Guerra das vacinas
O presidente da República, os governadores e os prefeitos ficam disputando diariamente a questão da falta de vacinas no país, – um empurrando a culpa a responsabilidade para o outro – e os tribunais brasileiros superiores embarcam nessas discussões sem dar uma solução definitiva. Ao mesmo tempo, a mídia omite a verdadeira razão da falta de vacinas: a guerra mundial por elas. Os países mais ricos do mundo concentraram as compras sem qualquer gesto de solidariedade. Os EUA têm o dobro de vacinas compradas comparado ao tamanho de sua população. A Itália proibiu que um laboratório exporte para outros países enquanto não entregar as compradas pelo país, como já fizeram a Bélgica e o Reino Unido. O estado de Israel saiu na frente, e é o país que mais vacinou, mas a mídia não informa que eles pagaram o triplo do preço em vigor no mercado, superando os 30 dólares a dose – para exemplificar, o Brasil está pagando na faixa de 8/10 dólares. China e Índia seguram as vacinas e os insumos para o Brasil porque também querem atender primeiro às suas populações. Essa é a realidade! Estamos vivendo a “guerra das vacinas” em pleno século 21. Não há solidariedade entre os povos e as nações, e a OMS não tem autoridade para mudar isso e pacificar os governos.
» Raimunda Oliveira,
Asa Sul
Turismo
Alto Paraíso de Goiás, importante polo turístico nacional e internacional, é uma vergonha para o país. Fora os preços exorbitantes de pousadas e passeios, com pouca qualidade oferecida, ainda apresenta uma cidade muito malcuidada, especialmente com ruas inacreditavelmente esburacadas, excesso de quebra-molas mal sinalizados e sujeira. As favelas do Rio tem ruas com melhor pavimentação. Parece que lá não há serviço público. Parece que ninguém reclama, e o turista se sente explorado e desvalorizado com tudo isso. Com o novo prefeito, que tem conceito de pessoa seria e respeitadora, tem-se a esperançaa de que isso mude, e a cidade, o omisso estado e o país passem a valorizar mais aquela joia, conhecida internacionalmente, e a levem ao patamar que ela e seu povo merecem.
» Humberto Pellizzaro,
Asa Norte
Lockdown
Governadores põem em prática medidas cada vez mais restritivas das liberdades individuais e dos direitos humanos sem comprovação científica nem estudos confiáveis que as justifiquem. Do lockdown, cuja eficácia a própria OMS põe em dúvida, ao toque de recolher, à proibição de compras de artigos não essenciais assiste-se a um festival de atos antidemocráticos alegadamente para combater a pandemia. Como essas restrições não têm real efeito na expansão da virose, percebe-se que se destinam a humilhar e oprimir as pessoas, preparando-as para coisas piores, que estão planejadas. Cada governador foi ungido de arbítrio ilimitado por decisão do STF. O governo federal inundou os estados de dinheiro para aplicação exclusiva na covid, mas eles o gastaram conforme suas preferências, colocando em dia as contas do estado, pagando gastos de custeio, construindo e fechando hospitais de campanha sem os utilizar, comprando materiais sem licitação que nunca foram entregues. E, sem ainda terem prestado contas de como utilizaram esses bilhões, exigem que o governo federal pague tudo de novo. Apesar dessas evidências, o Bolsonaro é apontado como ditador e culpado de tudo, embora seja o único impossibilitado de interferir por estar com as mãos amarradas pelo STF.
» Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul
Bolsonaro
A cada novo dia nos deparamos com palavras e atitudes estapafúrdias e inconsequentes por parte do presidente da República. Começou com grosserias, chamando os maranhenses de boiolas e os brasileiros de maricas; continuou tentando boicotar a compra de vacinas por São Paulo, chegando a vibrar com a morte de um voluntário que teria falecido por ter sido vacinado: quebrou a cara, pois a morte não foi devido à vacina. Hoje está correndo atrás do prejuízo, após dizer para que fôssemos atrás da mãe para comprar vacinas. Isso são atitudes dignas de um presidente? Para completar, ao criticar as medidas de governadores que tentam minimizar os efeitos dessa tragédia, faz declarações que incitam ao pânico e à desobediência civil, dizendo que isso pode levar “à invasão de supermercados e assaltos a ônibus”. Ainda bem que o vice-presidente lhe deu “uma chamada”, dizendo que o governo tem que ter serenidade, não dando declarações que possam espalhar o pânico. O que me espanta nisso tudo é que existem os bolsonaristas xiitas, que aplaudem todos os disparates que ele faz e diz, comportando-se como verdadeiras “vacas de presépio”, sacudindo a cabeça e concordando com tudo que ele e seus filhos dizem e praticam. Fui bolsonarista de primeira hora, fazendo campanha e votando nele, mas, diante de tantos disparates, estou muito decepcionado com suas atitudes arrogantes, inconsequentes, se achando o dono da verdade e, principalmente, com a falta de sensibilidade com os brasileiros que perderam perto de trezentos mil entes queridos, ou estão na fila tentando um atendimento médico. Lamentável.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte
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