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Correio Braziliense
postado em 12/04/2021 22:20

Covardia

Genocídio é um horrendo crime contra a humanidade, perpetrado de forma voluntária visando destruir a vontade das pessoas de permanecerem vivas a reagir e, assim, podendo o causador impor qualquer tirania. Um dos piores exemplos foi o “holodomor”, que consistiu no genocídio de mais de 5 milhões de ucranianos, que foram vitimados pela fome, em razão da política econômica de Stalin entre 1931 e 1933. Este, sim, um genocida! Impediu, pela força, que os ucranianos comessem o que plantavam. Hoje, no Brasil, vemos a vulgarização — principalmente pela mídia e pelos políticos — do termo “genocida” para deturpar o entendimento das pessoas no que se refere às ações governamentais no combate à covid-19. Querem levar ao povo uma imagem irreal: a de que nossos governantes “não estão nem aí” para as mortes decorrentes da pandemia, que “voluntariamente” deixam faltar oxigênio, leitos hospitalares, remédios, vacinas e tudo mais. Quem é mais esclarecido sabe das dificuldades encontradas pelos responsáveis e sabe também que todos estão trabalhando até o limite de suas possibilidades para ver o Brasil livre desse terrível mal o mais breve possível. É uma covardia chamá-los de “genocidas”.
» José de Mattos Souza,
Lago Sul


Exemplo

Quando a televisão chegou a todas as casas mais pobres e em lugares ermos nos confins deste imenso país no início dos anos 2000, “faz errado quem quer”, esta frase eu venho dizendo há muitos anos. É um desastre o governo do capitão. Como mostram as inúmeras imagens feitas por fotógrafos e jornalistas e os seus apaixonados Brasil afora, todas elas com muitas aglomerações e todas sem máscara. É o exemplo que o capitão está dando aos jovens. Todos os dias lemos matérias sobre aglomerações em festas nas fazendas, principalmente aqui em Goiás e Brasil afora, em bares, navios, restaurantes, praias e em tudo que é lugar. Este segmento da população está lotando os hospitais e muitos morrendo. Eles hão de dizer: o presidente, que é autoridade máxima, se aglomera, e não usa máscara e não higieniza as mãos, então, podemos seguir seu exemplo. Está na hora de um basta a tanta irresponsabilidade.
» Hortêncio Pereira de Brito Sobrinho,
Goiânia (GO)


Bolsonaro

Sou brasileiro otimista. Torço pelo meu país e não pela desgraça dele. Não quero a saída de Bolsonaro. Tem muitos que querem a queda do presidente, porque perdeu a boquinha ou é um tremendo esquerdopata agourento. Para muitos, o presidente Bolsonaro sequer teria nascido. Nasceu e se educou no Exército. Politizou-se num Congresso, por anos a fio, corrupto. Foi um deputado ativo, combativo. Ao perceber que a nação caminhava para o abismo do comunismo típico de países cujos mandatários foram ou são sanguinários, Bolsonaro acordou como um vulcão e, do nada, tornou-se presidente da República com o voto consciente (fosse ele de protesto, como é meu caso, porque não voto em ladrão nem na esquerda), ou de pessoas sensatas e que querem um país mais igualitário e sem corrupção. Daí, há os agourentos de plantão. Mas o povo do bem, da solidariedade, da esperança torce para que dias melhores venham e, com eles, mais crescimento, mais saúde. Mantenhamos a esperança de que dias melhores virão. Mantenhamos o coração sem taquicardia, pois em janeiro de 2027 Bolsonaro passará a faixa para Sergio Moro.
» José Monte Aragão,
Sobradinho


Absurdos

Retornamos a meados do século 20. Batalhões de seres bizarros, desprovidos de memória e aliados da morte vão às ruas, tomam praças e avenidas em defesa da tortura, da supressão de liberdades coletivas e individuais, do extermínio do Judiciário e em defesa da ditadura, do totalitarismo que dilacerou, e ainda dilacera, vidas. Causou espanto ver as passeatas do fim de semana. Percebe-se que são pessoas que se alimentam e transpiram ódio. Criam faixas com reivindicações absurdas, de temas que caíram em desuso há décadas, como “abaixo o comunismo”, algo que foi destroçado em 1989, com a destruição do Muro de Berlim. Defendem intervenção no Supremo Tribunal Federal, propugnam pelo fim do Congresso e têm como ídolos pessoas perversas. Diante de tantas aberrações, percebe-se que essas pessoas ignoraram os ensinamentos das escolas e sequer têm noção da história recente do país. Realmente, o sistema educacional brasileiro fracassou na formação do seu povo, pois parte dele forma um exército de bárbaros. Pessoas brutas, belicistas e rasteiras. Elas são tão ou mais letais que o coronavírus. Só Deus para nos salvar do encontro com as bestas-feras que destilam estupidez e selvageria.
» Euzébio Queiroz,
Octogonal

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