>> Sr. Redator

Cartas ao Sr. Redator devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome e endereço completo, fotocópia de identidade e telefone para contato. E-mail: sredat.df@dabr.com.br

Correio Braziliense
postado em 11/03/2021 21:59

Lula

Em alerta, ministros do STF já vinham mostrando preocupação com os reflexos que a decisão sobre a suspeição de Sergio Moro no caso de Lula poderia trazer para a imagem da Corte. O maior receio é de que o resultado da ação do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e das doações ao Instituto Lula gere anulações em cadeia dos casos da Lava-Jato, o que, para parte dos magistrados, colocaria a sociedade contra o Supremo. Diante disso, esse grupo passou a debater e articular uma estratégia de reação. O objetivo seria evitar que as anulações de casos da operação tivessem um efeito em série. Esses avaliaram que é impossível que Moro seja declarado suspeito só no caso de Lula e que muitos processos teriam grandes chances de serem anulados. Para o grupo de magistrados que defende a Lava-Jato na Corte, o principal risco é de que essa decisão teria reflexo em condenações com provas, delações, confissões e devolução de dinheiro. Se o STF anulasse a Lava-Jato, o tribunal nunca mais seria respeitado, esse foi o raciocínio de alguns magistrados, inclusive do seu presidente, Luiz Fux. Foi dessa maneira que o ex-encarcerado de Curitiba se deu bem, neste primeiro momento, com a anulação das suas condenações. Convém lembrar que o ministro Fachin tinha forte ligação com o PT, então, não é de estranhar uma decisão benevolente para o seu simpatizante.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Hélio Fernandes

O Brasil, a democracia e a liberdade de expressão estão de luto com a morte de Hélio Fernandes. Durante a vida inteira, Hélio combateu opressores e falsos patriotas. Tinha a têmpera dos fortes e a energia de Deus.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


O vai e vem

Tem uma música do falecido e saudoso baiano Moraes Moreira sobre as canções que tocam nas rádios que num trecho diz que é “nesse vai e vem” que a gente se atrapalha. Essa frase da melodia serve muito bem para definir o governo do DF durante a crise da covid-19. Fechou tudo logo no começo da pandemia, depois abriu e abriu geral. Montou hospital de campanha, depois desmontou. Agora disse que não ia fechar de novo, e fechou tudo novamente. Mas em seguida abriu exceções e reabriu escolas e academias! Como se dizia antigamente, não há “quilo de peruano que aguente” uma situação dessas. Um vai e vem desses. Como um empresário pode se planejar? E os trabalhadores? Têm emprego assegurado ou ficarão mais seis ou sete meses vivendo de bico ou de auxílio emergencial? É preciso que o GDF tenha mais respeito com a população, com os empresários e com os trabalhadores.
» José Cândido Alencar,
Sobradinho


Vacina

O governo federal promete vacinar metade da população no primeiro semestre deste ano. Com a atual velocidade de imunização, está criado um novo neologismo para a saúde pública: “meta fake!”
» Luis Baldez,
Brasília

» A saúde é um direito social fundamental previsto na Constituição. Veio a Pandemia, e o inquilino do Palácio do Planalto desconsiderou esse mandamento, menosprezou o vírus, humilhou as vítimas e seus familiares, zombeteou de todos. Afirmou que todos, um dia, irão morrer, comportou-se como um despreparado e desqualificado, mal-educado e grosseiro, acobertado por generais talvez mais interessados na remuneração dos cargos de confiança. Suas atitudes entristecem, me fazem sentir vergonha de ser brasileiro. Tornamo-nos um país menor frente ao resto do mundo. Indiretamente, atinge a imagem do Exército Brasileiro... Ou não? E tem a coragem de vir a público dizer que, “no combate à pandemia, somos um exemplo para o mundo”. E o mundo ri. Talvez ele ainda não tenha se dado conta de que é presidente de todos os brasileiros, não apenas dos fundamentalistas das redes sociais. Só Deus para nos ajudar a ultrapassar este momento. Peço a ele (Deus!) para abrir a mente e o coração desse homem.
» Roberto Nogueira Ferreira,
Lago Sul


Recomeçar

Neste momento de pandemia, muita gente perdeu tudo o que adquiriu durante anos de muito trabalho. Houve quebradeira em todos os ramos. Recomeçar, para muitos, é quase impossível, ficaram no zero. Mas é preciso coragem. Desanimar, nunca. Já vi pessoas que começaram um negócio com poucos recursos e foram bem-sucedidas. É hora de se reinventar. Encare esse momento desafiador. Bola para frente. Muitos devem estar se perguntando, investir em quê? Não gosto de dar conselhos, às vezes, o resultado pode não ser o esperado. Mas, em virtude do que nós brasileiros estamos vendo nos últimos tempos, investir em loja de chocolate pode ser um bom negócio. Empreenda. Transforme seus tostões em milhões.
» Jeovah Ferreira,
Taquari

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação