Subserviência
No governo Bolsonaro, não basta ser servil. É preciso ostentar a subserviência como prova de lealdade. Dias atrás, dois ministros se humilharam em público para agradar o chefe. Encolheram as próprias biografias e avacalharam as pastas que deveriam comandar. Eduardo Pazuello, dublê de paraquedista e ministro da Saúde, recebeu Bolsonaro após ser desautorizado sobre a compra de vacinas. Sem corar, ele reconheceu a falta de autonomia no cargo. “Senhores, é simples assim: um manda e o outro obedece”, explicou. Pasmem, seguiu-se um diálogo constrangedor entre o general da ativa e o capitão reformado. Com certeza esse imbróglio redundará em racha entre o campo ideológico e os militares. A gente tem um carinho”, disse Pazuello. “Opa, tá pintando um clima”, animou-se Bolsonaro. O ministro na ocasião estava com covid-19, mas rompeu o isolamento para gravar com o presidente. Sem máscaras, os dois voltaram a fazer propaganda da cloroquina, contrariando ao que dita a ciência na aplicação no trato da covid-19. Em tempo: Não se dá continência como outrora!
Renato Mendes Prestes, Águas Clara
Eleição
Deixo para analistas e cientistas políticos responderem emocionantes perguntas que permanecerão borbulhando e ocupando espaços no segundo turno das eleições municipais. Muitas delas servirão de avaliações e estudos para o pleito nacional de 2022: Bolsonaro terá bala na agulha, ou pólvora, para alavancar Crivela contra Paes? Lula mostrará a cara para ajudar Boulos? O PSol tornou-se herdeiro político do PT? Por que dois senadores, ainda com mandato de sete anos, disputaram eleições para prefeitos? Um deles, do PT, teve votação medíocre. Porque o candidato de Bolsonaro, em Manaus, teve votação bisonha? O presidente escolheu errado, quem não é do ramo e subestimou políticos tradicionais que acabaram indo para o segundo turno? Bolsonaro não vai fazer mea culpa, por largar na chuva o partido pelo qual elegeu-se, e que saiu chamuscado do pleito municipal? Carluxo, filho de Bolsonaro, bem reeleito, para vereador, no Rio de Janeiro, vai entrar com vontade, na campanha de Crivela? Bolsonaro vai mudar de estratégia política, para se recompor, emocional e politicamente, para encarar o duro pleito de 2022? As urnas responderam às destrambelhadas afirmações de Bolsonaro, sobretudo aquela contra a vacina, que estarreceram os brasileiros?
Vicente Limongi Netto, Lago Norte
» O presidente Jair Bolsonaro saiu vitorioso nessas eleições. Ganhou o título de maior pé-frio eleitoral e ingressou no panteão onde Mick Jagger figura em destaque, na modalidade futebol. O solo onde Bolsonaro e Jagger pisam se transforma rapidamente em permafrost.
Túllio Marco Soares Carvalho, Belo Horizonte (MG)
Covid-19
Estados Unidos, Índia, Brasil e França totalizam 51% de todos os casos de Covid-19 registrados no mundo. Esses quatro países contabilizaram 44,6% dos óbitos de todos os países. As duas ondas da pandemia estão se misturando e os números reportados pelas autoridades de saúde disparam o alarme de máxima atenção e cuidado. A vacinação em massa ajudará a minimizar o estrago que o vírus está causando. As festas de final de ano, que costumam acumular pessoas em pequenos espaços deverão ser canceladas, assim como o Carnaval no Brasil. Seriedade e responsabilidade são as palavras de ordem do momento.
José Costa, Brasília
Diretor de Escola
Ser diretor de escola é uma atribuição de importância imensurável. O professor atribuído dessa responsabilidade, é um profissional que em suas mãos o destino de muitas pessoas. Na atual conjuntura, é muito difícil estar à frente na administração de uma escola, pois as problemas são grandes e as cobranças maiores ainda. Ser diretor de escola é um se dar diuturno. Não há espaço para descansar, ele tem que estar sempre à disposição de todos e de tudo. Nas atribuições diárias, por vezes, é professor regente de classe, disciplinador, conselheiro, agente financeiro, conciliador etc. Considerando o dia consagrado ao diretor de escola, 12 de novembro, não poderia deixar de fazer esta singela homenagem a você, diretor, exaltando sua alta proficiência, cabendo destacar as seguintes qualidades: grande senso de responsabilidade, dedicação ao trabalho pedagógico e administrativo, senso de organização, lhaneza no trato, cooperação e amor em prol da educação de nosso país, que hoje sofre, e muito, com essa desastrosa pandemia da covid-19 que muito prejudica a todos os educandos.
Jeferson Fonseca de Mello, João Pessoa (PB)
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