Mulheres
As mulheres brasileiras estão ampliando o seu espaço de atuação em nossa sociedade e, assim, destacam-se pela persistência, pela ética, pela determinação, pelo espírito esportivo e empreendedor, uma vez que os preconceitos contra elas estão em declínio e deixando de ser obstáculo. Apesar de todas as vitórias mundialmente alcançadas, ainda são marcantes as desigualdades. A violência praticada diariamente contra a mulher é a forma mais opressiva da discriminação. Vários desafios precisam ser superados, entre eles a violência física, moral e social. As estatísticas comprovam que o índice de criminalidade e de desrespeito aos direitos da mulher crescem assustadoramente. Nunca se registrou tantas queixas de violência contra o chamado “sexo frágil”como agora. Se por um lado o número é alarmante, por outro é bom ver que a mulher está se conscientizando de seus direitos e vem denunciando seus agressores, não compactuando com a impunidade. Isso já é um avanço! Ainda há muito o que conquistar e muito a ser feito. A evidência de fatos denunciados diariamente pelo Correio Braziliense só vem demonstrando a urgente necessidade do estabelecimento de uma parceria mais efetiva, onde homens e mulheres busquem modificar atitudes, práticas, hábitos e comportamentos. Para que a relação entre o homem e a mulher seja saudável, é preciso que prevaleça o respeito pelas escolhas e prioridades, com estabelecimento de um modelo de parceria, que permita uma convivência, tendo como base o vínculo, não a força ou o medo, com atitudes e comportamentos voltados para os princípios que regem a qualidade de vida para ambos os sexos. A gente chega lá.
» Elizabet Garcia Campos,
Asa Sul
Tecnologia
É possível constatar que as últimas décadas foram um período de grande evolução na produção de conhecimento, com inúmeras transformações políticas e econômicas nas sociedades do mundo, devido ao surgimento de diversas inovações tecnológicas que possibilitaram a universalização da informação, permitindo saber, quase que instantaneamente, o que se passa em qualquer ponto da superfície do planeta. “Se é certo que o desenvolvimento de tecnologias eficazes nos permite viajar de um lugar para outro, que as comodidades tornaram fácil a nossa movimentação pelo planeta, também é certo que essas facilidades são acompanhadas por uma perda de sentido dos nossos deslocamentos” — pondera o intelectual indígena Ailton Krenak, em seu livro Ideias para adiar o fim do mundo (2019). Duvidar não é desacreditar de tudo, mas, isso sim, abrir-se à possibilidade de fazer melhor para si e para os outros. A tecnologia só será avançada se for compartilhada democraticamente, colaborando como meio interativo para a transmissão cultural e a transformação social a serem viabilizadas por uma educação contestadora e superadora dos limites impostos pelo Estado e pelo mercado.
» Marcos Fabrício Lopes da Silva,
Asa Norte
Eleição 2018
Uma jornalista e historiadora americana publicou reportagem em revista, com sua explanação muito bem colocada, que pode-se aferir que aquele que na eleição de 2018 não votou em Bolsonaro nem em Haddad detesta radicalismo. Esse fato se considera quando trazemos o assunto da autora para nosso país. Com a vitória do primeiro candidato, a objetividade e o negacionismo deixaram de existir, quando os problemas essenciais foram relegados a segundo plano.
» Enedino Corrêa da Silva,
Asa Sul
Pandemia
A junção de trabalho dos setores público e privado, na crise que o país passa com a covid-19, estabelece um estado crítico pelo diminuto ritmo de vacinação. Seria uma atitude válida a formação prática de organizações já sugeridas, envolvendo o setor privado. Tanto pela lembrança em participação da Anape (Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal) quanto da proposta partida do “Movimento Unidos pela Vacina”, como de outras organizações para atingir melhor o povo. Claro que a necessidade maior é começar, ter ritmo e não parar. Ou seja, também mobilizar mais o povo e colaboradores.
» José de Jesus Moraes Rêgo,
Asa Norte
» A colunista Denise Rothenburg revela (Correio, 7/3) que procuradores da República analisam enquadrar Bolsonaro como omisso, diante das recentes declarações dúbias do presidente relacionadas ao combate ao coronavírus. Nessa linha, recordo e saliento final da minha carta publicada no CB de 28 de fevereiro, sob o título “Tragédia”: pelo andar da carruagem, Bolsonaro será lembrado como omisso e irresponsável.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
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