Não há mais dúvida. Com dimensão globalizada e rondando quase todas as famílias, o desemprego e a pandemia causada pela covid-19 transformaram-se nos maiores problemas da humanidade, e nada indica que tal situação se modificará nos próximos anos. Ao contrário, todos os sinais apontam para o acelerado declínio do emprego formal, com o enfraquecimento da tradicional relação patrão-funcionário que, no Brasil, tem o agravante de ser engessada por uma obsoleta legislação trabalhista, onerada por pesadíssimos encargos e enredada numa densa teia de burocracia.
Some-se a isso a baixa qualificação profissional média da mão de obra e tem-se o caldo de cultura propício para alimentar dois problemas do mercado de trabalho que vem se agravando: a alta incidência da informalidade e a igualmente elevada taxa de desocupação jovem, que condena perto da metade da população juvenil a buscar a sobrevivência fora da escola e do emprego. Em relação à pandemia da covid-19, a ciência está procurando as vacinas para atacá-la.
Após quase três décadas de desenvolvimento em marcha lenta e muito aquém dos picos alcançados pelas outras nações emergentes de potencial equivalente, nada indica que o mundo do trabalho deixe de marchar para um cenário mais moderno e flexível, marcado por uma diversidade nas modalidades da relação capital-trabalho, que atenda às novas aspirações de ambas as partes e propicie uma sintonia fina com os avanços da tecnologia da informação e da comunicação.
Nessa nova era que se desenha, qual será o futuro dos jovens sem a tal carteira assinada? Como todo cenário em mutação, o melhor é não lamentar o leite derramado, mas voltar o olhar para a realidade que surge e se fortalece com a ascensão de novas modalidades de relação dentro do mercado — um processo que vem ampliando as oportunidades de trabalho e renda para aqueles que se dispõem a enfrentar o desafio de se autoempresariar. Esse conceito, que teve origem em avançados centros de pensamento e, hoje, expande-se no ambiente corporativo é esmiuçado e traduzido em seis etapas práticas pelo Professor José Augusto Minarelli em seu livro Inteligência Mercadológica, que foi eleito e assumirá a Presidência do Conselho Administrativo do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee).
Dirigido a profissionais liberais ou não, que buscam novos rumos na carreira, o livro é um precioso guia para os jovens estudantes, ao mostrar que, daqui para frente, será preciso desenvolver inteligência para descobrir vocações, treiná-las e torná-las atraentes para o mercado de trabalho.
Só poderá aproveitar a fartura de novas oportunidades o profissional que se preparou para atuar com qualidade e desenvolveu sua capacidade empreendedora, dotando-se de diferenciais de competência para enfrentar a acirrada concorrência no mundo do trabalho que está configurado. O estágio é um eficiente ponto de partida para a construção do profissional dos novos tempos e já comprovou que será um forte estímulo ao desenvolvimento do espírito empreendedor.
Talento em lapidação, o jovem terá sua capacidade aprimorada se contar com o apoio de um agente de integração sério, experiente e atento às tendências do mercado. É o caso do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee), reconhecido por estudantes e executivos como referência quando o assunto é estágio/aprendizagem, dadas a modernidade de seu sistema operacional, sua capilaridade nacional e o empenho com que se dedica a seu papel de ponte entre os mundos do saber e do fazer, há 56 anos. A título de ilustração, basta lembrar que, ao identificar os novos ventos que começam a soprar no mercado de trabalho, o Ciee, mesmo sem ser escola, possui uma grade de cursos voltados ao desenvolvimento pessoal e profissional, nas modalidades presencial e à distância. Assim, ensina o jovem a aprender, valorizando a educação continuada e o autodidatismo — bases inequívocas de qualificação para atuar na “era do empreendedorismo”. O Ciee terá pela frente o desafio de enfrentar a crise sem prejudicar o futuro de milhões de jovens estudantes em busca de apoio para empreenderem, com sucesso, a difícil travessia do mundo acadêmico para o mercado de trabalho.
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