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Correio Braziliense
postado em 22/11/2020 21:38

Racismo

Por que tanto racismo?
Não é aceitável a distinção
Preto, branco, pardo, amarelo e indígena
Somos filhos do mesmo Pai, somos todos irmãos

Por que esse olhar de desprezo?
Por que essa ausência de afeição?
Ame o teu próximo como a ti mesmo
O Pai fez esta recomendação

Unamo-nos todos
Vivamos em harmonia
Por que esse furor?
Se somos todos da mesma família
» Jeovah Ferreira,
Taquari


» Qual de nossas tragédias nos entristece e nos apavora mais: Mariana seguida de Brumadinho? Os mais de 160 mil óbitos por uma gripezinha? Queimar um índio em um 19 de abril? Ou o barbarismo macabro contra um negro no Dia da Consciência Negra?
» Mauro Evangelista,
Asa Norte


» Dizem que os Estados Unidos estão ficando iguais ao Brasil em termos de violência urbana, racismo e atos antidemocráticos. Pode ser. Só acho que, em um quesito, somos imbatíveis: temos um governo que apoia a violência urbana, o racismo e os atos antidemocráticos.
» Ricardo Mesquita,
Jardim Botânico


» Se o gaúcho Alberto fosse morto, por espancamento e asfixia, em qualquer outro dia, não fosse à véspera do Dia Nacional da Consciência Negra, não haveria a repercussão que está ocorrendo. Seria o assassinato de mais um negro e ponto final. Os assassinos se perderam, movidos por um ódio irracional, e erraram o dia, horário e local para matar mais um negro. Foram açodados e deram espaço até para que a atrocidade fosse filmada — a película macabra, um troféu para os neonazistas de plantão. Mas os assassinatos de negros ocorrem todos os dias, muitos pela mão armada do Estado. Os que não morrem é porque sobreviveram à tortura, cenas comuns no noticiário televisivo. Os fatos tornam inverídicas as declarações de que não há racismo no Brasil. Está na hora de parar com tanta falsidade e encarar a desgraça de frente, “como macho”, não como “maricas”, como “frouxos”.
» Olívia Torres de Oliveira,
Águas Claras


Corporativismo

Tenho notado que os brasileiros não se apercebem de um comportamento nefasto, que, insidioso, infiltra-se na nossa sociedade: o corporativismo deslavado, infiltrado, pisoteando os conceitos morais. Os políticos blindam-se mutuamente expelindo leis em beneficio próprio. Profissionais de maior prestígio social são solidários até as entranhas com os colegas deploráveis. Médicos deformam pacientes, manipulam licitações e assediam pacientes. Engenheiros projetam pontes, prédios e viadutos que desabam como castelos de areia. Advogados chicaneiros ou ligados a marginais, pululam por aí. O que acontece? Nada! A não ser quando raramente provoca comoção. Os conselhos e corregedorias são inoperantes. Se alguém se encoraja e denuncia, prometem investigação rigorosa e enfiam os processos na gaveta durante anos e acaba numa advertência sigilosa. Ou seja, um pito oculto. Com agentes da lei é parecido, excluindo os vocacionados. Existe uma parcela que vibra quando atira e mata um inocente ou chuta a cabeça de um morador de rua. É claro que os dignos existem (em extinção) se não reagirmos a esse desmantelo moral.
» Renato Vivacqua,
Asa Norte


Covid-19 no futebol

Times de futebol brasileiros da série A vêm se contaminando com o novo coronavírus a cada encontro para treinos, reuniões e etapas de negociações comerciais — coletivas ou individuais — sem lógica. Epidemiologistas e microbiologistas foram convocados a prestarem, desde o início, assistência técnica aos governos federal e estaduais para os alertas. Hoje se vê, mais racionais e óbvios, como forma de combater um vírus novo, rápido, excêntrico e que, desde o começo, pulou etapas para iniciar sua circulação comunitária. Enquanto as verdades científicas iam surgindo, empresários, governadores, prefeitos e dirigentes de futebol apressaram-se em se articular para um outro enfrentamento, contra a razão. O Palmeiras lidera o ranking, com 19 atletas contaminados, mas o Flamengo já foi campeão na modalidade, com todos os atletas mais boa parte da diretoria espalhando o vírus para tudo que é lado, inclusive, para a própria família.
» José Paulo Dias,
Lago Norte

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