Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 13/03/2021 21:51 / atualizado em 13/03/2021 21:52

Silêncio

Leitor assíduo desse periódico, há mais de 40 anos, desconheço até o momento qualquer manifestação das academias de direito quanto aos desmandos que ora vêm sendo perpetrado pelos semideuses do Olimpo STF, onde poucos, antes dessas nomeações vitalícias, desempenharam funções públicas mediante concurso público na área jurídica. Conclamo aqui aos senhores magistrados de todas as instâncias, defensores, promotores, procuradores, advogados da União, etc, a se juntarem à sociedade civil, a fim de esclarecer onde foram parar os bilhões de reais repassados pelo governo federal aos estados e municípios para o combate da covid-19. Porque tanto silêncio? Leniência? Conivência? Espírito de corpo? Medo de retaliações? Por favor, honrem os proventos que milhões de brasileiros sofridos lhes pagam mensalmente!
» Amilton Figueiredo, Asa Sul

Silenciamento

Compreendendo melhor o papel da democracia, como regime da transparência, todas as vozes precisam ser ouvidas e consideradas responsáveis pelo sustento da cidadania nacional. O perigoso silenciamento compõe uma relação social oriunda da oposição entre uma memória objetiva, mas sem vida, e uma memória subjetiva, presente principalmente no relato dos desfavorecidos e no discurso contra a impunidade. Conforme denuncia a brilhante poeta e notável ativista Marina Mara, em Verde-amarildo: “a bandeira/verde-amarildo/foi ver de perto/a manifestação/foi presa/por porte/de mãos vazias/e excesso/de melanina/na coloração” (Figuras, 2015). Da posse da promessa democrática de um país justo e sem violência, os novos sujeitos da política se veem ludibriados em suas esperanças, o que gera o ressentimento como marca subjetiva da esfera pública. Como as transições do regime de exceção para o Estado de direito são normalmente negociadas em condições carentes de legitimidade, a ascensão dos novos governos sofre com os limites do acordo, podendo perpetuar as injustiças diante da quase fantasmagórica ameaça da governabilidade. A experiência de impunidade reforça o conflito entre os vários setores sociais e estabelece incertezas que podem minar a legitimidade das novas democracias.
» Marcos Fabrício Lopes da Silva, Asa Norte

Lago Norte

Estava caminhando pela calçada no final do Lago Norte quando fui surpreendido por servidores do GDF fazendo aferições e medições para construir um estacionamento próximo ao Clube do Congresso. Fiquei indignado! A área central do Lago Norte é totalmente verde e arborizada e não faz sentido construir um estacionamento “no meio do nada” para agradar os frequentadores do clube.
» Carlos Pereira, Lago Norte

Açúcar

Recentemente, ouvindo a conversa de dois senhores na fila do caixa de um supermercado, um deles reclamava da demora e o outro, que parecia ter pendores para fazer piadas, relembrou das imensas filas que se formavam nos açougues quando houve o desabastecimento de carne bovina no Brasil, em 1986, no governo do então presidente Sarney. Este último virou para o que reclamava e disse: você fique sabendo que,em breve, estaremos enfrentando filas maiores que aquelas. Assustado, o interlocutor indagou: por quê? Veio a resposta: vai faltar açúcar no Brasil. O Lula vai obrigar o Palácio do Planalto a comprar muito açúcar para tornar o presidente Bolsonaro mais doce. Uma senhora entrou na conversa e disse: haja açúcar!
» Jeovah Ferreira, Taquari

Pandemia

Não dá pra viver aglomerando, O isolamento é algo necessário, A máscara nos livra do contágio,
O álcool gel é um bactericida poderoso, creia, ilustre cavalheiro, afasta até quem tem pacto com o tinhoso.
» Eriston Cartaxo, Setor Noroeste

Impostos

Estamos sendo ludibriados há anos com a incidência de ICMS sobre PIS e Cofins nas contas de luz, no preço dos combustíveis e em vários produtos. A matéria dorme nas gavetas do STF, e a imprensa se calou... E agora, pasmem! Um tema justo e legal vem causando polêmica por que o presidente da República em boa hora trouxe à discussão. Bilhões de reais são cobrados da população ilegalmente e imoralmente pelos estados com essa incidência de imposto sobre imposto. Chegou a hora da imprensa e do STF dar publicidade e analisar e sustar esse escandalo! Outra ilegalidade e imoralidade é a cobrança de taxa de incêndio em alguns estados como Rio de Janeiro e Pernambuco, pois já foi considerado ilegal pelo STF. O que falta para sustarem mais esse assalto ao cidadão?
» Hélio Silva, Asa Sul

 

 

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