Empreendedor
Ler e, depois, assistir (em vídeo) à biografia de William Colgate, garoto humilde da zona rural americana que passou a ser um grande empresário em Nova York, nos inebria. O foco nessa leitura foi algo misterioso e divino. Colgate, simplesmente, saiu de auxiliar de serviços numa fábrica de sabão e, com muita dedicação e trabalho, tornou-se sócio do proprietário. Com a morte deste, recebeu, legalmente, a posse da mini-indústria. Diante do crescimento dos negócios, Colgate encomendou numa gráfica cartazes pequenos, depois, ampliados, sendo, hoje, o arquiteto mundial do outdoor. Tendo recebido uma profecia de um amigo de família, em trajeto a pé, chorando muito no percurso pelas florestas, sofria porque não queria morar em uma cidade grande. Tinha apenas 16 anos. Ao pegar o primeiro ônibus, com o destino desenhado, implorava por seu pai. Mas Colgate cresceu muito, ficou milionário, bilionário, mas sempre mostrando sua gratidão a Deus. Tanto que retirava boa parte do lucro de sua empresa e colaborava com as obras sociais/cristãs de evangelização de igrejas dos Estados Unidos e de outros países. Hoje, a marca mundial da Colgate, com muitos produtos e serviços, vale mais que as marcas do Banco do Brasil e da Petrobras somadas.
Antônio Carlos S. Machado, Águas Claras
Racismo
O racismo, em razão da cor, tem duas vertentes: o institucional ou discriminatório (proibição aos negros de acessarem serviços básicos) e o preconceituoso ou estrutural (o negro não é proibido, mas o preconceito cria dificuldade para integrá-lo à sociedade). Tal como no Brasil, no mundo inteiro, o preconceito é recorrente. Há preconceito contra asiáticos, africanos, árabes e judeus. O preconceito advém das diferentes manifestações da raça (cultural, religioso e modo de conviver). Até as pessoas gordas, as feias e as deficientes sofrem preconceitos. É inerente ao ser humano. O grave é o racismo discriminatório, que existia nos Estados Unidos, em que pessoas negras eram privadas de seus direitos. O racismo discriminatório foi derrubado, tanto que, no Brasil, virou crime inafiançável e imprescritível, mediante a Lei nº 7.716/89. Mas o preconceito continuou latente da sociedade. Ou seja, o negro não é mais discriminado, mas tem de ultrapassar a barreira do preconceito (conceito antecipado) se quiser vencer. São poucos os negros que, a despeito do preconceito, adquiriram visibilidade, como Maju Coutinho (Globo), Cynthia Martins (Band), Karine Dias (Fox), Luciana Barreto (CNN) e Salcy Lima (Record), Joaquim Barbosa (ex-STF), Benedito Gonçalves ( STJ), Carlos Alberto Reis de Paula (TST), Karen Luise Vilanova Batista de Souza (juíza gaúcha), André Nicolitt (juiz de São Gonçalo), Fábio Francisco Esteves (juiz do DF), Ricardo Viana (delegado do DF) e tantos outros. É claro que não existe racismo no Brasil. Existe, sim, muito preconceito racial. Se existisse o racismo discriminatório, as pessoas acima relatadas jamais alcançariam tais cargos, pois estavam reservados para brancos.
Rubens Martins, Lago Norte
Negócios
No artigo Um novo tempo para os pequenos negócios (07/12), o articulista, representante de entidade de classe, comenta teorias e números acerca dos microempreendedores e a atuação da sua confederação. Em termos práticos, objetivos e imediatos, diante da situação calamitosa do setor, rogo-lhe que envide esforços, pelo menos aqui no Distrito Federal, para reverter a ameaça do governo local de, a partir de janeiro próximo, cancelar o programa gratuito de emissão de nota fiscal eletrônica avulsa e obrigar a todos a adquirir certificado digital, entre outras complicações. O governador do DF precisa entender a situação crítica que se vive. Não é momento de dificultar mais ainda a vida de quem se encontra apenas no primeiro limiar da formalidade empresarial, sem condições físicas, econômicas, de conhecimento e de suporte de informática para sofrer essas modificações. Lembra-se que os MEIs sequer têm contabilista para lhes ajudar.
Humberto Pellizzaro, Asa Norte
Supremo
Domingo, 6 de dezembro, foi um dia marcante e vitorioso para o povo brasileiro. Seis Ministros: Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luis Roberto Barroso, Edson Fachin e, principalmente, o presidente de nossa casa mais alta da Justiça, ministro Luiz Fux, não deixaram nossa Constituição cidadã ser rasgada e jogada na vala rasa, ao impedir as reeleições de David Alcolumbe e Rodrigo Maia no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, respectivamente. Os cinco ministros que votaram a favor desse verdadeiro escárnio entraram para a história tenebrosa do negativismo brasileiro. Hoje, me sinto um brasileiro com muito orgulho vendo que nem tudo está perdido. O nosso sofrido e sugado Brasil recebeu o presente natalino antecipado nesse inesquecível domingo. A nossa nação está cheia de felicidades. Parabenizo a todos os votantes que mostraram ser verdadeiros guardiões da nossa Carta Magna.
Saulo Siqueira, Asa Norte
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