PIB
A entrevista de Solange Srour (Correio Brasiliense, 14/03) aborda um assunto de real importância, cujo título é “Volta de Lula traz o medo de populismo do governo”. Ela diz: o mais importante para o PIB deste ano é que a vacinação avance com mais força”. Eu diria ainda mais: além dessa, se torna também imprescindível o “lockdown impositivo”. Isso se verifica em Israel e no Reino Unido, para não falar e Araraquara, interior de São Paulo. Em Israel a pandemia recrudesceu 60%, em pouco tempo, no número de mortes e casos. Sem estatísticas mais precisas, isso ocorre nos demais locais citados. Portanto é importante a vacinação conjuntamente ao lockdown.
» Enedino Corrêa da Silva,
Asa Sul
Ministro
Os militares estão aliviados com a saída de Eduardo Pazuello. Mas o morticínio será pior com a chegada de Marcelo Queiroga, que seguirá a política negacionista do Planalto.
» Assis Bhenz Mesquita,
Lago Sul
» Colocaram o Queiroga no lugar de Pazuello. Não há sonho que resista a esse pesadelo.
» Ludovico Ribondi,
Setor Noroeste
Ônibus
Os transportes coletivos são ponto de encontro e disseminação do vírus Sars-Cov-2, da covid-19. Os cientistas afirmam que esse é um dos maiores locais de contágio.
Apesar disso, quanto menos pessoas circulam em Brasília, mais os ônibus andam superlotados. S.O.S.
» Joaquim Antunes de Carvalho,
Asa Norte
Collor
Há 31 anos, Fernando Collor era empossado presidente da República. Fez revolução social ao implantar o SUS e o salário mínimo para aposentados do Funrural. Enxugou a máquina pública e abriu, econômica e comercialmente, o Brasil para o mundo. Quebrou monopólios, privilégios, reservas de mercado e enfrentou grupos monopolistas e cartelizados. Como senador, Collor permanece servindo ao Brasil, em geral, e a Alagoas, em particular.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Elefantes brancos
Com o caos na saúde pública do Distrito Federal, como está a consciência do então governador que mandou construir o Buritinga, em Taguatinga, e o Mané Garrincha? Fosse num país sério, estaria na cadeia.
» Sebastião Machado Aragão,
Asa Sul
Rego Barros
Qualquer leitor com um pouco de inteligência vai ver que o “conto de ficção” do general Rego Barros (Correio de de 16/03, pg. 9), se encaixa como uma luva nos dias atuais. E qualquer semelhança com os dois personagens ali mencionados por outros nomes não é mera coincidência.
» Joanir Serafim Weirich,
Asa Sul
Lava-Jato
Pasmem, do nada, o ministro Edson Fachin acordou de um sono de quatro anos em que é o relator da Lava-Jato na Corte e, alarmado, constatou: a 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba não era, vejam só, o foro adequado para julgar o ex-presidente Lula. Foi um lamentável engano, pelo qual ele, infelizmente, ficou preso, aliás em Curitiba, por 580 dias. Com o voto do próprio Fachin, esse distraído. Metade das 46 páginas da decisão extemporânea do ministro é gasta para ele explicar o inexplicável: por que agora? E qual a extensão de sua decisão? Ele não diz. Talvez ainda não saiba. Diante do inesperado, o ministro Gilmar Mendes resolveu abrir sua gaveta, espanar o pó e tirar de lá o habeas corpus da defesa de Lula que arguia a suspeição de Moro. O mesmo que Fachin esperava que fosse parar no triturador de papel diante da sua decisão. Não só não foi como ele ameaça ficar isolado na Segunda Turma, uma vez que até a ministra Carmen Lúcia dá sinais de que votará com Gilmar, contra Moro. Por que Fachin se expõe a tanto desgaste? Qual o cálculo de que anéis poderiam ser dados e dedos poupados com essa lambança? E Gilmar Mendes, por que então guardou mais de um ano esse HC em seu gabinete? Se, de um dia para o outro, já tinha um voto tão sólido e volumoso? Nada para de pé na conduta do STF, em ziguezague há cinco anos na Lava-Jato, ao sabor não do direito, mas das circunstâncias políticas. Ou não foi o mesmo Gilmar que concedeu liminar para sustar a nomeação do mesmo Lula para a Casa Civil como forma de escapar da jurisdição do mesmo Moro, lá em 2016? Os magistrados, ao exibirem suas entranhas e suas vaidades, seu casuísmo com casos sérios que dizem respeito ao nosso passado e ao nosso futuro, suas excelências jogam água no moinho dos golpistas que clamam contra o Judiciário e se fragilizam para cobrar do Executivo suas obrigações no enfrentamento da pandemia. Que deveria ser a única preocupação de todas as autoridades, mas não é.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
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