Injustiças
Sabe aquela frase de que o Brasil não é um país sério? Muita gente pensa que foi dita pelo general francês Charles De Gaulle. Ele não foi o autor desta frase. Quem disse isso foi o embaixador do Brasil na França, entre 1956 e 1964, o diplomata Carlos Alves de Souza Filho. Pois bem, há mais de 60 anos, esse embaixador teve a coragem de falar isso. E é exatamente o que nós pensamos até hoje. Sentimo-nos entristecidos, raivosos e magoados com decisões parciais e protetoras. Vivemos, há 1 ano, preocupados e amedrontados com a pandemia mundial, que já matou milhares de pessoas. Além da pandemia, que nos assusta, o povo brasileiro está cansado de tanta injustiça social e política. Como pode um condenado, por ter bons advogados, se livrar de condenação? E o condenado, que não tem recurso, tem de cumprir a pena integral? Lamentável!
» Sebastião Machado Aragão,
Asa Sul
Ernesto Araújo
O ministro bolsonarista, negacionista e ultradireitista das Relações Exteriores mancha a imagem do Brasil ao tentar ludibriar a vigilância sanitária de Israel para não usar máscara de proteção contra covid-19. Foi repreendido publicamente. Bem feito.
» Joaquim Antunes de Carvalho,
Asa Norte
Lula
Na vida, tudo tem o seu tempo, e o tempo demarca todos os acontecimentos naturais da existência: o nascimento, o crescimento, o desenvolvimento, a maturidade, a morte. Todos esses acontecimentos têm prazo certo e determinável, mas, na Justiça, não! Na Justiça tudo pode acontecer em qualquer tempo. Não interessa o que ocorreu na tramitação do devido processo legal, pois tudo pode voltar à estaca zero, basta que um juiz – nomeado politicamente pela presidente Dilma, ou seja, deveria ser suspeito para julgar os casos de Lula decida e pronto! Todos os atos decisórios de toda uma jurisdição organizada e legalizada deixa de ter valor. É exatamente o que houve na última segunda-feira, o ministro Edson Fachin — que, aliás, fez campanha para Dilma — pensou melhor e resolveu anular todos os processos existentes contra Lula na 13º Vara Federal de Curitiba porque entendeu após o final do processo que aquele não seria o foro competente para julgar os crimes cometidos por Lula! Simples assim... Para o mundo, que eu quero descer! O ministro Teori Zawaski deve estar se removendo no túmulo!
» Sylvana Machado Ribeiro,
Asa Sul
» Pera aí! Não consigo entender! A nação é ludibriada e saqueada, e tudo fica por isso mesmo, por conta de uma decisão sinistra de um ministro do Supremo Tribunal Federal? Até quando?
» Vilmar Oliva de Salles,
Taguatinga
Novo Senado
Conforme diz o “Dr. Google”, a nossa Constituição de 1988 já teve até agora 105 emendas! Eu sugiro mais uma, senhores congressistas: alterar a escolha para os “repreSenadores” da República. Cada unidade da federação tem um número de deputados federais proporcional à população existente nos estados, que exercem seus mandatos em nome dos eleitores das unidades federadas respectivas. Já os senadores são três em cada estado. Já que os senadores representam os seus estados, deveriam ser escolhidas figuras mais proeminentes para exercerem essas funções. Quem seriam eles? Os ex-governadores de cada estado, escolhidos em eleição indireta pelas assembleias legislativas estaduais respectivas. Já imaginaram um Senado composto todo ele por ex-governadores? Seria um Senado muito mais respeitado e com muito mais independência, pois seria composto de pessoas proeminentes em seus estados de origem. Muda-se, também, a escolha de suplentes, que seriam os ex-governadores menos votados, evitando o que se vê hoje, onde os suplentes de Senadores são filhos, genros ou financiadores de campanha.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte
Pandemia
Chegamos ao fundo do poço na pandemia. Fomos e estamos sendo enganados por todos os meios: pela covardia, pelas falcatruas, pelo descaso, pelo abandono, pela falta de vergonha, pela falta de coragem, pela falta de esperança. Leitos de UTI ocupados em quase 100%; servidores esgotados; vacinas distantes. Desespero geral, inédito, inacreditável. O futuro tão decantado se mostra escuro, sem caminhos à vista. O barco está desgovernado, num oceano de calamidades: estamos sem bússola e sem terra à vista, numa canoa furada. A nau dos insensatos segue sem rumo e sem timoneiro. Rosa dos ventos desnorteada. Âncora de papel, botes à deriva. Salto mortal sobre o abismo. Abraço de afogados. Fogo fátuo faiscando feroz na foz da noite. Olhos de ressaca, clarim de despedida. Peitos dilacerados, sonhos desfeitos, nuvens de lágrimas. Inatingíveis horizontes. Não é doce morrer nesse mar.
Thelma B. Oliveira,
Asa Norte
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