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Correio Braziliense
postado em 30/11/2020 21:46

Eleições
Tudo indica que o Brasil está caindo na real e vendo o quanto não é bom para ninguém uma divisão tão gritante como a que dominou o país nos últimos dois anos. Temos problemas demais para serem resolvidos. O momento requer união, bom senso, visão do todo, tudo o que faltou desde 2018, quando Jair Bolsonaro saiu vitorioso das urnas em 2018. É compreensível que os eleitores, naquele período, quisessem dar um basta à política tradicional, mas o tempo mostrou que não é radicalizando que as coisas se resolverão. Pelo contrário. O diálogo é a porta para que possamos superar todas as mazelas. As eleições de 2022 ainda estão distantes, mas que o aprendizado revelado nas disputas municipais prevaleça até lá.
Otávio Luiz, Lago Norte


PT
Grande derrotado nas urnas, o Partido dos Trabalhadores (PT) está pagando o preço da soberba, por não ter admitido que errou e que precisa se renovar. O tempo de Lula dar cartas no partido já passou. Se realmente quiser sobreviver, o PT terá de se abrir e buscar alianças com outros partidos de esquerda, sem exigir o protagonismo. O sentimento anti-PT continua presente, tanto que, nas duas capitais em que o partido foi para o segundo turno, perdeu feio. O ranço que domina o PT só serve para o presidente Jair Bolsonaro estimular a polarização. Ele estimula os radicais a se manterem engajados em ataques à trupe de Lula.
Mariana Ferreira, Ceilândia


Inflação
Quem vai ao supermercado sai de lá assustado com a carestia. A cada semana, estou gastando mais e comprando menos. Tudo anda pela hora da morte. Os preços subiram de uma forma desmedida. Fico, porém, me perguntando onde está o governo? O que o presidente Jair Bolsonaro tem feito para ajudar a população mais pobre, que já está tirando itens básicos do cardápio? Em vez de trabalhar para minimizar os estragos que a inflação vem fazendo no orçamento das famílias, ele fica falando uma série de bobagens, como dizer que o sistema das urnas eletrônicas permite fraudes. Como não faz nada pelo povo, Bolsonaro fica tentando criar fatos. Mas a população está atenta. Não cai mais nas lorotas dele.
Luiz Gallo, Asa Sul


Natal
Este Natal não será fácil para ninguém. Não bastasse a segunda onda da pandemia do novo coronavírus estar chegando com tudo, muitas famílias se ressentem do desemprego altíssimo. Basta uma saída às ruas para constatar o quanto a pobreza aumentou. Nunca vi, em Brasília, tanta gente pedindo ajuda. Alguns vão dizer que isso é comum nos finais de ano. Sim, sempre vimos pedintes durante o Natal. Mas a proporção deste ano é muito maior. Tenho amigos que atuam em instituições de caridade que asseguram que nunca viram um quadro tão dramático. A pandemia escancarou a miséria que sempre habitou o país, mas que muita gente fingia que não via. Se puderem, exerçam a caridade. Ajudar ao próximo é o maior presente que todos podem dar a si mesmos neste período tão estranho que estamos vivendo.
Eliana Cintra, Asa Norte

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