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Correio Braziliense
postado em 17/11/2020 21:40 / atualizado em 17/11/2020 21:42

Ex-governadores
Dois ex-governadores do DF (CB, 17/11), políticos de longa carreira, tecem críticas contundentes às atuais gestões, nos segmentos da saúde e da educação. Falar de fora é fácil. No entanto, ambos estiveram com o timão dos barcos nas mãos, e não tiveram desempenho minimamente satisfatório. Foram defenestrados da vida pública e, agora, atuam na plateia ruidosa que só critica. Não veem nada de positivo sendo feito, só malfeitos intencionais, acusam os atuais ocupantes dos cargos de verdadeira sabotagem e estelionato eleitoral. Não há pessoas atualmente que tenham condições de mudar esse panorama. Os que as têm, não se aventuram na política. Por isso, transformar a dura e degenerativa realidade cabe a cada indivíduo. Como dizia Gandhi, um único ser humano que se transforma, muda outros mil. Um adágio oriental diz: um grão, dez mil grãos.
Humberto Pellizzaro, Asa Norte


» É impressionante como os nossos políticos, após terem passado por um cargo público relevante e, na maior parte das vezes, tenham se dado mal, não se constrangem em deitar cátedra sobre assuntos que fracassaram quando exerciam o Poder para resolvê-los. Mailson da Nóbrega, à miúde, dá pitacos sobre economia, quando foi o ministro da hiperinflação do governo Sarney. Os dois ex-governadores do DF (CB, 17/11), em longos artigos, dão a solução para dois problemas crônicos: Cristovam Buarque fala sobre o apagão na educação e Rodrigo Rolemberg tem a solução para melhorar a saúde da população. Pergunta que não quer calar: por que esses luminares não resolveram esses problemas quando detinham o poder para isso?
Paulo Molina Prates, Asa Norte


Esperança
Amém, Limongi! É sempre bom seguir você, Elizio e tantos outros no espaço dos neoarticulistas. Parece que a avaliação isenta e produtiva não é bem a praia dos brasileiros. Qualquer manjuba nos faz engolir o anzol. Até nós temos dia de peixe. Erramos e nos enganamos. Na pressa de expulsar os ratos de Hamelin, seguimos, como crianças, o flautista e nem percebemos que estávamos sendo sequestrados. Concedemos o direito de dirigir nossas vidas a um ser despreparado, primário, inconsequente. Em meio a isso, os verde-oliva se deixaram picar pela mosca azul. Resta a esperança de que os acólitos recobrem a dignidade perdida e tenham coragem para dizer em uníssono: “O rei está nu”.
Alice de Carvalho Martins Alves, Núcleo Bandeirante


Reeleição
Nós, servidores públicos do GDF, estamos indignados com esses aumentos absurdos. Abra os seus olhos governador Ibaneis, assim também como os distritais Rodrigo Delmasso, Roberio Negreiro, João Hermeto e Valdelino Barcelos e os demais deputados. Vocês se anteciparam em votar, com urgência, o aumento da alíquota da Previdência dos servidores públicos do GDF com objetivo de ajudar o Ibaneis a encher os cofres do governo dele e não se preocuparam com as dificuldades que essa pandemia tem causado a todos... Fizeram isso justamente faltando dois meses para o fim do ano. Lembrem-se somos 146 mil servidores públicos no DF, mutipliquem por três e verão que, se vocês não derrubaream esse projeto, podem ir dizendo adeus à reeleição desse governo, como também a de vocês
Evanildo Sales Santos, Gama


Meio ambiente
O presidente Jair Bolsonaro, no encontro dos Brics, anuncia que vai, com provas, denunciar os países que compram madeira clandestina do Brasil. Não sei se é uma ameaça, como tantas outras que ele já fez e não tinha provas para embasar a narrativa, ou se é uma confissão da péssima gestão do antiministro do Ambiente, Ricardo Salles. Ora, se há franca exportação de madeira para os países desenvolvidos, há também uma gritante falha na fiscalização ambiental. Mas no momento em que a Amazônia estavam em chamas, o antiministro anunciou a retirada de fiscais e das equipes que lá estavam para combater as queimadas criminosas. Fiscais do Ibama que cumprem a missão de impedir a derrubada de madeiras foram demitidos ou afastados dos seus cargos. O sistema de monitoramento a madeiras comercializadas, existente no Ibama, foi eliminado. E não só isso, mas muitas outras iniciativas contrárias ao meio ambiente foram fartamente noticiadas pela mídia nacional e internacional. A quem o presidente supõe que está enganando com a sua falácia e atitudes que são o avesso da narrativa no que refere às florestas do país?
Mário Alberto Santos, Águas Claras

 

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