Inconsequência
Como é que pode? Como é que o supremo mandatário da nossa nação pode proferir palavras tão estapafúrdias e inconsequentes? É simplesmente ridículo falar em pólvora, dirigindo-se aos Estados Unidos. Senhores generais que assessoram o presidente da República, está na hora de falar “por que não te calas”, imitando o que disse o então Rei Juan Carlos ao ditador Hugo Chaves, ou então imitar Miguel Falabela em Sai de Baixo e dizer “cala a boca, Magda”, para ver se Bolsonaro para de falar disparates. E essa de chamar os brasileiros de maricas e que todos vamos morrer um dia, menosprezando quem está se protegendo dessa tragédia que assola o mundo todo? Essas atitudes são dignas de um presidente da República? Sou um oficial reformado da Força Aérea, fiz campanha e votei em Jair Bolsonaro, mas nunca fui e não será agora, com 79 anos de idade, que me tornarei uma “vaca de presépio”, balançando a cabeça e concordando com tudo que ele diz e pratica. Modus in rebus.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Reputação
Acusar sem provas e acusar os outros do que está fazendo tornaram-se comportamento comum, valendo-se do fato de que o autor quase nunca é punido. Isto é diário nesta seção. Alvo principal tem sido o sr. Bolsonaro. Durante a campanha, virou um mantra chamá-lo de racista, homofóbico e misógino; nenhuma prova foi apresentada. A deputada Maria do Rosário fez-lhe a grave acusação de ser estuprador; não provou ter sido por ele estuprada nem que ele tenha estuprado ninguém. Tem sido chamado de iletrado, insensível, ignorante por simples ódio, que só envenena quem o cultiva e terminará por matá-lo(a) e nada prova. Foi acusado de genocida e único responsável pelas mortes na pandemia, embora tenha socorrido 60 milhões de cidadãos com o auxílio emergencial e quem tenha provocado as mortes tenham sido os governadores, que negaram medicamentos ao povo. Foi dito que mata negros e índios; prova zero. Que detesta os pobres, apesar de ter proposto os 13º do Bolsa família, que Rodrigo Maia deixou caducar. É chamado de torturador, porém quem mandou prender pessoas em parques, ruas e praias e torturá-las em espaço público tenham sido os prefeitos. É acusado de querer censurar a imprensa, mas quem a tem censurado é o STF. É acusado de autoritarismo, quando quem quer vacinar autoritariamente sejam o governador João Doria, o deputado Aécio Neves e o STF. O senhor Bolsonaro é o exemplo mais evidente, mas esse assassinato de reputação é feito contra qualquer indivíduo. É preciso que os atingidos recorram aos tribunais a exijam provas ou indenização.
» Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul
Apelo
Olá, vovô Jair. É a Geórgia. Novamente. Perto dos cinco meses. Zangada com você. Pronta para dar-lhe bons puxões de orelhas. Nos banhos de sol, na pracinha, faceira e bela, com a babá, dentro do carrinho, ouça um monte a seu respeito. Palavras duras. Recheadas de cabeludos palavrões. Quando cheguei, vovô, embrulhada como anjo, de um lugar encantado, estrelado e florido, anunciei que vinha para botar ordem no seu cotidiano. Adoçar seu coração. Pedir, ponderei, implorei para você frear a língua. Parar de insultar as pessoas. Amaciar seu gênio explosivo e autoritário. Deixar de ofender quem discordar de você. Em vão. Minha beleza está cansando, vovô. Seu desprezo e palavras amargas contra a vacina foram deploráveis. Não satisfeito em praguejar abissal estupidez, afrontou os brasileiros, chamando-os de maricas. Santo Deus, vovô. Estou corada de vergonha. Seus atos descontrolados e desatinados apequenam o importante e poderoso cargo que você ocupa. Bote na cachola que quem não respeita os outros não merece ser respeitado. Mais amor, vovô, menos rancor. Mais diálogo, menos insultos. Reitero o que pedi a você assim que cheguei: dê bons exemplos. Menos grosseria, vovô. Mais generosidade. Caso contrário, sua longa caminhada até 2022 permanecerá espinhosa. Pesquisas costumam errar. Fique com Deus. Saúde e luz. Te amo, vovô Jair.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Segunda onda
Frente ao caos instalado pela peste chinesa em nosso país, é no mínimo incoerente que ocorra votação nas escolas, local que, até dias atrás, era também definido por governadores, prefeitos, mídia progressista, congressistas e Supremo Tribunal Federal (STF), como sendo local de alto potencial de contaminação pela covid-19, a ponto de suspender as aulas por tempo indeterminado. Fica evidente que a verdadeira motivação por trás da pandemia deveu-se muito mais à oportunidade dos maus políticos de abocanharem os bilhões do Fundo Partidário, em desfavor da saúde do povo brasileiro. É sabido que a Europa vivencia a segunda onda dessa peste chinesa e que, no Brasil, com o resultado das urnas, haverá, certamente, comemorações por dias, em que as regras de distanciamento serão relegadas a segundo plano e as consequências da nova onda da covid-19 poderão se nivelar a um genocídio! Então, a quem responsabilizar pela catástrofe anunciada e quem pagará a conta?
» Amilton Figueiredo,
Asa Sul
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