Covid-19
Lamentáveis as afirmações do senhor Ibaneis de que o DF está preparado para enfrentar uma segunda onda da covid-19 e que os malefícios da pandemia só não foram maiores em face das intervenções do senhor Bolsonaro. Só pode ser uma piada de mau gosto ou uma chacota com os seus eleitores. Deve viver em outro mundo. As ações do GDF para minimizar os efeitos da pandemia foram desastrosas e serviram apenas para alimentar a quadrilha da corrupção que se instalou na Secretaria de Saúde e que foi toda presa. Alguém, a imprensa ou algum assessor, precisa alertar o senhor governador de que o DF ostenta, salvo engano, o maior índice de morte por milhão de habitante nessa pandemia entre as demais unidades da Federação. Portanto, infelizmente, não há o que comemorar.
Sebastião G. Filho, Taguatinga Norte
Boas energias
Caro Rodrigo Craveiro, li, e apreciei, mais esse artigo da vossa lavra (Ano para lembrar. E esquecer), um alento às vicissitudes crescentes desse período de pandemia, que ainda vai se estender e trazer novas e desagradáveis surpresas. Mas que, ao final, nos mostrará a razão disso tudo, que, nos vossos escritos, nos deixa entrever para o futuro próximo. Continue nessa vertente, a disseminar boas energias.
Humberto Pellizzaro, Asa Norte
Hemofilia
O assunto foi apresentado pela Bayer, em 12/10 (talvez em matéria paga, propaganda, a meu ver nada de errado). Com o título Os desafios de se tratar uma doença ainda sem cura; artigo muito bem argumentado, explicações completas sobre os tratamentos modernos (TERAPIA GÊNICA) etc. Somente no último parágrafo, quase sem destaque, vem a explicação do porquê ainda não tem cura... (sic): “Embora não seja a cura para a hemofilia, pois os descendentes dos pacientes que se utilizarem da terapia gênica, terão as mesmas chances de herdarem a doença, trata-se de uma esperança que pode mudar completamente o tratamento”. Volto a perguntar: por que não tentar convencê-los a não terem filhos?
José Mattos Souza, Lago Sul
Educação
Lendo o artigo do professor e amigo Cristovam Buarque (17/11) — Apagão invisível —, além da admiração e respeito que experimento por ele, apesar de discordarmos politicamente, veio-me uma sensação de plenitude por vários trechos de sua narrativa. Ele refere-se a três escadas para a educação, sendo a primeira tradicional, de cimento, percorrida com esforço por poucos gênios; a segunda, rolante, que conduz com pouco esforço; e a terceira, que rola no sentido contrário ao propósito da subida. E conclui da mesma forma que eu o diria: “A perversa desigualdade só será vencida quando acabar a mais brutal das geografias, da desigualdade educacional, a mãe de todas as desigualdades”. Ao que eu acrescentaria, a mãe de todas as desigualdades sociais e raciais. Fui professora desde os 19 anos no Rio de Janeiro, onde, estreando em uma escola da zona rural do Rio, consegui promover uma turma de 30 alunos repetentes há anos e os segui até a quinta série, final do ensino básico. Isso vem provar que uma professora com boa formação(graças ao Instituto de Educação, excelente, na época), e escolas bem aparelhadas, a educação no Brasil seria de outra qualidade Não é ilusão, é realidade!
Leda Watson, Lago Sul
Lula
O justo pedido da nobre deputada Érika Kokay (PT) — “Devolvam os direitos políticos do Lula!” — poderá ser facilmente atendido. Basta que a nobre e diligente deputada apresente projeto de lei revogando a Lei nº 12.403/2011, que estabelece a prisão após a condenação em segunda instância, sancionada pela presidenta Dilma. Avante, pois.
Joares Antonio Caovilla, Asa Norte
Eleições
Cada vez mais o processo democrático vai se aprimorando. O povo, numa sábia consciência coletiva, vai participando mais; vai opinando de forma altiva, nos bons rumos das políticas públicas, em sua convivência no dia a dia em seus municípios. Há partidos que cresceram mais nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, outros nas Sul e Sudeste e, outros ainda, na região Norte. Ficaram, no entanto, evidentes os desempenhos pífios de algumas siglas partidárias nessa ou naquela região. Aos gestores públicos, ao lado de suas equipes, que tiveram ruim e péssimo desempenhos, as urnas deram o recado. Por outro lado, houve casos da presença da reeleição pelos bons desempenhos. Quem pensar que o povo não entende das boas políticas públicas e dos efeitos dos jogos partidários, pode deslizar feio nessa percepção. Cada pleito eleitoral deixa lições, com novos aprendizados e tal. Que Deus ilumine os eleitos e eleitas e, também, os derrotados. Nem tudo se pode considerar perdido. Afinal, dias virão para que possamos avaliar se teremos pelos caminhos luz ou escuridão. E viva a democracia!
Antônio Carlos Sampaio Machado, Águas Clara
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