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Correio Braziliense
postado em 16/11/2020 19:12

O voto

Votar é vida. Rejuvenesce o sorriso. Atrai bons fluidos. Dignifica o cidadão. Enriquece a democracia. O voto é a luz na escuridão. Oxigeniza o coração. O voto é espetáculo sublime. Nesse sentido, é oportuno frisar o trecho do editorial Hoje é dia de mudança (15/11): “Devemos votar em pessoas sérias e comprometidas com os anseios da sociedade”. Ana Dubeux, por sua vez, na mesma edição do Correio Braziiense, no artigo O valor do voto,
enfatiza, alertando: “Daqui a pouco, tem eleições para governadores, congressistas e presidente. A escolha de agora reflete-se no amanhã”. Perfeito. Nessa linha, em 2022, se Deus permitir, com 78 anos, dormirei com o título de eleitor debaixo do travesseiro. Irei votar barbeado. De roupa e sapatos novos. Convencido de que não errarei, novamente.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


Pés de barro

Conta a história que, depois da famosa e dispendiosa vitória de Pirro, ao receber felicitações, o grande conquistador teria respondido: “Uma outra vitória com essa, estarei completamente arruinado”. No suceder de píricas vitórias, sobre economia e pandemia que o vento leva, à medida em que a verdade aflora, o presidente Bolsonaro vai perdendo a moral para governar o Brasil. Esquece que, dependendo das circunstâncias, se a palavra é prata, o silêncio é ouro. Na mentira, a palavra transforma-se no barro dos pés da majestosa estátua do sonho de Nabucodonosor, rei da Babilônia. Uma pedra, a pedra da verdade, despencada do alto arrasta, pelos pés de barro, a majestosa estátua, reduzindo-a a escombros. Bolsonaro tenta construir sua imagem com pés de barro.
» Elizio Nilo Caliman,
Lago Norte


Hamilton

E mais uma vez, ele faz história. Lewis Hamilton, sai da sexta colocação, com dificuldades no acerto pra chuva, vai escalando o pelotão, e conquista a vitória no Istanbul Park, contando com a corrida horrível de Valterri Bottas, e garante o hepta campeonato mundial de pilotos, com três corridas de antecipação. Sem palavras para definir Hamilton, simplesmente fantástico. Melhor, muito melhor de todos os tempos... Lewis Hamilton fez renascer o gosto de assistir novamente à Fórmula 1. Maior atleta britânico da atualidade, merece a honraria! Acabou. Pode gritar... Lewis Hamilton ,campeão mundial de F-1, é uma lenda. Sete vezes Hamilton.
» José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte
Trânsito

Ninguém fala mais nada sobre a crescente insanidade de motoristas bêbados matando ciclistas pelas ruas e avenidas do DF. A exemplo de São Paulo, as mortes de ciclistas no trânsito são causadas principalmente por dois fatores: álcool ao volante e ausência ciclovias. Apesar dos esforços de alguns gestores para aumentar o número de obras viárias, ou melhorar as que existem, ainda falta o Detran dar uma maior contribuição em seus programas de educação no trânsito e aumentar a presença da fiscalização tanto de motoristas quanto dos próprios ciclistas, muitos dos quais, parece, ainda não conhecem a ousadia dos “pilotos” assassinos da capital.
» Ana Lúcia Martins,
Asa Sul


Ame

Ame é uma linda palavra, se significasse apenas um sentimento. Mas esta é uma sigla muito mais próxima de um sofrimento que propriamente de algo relacionado ao amor. Atrofia Muscular Espinhal é o mal que, além de gerar uma condição crítica de vida à menina Kyara Lis, provocou investimentos além do normal para a produção do medicamento, transformando-o no remédio mais caro do mundo. A Zolgensma custa R$ 12 milhões. Por mais que me expliquem, por mais que seja fácil entender, por mais que sejam razoáveis os motivos do laboratório responsável pela produção do fármaco, eu me recuso a aceitar que um preço desse seja cobrado, até mesmo de quem pode pagar. Por que não se propõe um pool de laboratórios para investimentos, produção e distribuição, com ajuda de governos, que poderiam fomentar pesquisa e produção e, consequentemente, forçar a redução do preço. Seres humanos como Kyara merecem mais amor
» Walquíria Ramos,
Park Way


Cinema

Alguém se lembra qual foi a última produção cinematográfica do DF feita aqui mesmo? Pois é. Nem o site, feito sob medida para a pseudoindústria cinematográfica da capital, está funcionando direito. Informa apenas que o polo de cinema da capital, feito para estimular produções locais e atrair grandes estúdios, simplesmente está fechado para reparos. Ah, lá tem mais alguma coisa: informa que o polo de cinema e Vídeo Grande Otelo foi criado em 1991, que tem uma área de 400 hectares e que “foi cenário para atores e diretores brasilienses, estreantes e consagrados, além de artistas de várias partes do país”. Grandiosa mesmo só a produção de “A terceira margem do Rio”, filme de Nelson Pereira dos Santos baseado em obra de mesmo nome do escritor Guimarães Rosa.
» Jorge de Oliveira,
Taquari

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