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Correio Braziliense
postado em 25/02/2021 22:15

Impunidade

Muitos criticam a PEC da Impunidade, gestada em tempo recorde pela Câmara dos Deputados. Mas o que poderíamos esperar do Centrão, que hoje comanda o país? O Centrão, um conglomerado de deputados de vida pregressa extremamente ruidosa pelo martelo do Judiciário, só tem um compromisso com o país: produzir o caos para obter mais lucro. A maioria, com raríssimas exceções, deve explicações à Justiça por atos de corrupção. A PEC da Impunidade não é apenas uma resposta ao Supremo Tribunal Federal, que enviou para a cadeia o extremista reacionário deputado Daniel Silveira, mas, principalmente, objetiva criar uma blindagem antecipada pelo que pretendem fazer contra o país e a sociedade. Hoje, e não há mais dúvida, a Câmara volta seus esforços à garantia da impunidade aos criminosos, à proteção dos corruptos, dos belicosos vândalos da democracia e do Estado de direito.
» Emiliano Gonzaga Lopez,
Vicente Pires

» É tudo de que o Brasil não precisa. Num momento como este, com as séries rde estrições e consequências impostas à população pela pandemia do coronavírus, a Câmara Legislativa Federal, com pautas importantes e urgentes para reorganizar a nação e amenizar o suplício da população, principalmente dos menos favorecidos pela sorte, seus pares, estão aí, em árdua batalha sobre o assunto: PEC Daniel Silveira. É a emenda cujo pretexto é a de aumentar a imunidade dos parlamentares e que, com certeza, favorecerá, e muito, a impunidade. É esperar para ver.
» Vilmar Oliva de Salles,
Taguatinga

» A simples proposição dessa PEC aviltante, que acoberta até os crimes de assassinatos em que se envolvam os parlamentares, aproxima, cada vez mais, entre outros fatos, o Brasil da Venezuela. Falando nisso, depois da decisão recente do STJ no Rio, com as suas consequências, sobre as rachadinhas do 01, será possível continuar dizendo que “o’crime não compensa”.?
» Lauro A. C. Pinheiro,
Asa Sul

» Nunca, na minha vida, observamos tanto descaramento de políticos em busca de total impunidade, com a apresentação de PEC que pretende alterar a Constituição Federal. Na verdade, essa cambada de sugadores dos cofres públicos deseja fazer as maiores barbaridades e nunca ser punida. Em suma, estamos diante da inversão de valores, aliás esses procedimentos vêm ocorrendo, como foi no caso da Lava-Jato, em que o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores respondem, na Justiça, como se fossem criminosos. Que país é este?

» Montesquieu T Alves,
Lago Norte
Vacinas

Manda a lógica que deveriam ser vacinadas em primeiro lugar as pessoas que mais estão morrendo; assim, o objetivo da vacinação seria obtido mais rapidamente. No Brasil, 175 mil das 250 mil pessoas mortas eram idosas. Mas o preconceito contra os velhos leva à adoção de um estranho critério burocrático.
» Joaquim Antunes de Carvalho,
Asa Norte


Estatais

Quem disse que as ações de estatais federais,ou não, estão isentas de quedas acentuadas na B3 ou outras bolsas de valores do mundo? As ‘intervenções’, ou melhor, as recomendações técnicas (rumo às melhorias de preços ou de tarifas) partem do acionista majoritário — o governo federal. Cabem, portanto, às respectivas diretorias elaborar estudos de viabilidades e implementar o melhor plano ao bem dos acionistas, da vitalidade da empresa, tendo a preocupação em levar bons resultados, também aos acionistas minoritários e a todos. Se a política de distribuição de preços for boa e viável, em um tempo razoável as ações voltarão a ser rentáveis e, na história, continuarão a marcar ótimas presenças em resultados sociais e econômicos nos mercados financeiros nacional e internacional. Há alarmes, por aí, como se o Poder Executivo estivesse fraquejando, ou a Petrobras caindo no abismo... Nada disso. Ora, ora... Empresas como esta, o BB e outras estatais de economias mistas (fortes) são, assim, testadas e aprovadas nos melhores testes de sustentabilidade sociais e econômicos no Brasil e no mundo.
» Antônio Carlos Sampaio Machado,
Águas Claras


Memória

As pessoas pensam ser de grande mérito raciocinar como computadores, de modo frio e desumano. Decorar números e metodologias racionais e digitais. Grande engano. A memória humana é analógica. Quanto maior o número de conexões neurais, melhor a memória. O presente é resultado dos acontecimentos passados e determina o destino da pessoa. Portanto, ter boa memória está ligado ao discernimento. Quanto mais ocuparmos nosso tempo em aprender tecnologias, embora tenha utilidade limitada, tornamo-nos mais insensíveis, perdendo a memória dos acontecimentos, repetindo infindavelmente os mesmos erros. Ficamos a nos mover em círculos, a chamada roda de sansara, do budismo. A vida é maravilhosa pela sua transitoriedade, imprevisibilidade e contraditoriedade. É a surpresa do óbvio revelado, como nos haikais japoneses. Não queiramos modificar nossas origens.

» Humberto Pellizzaro,
Asa Norte

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