papa Francisco faltou dizer que, como filhos de Deus, desde que o desejem, merecem a bênção da igreja, aos pés do altar. Afinal, se bem-intencionados, fazem, ou não, parte da família cristã? Seria um grande passo contra a discriminação sexual, faltando, apenas, redimir a mulher, reconhecendo-lhe iguais diretos dos homens.
» Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte

» O papa Francisco tem sido ousado diante de uma igreja impregnada de conservadores. Lembro da cena dele abençoando um casal homoafetivo brasileiro que adotou crianças. Ao contrário de grande parte dos cristãos, ele expressa amor por todas as pessoas, independentemente da orientação sexual. Todos são pessoas que merecem respeito e toda a forma de amar vale a pena. Embora eu não seja católico, tenho grande apreço por esse papa, um ser muito evoluído que, aos poucos, vai quebrando dogmas ultrapassados e incompatíveis com a realidade do nosso tempo. Ele dá lições verdadeiras de amor ao próximo. Em todos os tempos, nunca vi um papa tão generoso e humano quanto ele. Se o antecessor não tinha nenhum carisma e se mostrou leniente diante dos escândalos de pedofilia, papa Francisco é o oposto pelo seu carisma e sabedoria.
» Alfredo Gonzaga,
Jardim Botânico