Eternos buracos
Quanto mais chove, mais surgem buracos em Ceilândia. Passa ano atrás de ano e o GDF não consegue tapar os buracos, que se multiplicam a cada temporada de chuva. Também passa governo e os buracos ressurgem como num passe de mágica. Na verdade, parece não haver interesse dos governantes de resolver de uma vez só esse eterno problema. É como se todos os governantes tapassem os olhos para não ver os buracos, inclusive o atual ocupante do Buriti.
José Mário Moraes,
Ceilândia
Desesperança
É desalentador ler que procuradores e promotores do Distrito Federal, numa ação negativa de corporativismo, manifestam apoio a uma deputada da extrema direita, cotada para assumir a Comissão de Constituição de Justiça da Câmara. Sinal de descompromisso com a democracia, a Constituição, as instituições republicanas, e de alinhamento com os retrocessos dos direitos conquistados pela sociedade. Causa-nos vergonha e reduz o índice de confiança com relação aqueles que, supostamente, assumiram um cargo tão importante para defender os cidadãos e usar os instrumentos legais previstos na Constituição contra as desigualdades, os preconceitos e todas as formas de violência. São cidadãos vítimas da má distribuição da riqueza nacional, que vivem às margens dos serviços de saúde, educação, segurança e tantos outros, que deveriam ser oferecidos pelo Estado. A pandemia, negada por pessoas como a deputada extremista, mostrou a cruel face do Estado brasileiro, principalmente o desprezo pelos mais humildes.
» Afrânio Mendonça,
Núcleo Bandeirante
Latas-velhas
Até quando, nós, que não moramos no Plano Piloto vamos ser punidos por não ter carro? É punição usar o transporte coletivo do Distrito Federal. Não é sensação, mas uma triste realidade. Os ônibus são latas-velhas com motor e pneus, que tremem e fazem um barulho infernal. Quando o trajeto é curto, conseguimos escapar rapidamente da agonia. Mas, pessoas, como eu, que fazem um longo trajeto, depois de um dia de muito trabalho, é um sofrimento muito grande. E saber que no dia seguinte a tortura será a mesma. Não temo um governo preocupado com o conforto dos passageiros, do trabalhador, do cidadão comum. Investem em alargar pistas para que mais carros possam transitar, mas não em melhorar o transporte público, um dos fatores essenciais para a qualidade de vida de quem, como qualquer outro cidadão, recolhe altos impostos, mas não tem retorno pelo seu sacrifício. É hora de o governo ser mais justo e decente com os trabalhadores.
» Eduardo Pereira,
Ceilândia
Negacionismo
Segundo noticiado no Correio (2/2), o presidente do STF, Luiz Fux, abriu o ano judiciário com críticas ao negacionismo. Na verdade, negacionismo é o Legislativo ter 52 e o Judiciário 70 dias de férias, contados os recessos. É o Congresso parado há 6 meses, deixando para trás matérias importantíssimas para a retomada do crescimento como: orçamento para 2021, reformas tributária e administrativa, marcos regulatórios de gás natural, cabotagem, setor elétrico, várias medidas provisórias e outros assuntos de interesse imediato. São as mordomias escandalosas do Judiciário e do Legislativo, incluindo lagostas e vinhos sofisticados, vedadas ao trabalhador comum. “Se não tem pão, que comam brioches”, frase erroneamente atribuída à rainha Maria Antonieta, vem a calhar para a situação atual do país. Os brioches continuam a ser servidos apenas para os privilegiados aristocratas alojados em seus castelos de cristal, sobrando para os demais trabalhadores apenas férias de 30 dias e o pão nosso de cada dia e, em muitos casos, o pão que o diabo amassou.
» Marcus A. Minervino,
Lago Sul
» Saiu, publicado nos sites de jornais e redes virtuais, notícia de casos de contaminação de professores e alunos nas últimas duas semanas após o início das aulas nos colégios de elite particulares de São Paulo e Campinas. O sindicato de funcionários e professores das escolas particulares públicas de São Paulo estão exigindo das autoridades públicas estaduais, municipais e de saúde pública a imediata suspensão das aulas presenciais, enquanto a doença não estiver controlada. Enquanto esses fatos acontecem, pergunto por que alguns síndicos de prédios, sejam residenciais, sejam comerciais, realizam as assembleias de reunião de condomínios de forma presencial? Não poderiam ser feitas no modo virtual? A segurança de milhares de vidas estão em jogo!
» Simão Szklarowsky,
Asa Sul
Árvores perigosas
É um crime o que o GDF e a Novacap estão prestes a cometer no Lago Norte. Ali entre o colégio COC, na QL 11/13, e as quadras da QI e QL 11, tem uma série de árvores altíssimas que já superaram a fiação de luz e ameaçam cair na pista. São mangueiras, pinheiros e outras árvores imensas, gigantes mesmo, que podem cair nos nosso carros. Em algumas delas, por exemplo, galhos podres estão pendurados e com o risco de cair no chão. Por favor, tomem providências.
» Paulo José,
Lago Norte
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