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Correio Braziliense
postado em 04/03/2021 22:11

Mulheres

Mulheres guerreiras, vocês trazem a beleza e a luz aos dias mais difíceis, dividindo-se em várias com tamanha sensibilidade e força em seus afazeres. São mulheres que ganham o mundo com coragem, trazendo em seus olhares paixões. São mulheres que lutam pelos seus ideais e que dão suas vidas por suas famílias. São mulheres que amam incondicionalmente, que se arrumam, se perfumam e que vencem o cansaço, que choram, mas também são sorridentes e sonhadoras. Para nós, vocês são mulheres, beleza única, vivas, cheias de mistérios e encantos. Serão lembradas, admiradas e amadas todos os dias por nós, os homens, esposos, filhos, namorados, chefes e colegas de trabalho. Obrigado por vocês existirem. Mulheres guerreiras, nós, homens, queremos estar ao lado de vocês durante as batalhas da vida e, juntos, alcançarmos sucessos e vitórias, e escrever no livro da vida as nossas histórias. O verdadeiro artista é o homem que ama e respeita a sua mulher, ele terá sempre ao seu lado uma valiosíssima obra de arte.
» Evanildo Sales,
Gama


Tributos

Nosso sistema tributário é um dos mais disfuncionais do planeta. Para o Banco Mundial, o Brasil é o campeão de gasto de tempo para cumprir obrigações tributárias, em 1.958 horas anuais. Na Bolívia, a segunda colocada, são 1.025 horas. Ações judiciais e administrativas que envolvem tributos atingem R$ 4 trilhões. Isso acarreta custos com advogados e audiências, revelando, ao mesmo tempo, a excessiva complexidade do sistema e a decorrente insegurança jurídica. A complexidade piorou com a Constituição de 1988. Estados e municípios ganharam autonomia para fixar regras próprias, o que contribuiu para a desordem. O ICMS muda 70 vezes por semana em todo o país. A bagunça se concentra na tributação do consumo. São três incidências federais (IPI, PIS e Cofins), uma estadual (ICMS) e uma municipal (ISS). O ICMS, cobrado na origem, permite seu uso para atrair investimentos pelos estados, gerando a “guerra fiscal”. Projetos se localizam em função do benefício tributário, e não do melhor uso dos recursos. Centros de distribuição são construídos com base em incentivos fiscais, e não na logística. As decorrentes distorções alocativas resultam em ineficiências e conspiram contra o potencial de crescimento da economia, dado seu efeito negativo na produtividade. O projeto de reforma tributária do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), sob exame na Câmara (PEC 45), prevê que as cinco incidências serão substituídas por apenas uma: o imposto sobre operações com bens e serviços (IBS), que é o modelo adotado por quase 170 países, incluindo todos os da União Europeia. Afinal, a reforma tributária sai ou continuará o discurso enganoso e velhaco que vem sendo proferido há duas décadas?

» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Sensibilidade

Em relação à covid-19, que vem matando quase 2 mil pessoas por dia, o presidente Jair Bolsonaro, segundo o noticiário, indagou até quando as pessoas ficarão “chorando”. Disse ainda que é preciso parar de “frescura” e “mimimi”. Estamos perto de 300 mil mortos. Mas o “humanista” presidente não vê razão para as pessoas chorarem a morte dos seus entes queridos. Revela-se um homem extremamente fraterno, que jorra empatia e se mostra consternado com as dores das famílias em luto. Mas creio que a maioria do povo brasileiro somente deixará de chorar após a sua saída do Palácio do Planalto. Ou, talvez, vai chorar mais ainda de emoção por se livrar de um presidente que fez tudo para salvar vidas, ao facilitar a compra de armas e munições, a ponto de livrar os armamentistas dos impostos em vez de comprar vacinas. Melhor presidente do que Bolsonaro nunca mais existirá neste país. É o que se espera, sabendo que o eleitor, na maioria das vezes, ou movido pelo ódio ou por falta de opção, não consegue fazer boas escolhas para os cargos eletivos.
» Wilson Cosme,
Asa Sul

Vaidosos

O ex-presidente Lula e o atual presidente Bolsonaro devem estar vaidosos com as performances econômicas de seus pimpolhos Lulinha e Flávio. O primeiro, de lavador de elefantes em zoológico, transformou-se num grande empresário, fazendo Lula compará-lo à genialidade do Ronaldo Fenômeno. O segundo, senador Flávio Bolsonaro, foi comparado ao Neymar por levar mais clientes para a sua loja de chocolate do que o seu sócio. E, agora, o senador nos surpreende com novo sucesso econômico: adquiriu em Brasília uma mansão por R$ 5,9 milhões, quando teve seu patrimônio declarado em 2018, na eleição ao Senado, em
R$ 1,3 milhão! De fato, deve ser um gênio em finanças, pois declarou que fez um empréstimo de R$ 3,1 milhões no BRB, que lhe ceifará uma prestação de quase R$ 20 mil mensais, para descontar de um salário líquido em torno dos R$ 25 mil. Pode?
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte

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