Pandemia
Atingimos o ponto de ruptura: UTIs lotadas, pessoas aguardando atendimento, mortes aumentando. Nessa situação extrema é preciso buscar todos os recursos. Não podemos esperar pelas vacinas, que estão em falta no mundo todo, porque não há 14 bilhões de doses disponíveis, e seu efeito demorará a ser sentido. A lógica e a boa prática médica mandam tentar resolver a doença no início, se possível, antecipar-se a ela. É imprescindível e impostergável o tratamento imediato com todos os meios disponíveis. Aos que alegam que o tratamento precoce não tem comprovação científica e não tem efeito, cito que, se assim fosse, autoridades médicas, não o teriam utilizado. Tomaram até cloroquina! Se os ajudou, por que o proíbem para o povo? Sua aplicação por médicos e diversas prefeituras tem evitado mortes e internações. Quantos poderiam ter-se curado com ele e morreram sem o ter tentado? Lockdowns, sem base científica, não têm efeito. Não adianta ficar agravando o que não está dando certo e destruindo vidas, trabalho e a economia. Ou os governadores suspendem a proibição ao tratamento precoce ou assumem a responsabilidade pelas mortes crescentes e prestam contas dos bilhões que receberam para não chegarmos ao ponto atual.
» Roberto Doglia Azambuja,
Asa Sul
» Daqui a pouco, o Brasil chegará a 300 mil vidas ceifadas pela covid-19. Número que se aproxima da população da cidade de Palmas, capital do Tocantins. É muita gente. Milhares de famílias choram a perda de entes queridos. Quanta dor no peito dos que ficaram e não puderam velar os que partiram. Ah, essa dor não vai passar nunca. E ela será ainda mais forte naqueles que viram seus doentes morrerem por falta de atendimento digno. Morreram agonizando na entrada de um hospital. Foram em busca de uma chance de continuar vivo,mas não deu. No lugar de um leito, veio um caixão. E pensar que muitas de nossas autoridades governamentais não admitem, com tudo isso que está acontecendo,que a saúde púbica está em “colapso”. Dá medo. Aos que choram a perdade entes queridos, aconselho a perdoar os desprovidosde sentimento de piedade,que abriram suas bocas para dizer: “Chega de frescura e mi-mi-mi”. Eles estão focados nas eleições de 2022 e não lhes sobra tempo sequer para expressar condolências. Rogo ao Nosso Bom Deus que conforte os corações enlutados. Um lembrete: precisamos valorizar o nosso voto. Não podemos votar de qualquer maneira. Sempre que chegam as eleições, cometemos um monte asneiras. Choremos os nossos mortos, ninguém pode nos fazer calar. Os gracejos dos insensatos um dia Deus vai julgar.
» Jeovah Ferreira,
Taquari
» Qual seria a explicação para um especialista, formado com conceitos de ciência, medicina e ciente de que cloroquina, ivermectina e tantas outras baboseiras indicadas pelo governo federal não funcionam, aceitar o cargo de ministro da Saúde, quando morrem quase 3 mil brasileiros por dia pela pandemia? Como explicar que este especialista vai seguir a receita de um presidente que se tornou um aliado do vírus, que pouco se importa com o número crescente de óbitos, numa inquestionável demonstração de desprezo pela vida de homens e mulheres de todas as faixas etárias? Como o especialista admite ser ajudante de ordem e inscrever na sua biografia o cargo de colaborador, ou melhor “executor”, da antipolítica pela vida? São muitas questões que atormentam os lúcidos diante da tragédia que tornou o país epicentro da covid-19. Sabemos que não haverá resposta. Mas quem admite dar continuidade às ações ineficazes e desprezíveis de Pazuello um dia terá sua mente atordoada pela cumplicidade com a morte.
» Joaquim Gomes Silveira,
Taguatinga
Mito
Correio Braziliense de 16/03, página 4: “Os quatro filhos do presidente Jair Bolsonaro – Flávio, Eduardo, Carlos e Renan – estão sob investigação da Justiça e da Polícia Federal.” Que maravilha! As emanações do mito continuam pontificando na mídia, para o orgulho e a alegria dos seus apoiadores!
» Lauro A. C. Pinheiro,
Asa Sul
Novacap
Quando todo o Plano Piloto tem suas calçadas e áreas verdes invadidas por veículos (carros e caminhões), em menos de 24 horas, a Diretoria de Urbanização da Novacap autorizou minha solicitação, em nome de outros moradores da quadra, e a empresa Central Engenharia executou com presteza o serviço de bloqueio e proteção a estas áreas públicas, impedindo, assim, que este tipo de transgressão tão recorrentes em Brasília, sejam cometidas na CLS 116, objeto da demanda. Parabéns à Novacap e à Central Engenharia.
» Ricardo Farret,
Asa Sul
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