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Correio Braziliense
postado em 28/11/2020 22:47

Chicana

Você sabe o que é um garantista? É muito provável que tenha ouvido falar, pois a Justiça, as leis e o Código Penal passaram a ser conversa de botequim no Brasil desde que a Operação Lava-Jato começou a incomodar a sério um tipo de gente que jamais tinha sido incomodada. Existe naturalmente, muita gente que tem uma argumentação honesta, inteligente e sensata em favor do direito de defesa, uma garantia essencial para proteger o cidadão de injustiça e das violências da autoridade pública. O problema não está aí! O problema começa quando essas garantias da lei passam a ser usadas como incentivo ao crime. O mandamento supremo dos garantistas determina que é indispensável fazer a “defesa absoluta da lei”. Não importa quais venham a ser as consequências de sua aplicação, o que está escrito tem de ser obedecido. Mas quem realmente ameaça a lei, em primeiro lugar, é o crime, e não quem quer punir o criminoso. Quando a lei, na realidade prática, existe para proteger o crime, pois foi escrita com esse objetivo, defender a lei passa a defender o criminoso. Vem daí, e de nenhum outro lugar, a quantidade abusiva de recursos em favor do acusado, a litigância de má-fé e a elevação da chicana, ou seja, da sacanagem aberta, ao nível de advocacia. Garantista em guerra contra a Lava-Jato, em português claro, é quem joga esse jogo. Seus anjos preferidos são os tribunais superiores. Com meus respeitos, o mais valioso deles é a banda podre do Supremo Tribunal Federal (STF).
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Reeleição

Estive tentando chegar a um acordo comigo mesmo, que se acontecer do Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional (?) o parágrafo 4º, art. 57 da Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, e os atuais presidentes da Câmara e do Senado se candidatarem a reeleição, qual dos poderes as Forças Armadas poderão fechar, por contrariarem dispositivos constitucionais: o Judiciário, o Legislativo ou ambos?
» Cauby Pinheiro Junior,
Águas Claras


Alimentos

Ah, doeu, como doeu. Eu estava torcendo pelo tio Genaro, que apesar da idade avançada, pois já conta com mais de 90, demonstrando um patriotismo invejável, resolveu, como é de conhecimento de muitos brasileiros, preparar a sua obsoleta espingarda cartucheira, para apresentar-se como voluntário para combater em defesa da floresta amazônica, caso haja interferência de Biden. O ancião estava treinando física e taticamente todos os dias no quintal de sua casa, buscando não pagar vexame caso fosse convocado. Ele estava indo muito bem, mas eis que de repente, a tia Rita, sua esposa, faz parar tudo. O sonho de tio Genaro foi interrompido. Procurei saber de minha tia o motivo da interrupção. Aceitei a sua justificativa. Ela disse-me que o tio Genaro, por fazer muito exercício, está comendo muito e, do jeito que estão os preços dos alimentos, ela precisa diminuir o tamanho do prato dele. Ah! Ele estava indo tão bem! Como a alimentação é importante.
» Jeovah Ferreira,
Taquari


Racismo

Paris, a Cidade Luz, perde seu brilho. Lá, como no Brasil, os negros também são vítimas da truculência policial. O presidente da França, Emmanuel Macron, publicou mensagem em que reconhece brutalidade dos quatro policiais que espancaram um produtor musical na porta do estúdio. Macron não negou que a violência foi uma manifestação explícita de racismo. Os franceses manifestaram repulsa ao racismo. Provavelmente, o episódio não será atribuído às desigualdades. O governo francês reconhecerá que o racismo existe. Não tentará criar uma maquiagem negacionista. Deverá enfrentar o episódio e buscar uma solução para conter a violência por motivação étnica. Já no Brasil...
» Gilberto Borba,
Sudoeste


Cooperativismo

O Anuário do Cooperativismo Brasileiro, 2019, do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), mostra a situação do cooperativismo brasileiro de forma objetiva e ampla. A objetividade parte do destaque feito do seu crescimento, a partir de 2010, chegando a 6.828 cooperativas, em 2018. Embora sente-se falta de maior prioridade nacional, dos setores público e privado, ao movimento cooperativo nacional, face a sua grande validade social e econômica. Também há que se destacar o seu valor, face ao número de cooperados existentes,14.600 milhões, em 2018, conforme o Anuário de 2019. Outra força do cooperativismo nacional, que tende a aumentar, como assim queremos, é o seu número de empregados, em todos os gêneros do cooperativismo, sempre crescente, desde 2010, e chegando a 425,3 milhões, em 2018. Além de mostrar a situação do cooperativismo brasileiro de forma clara, o Sistema OCB faz um balanço dos tipos de cooperativas e seus conteúdos com: a) evolução do número de cooperativas; b) evolução do número de cooperados; c) evolução do número de empregados. Sinteticamente, achamos que o cooperativismo brasileiro precisa de reconhecimento pelos seguintes resultados: ajuda na desconcentração de renda; educação da população em cooperativismo; crescimento da população produtora; presença substancial e crescente na economia brasileira.
» José de Jesus Moraes Rêgo,
Asa Norte

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