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Correio Braziliense
postado em 22/04/2021 23:14 / atualizado em 22/04/2021 23:14

Brasília
Posso dizer que nasci sob a égide de Brasília. Minha mãe, nos anos 1940, trabalhou como relatora da Comissão de Implantação da Nova Capital, no Rio de Janeiro. Meu pai graduou-se em engenharia pela Universidade Federal de Minas Gerasi (UFMG), sendo colega de turma de Marco Paulo Rabello e de Roberto Penna. Os três foram mentores e executores da obra do Catetinho, de surpresa, para JK. Viemos para o canteiro de obras gigantesco que aqui foi implantado. Para nós, o que seria provisório tornou-se definitivo. Moramos nos acampamentos das construtoras por mais de 10 anos, no Paranoá e na Vila Planalto. E, aqui, nos radicamos. Brasília é minha segunda terra natal. Considero-me um autêntico candango. Amo esta cidade e trabalho para engrandecê-la e promovê-la com diversas ações, como o plantio de árvores, desde a infância até os dias de hoje, ou na luta para preservá-la dos gananciosos. Brasilia, minhas respeitosas reverências, em honra de todos os que a idealizaram e realizaram esse sonho.
Humberto Pellizzaro, Asa Norte


Intervenção
Vejo, pelo noticiário de tevê e pela leitura dos jornais, que muitas pessoas fazem manifestações em defesa de intervenção militar ante o caos que domina o país em todos os setores essenciais, na economia, na educação... Ou seja, nada escapa. Tudo vai de mal a pior. A reivindicação não tem sentido. Desde 1º de janeiro de 2019, o país está sob intervenção militar. O capitão eleito nomeou militares para a maioria dos cargos-chave da administração pública federal. Boa parte dos ministros é formada por militares da reserva. E o resultado é essa tragédia cotidiana. Entre os piores, na disputa com os ex-ministros da Educação e de Relações Exteriores Ernesto Araújo, o troféu ficou com o então ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, especialista em logística, que loteou o ministério de militares e deu no que deu (ou melhor, não deu) na hora de providenciar vacinas e elaborar um plano nacional de imunização. O rescaldo do trabalho dele são os quase 400 mil cadáveres que se acumulam em todo o país e serão a base dos palanques para o capitão tentar a reeleição. Até os seus pares do Exército reconhecem que Pazuello impingiu uma nódoa irremovível na corporação. Acho que quem pede intervenção militar não consegue avaliar a conjuntura social, política e econômica do país. Talvez a cegueira seja provocada pelo fanatismo devotado ao falso mito ou por alguma variante do novo coronavírus.
Joaquim Gomes Silveira, Taguatinga


Restrições
Quarentena. Lockdown nacional. Toque de recolher. Horários limitados para o comércio. Fique em casa enquanto outros trabalham para você. Não tratar, esperar ficar sem respiração. Fechamento de parques e praias. Máscara dentro de carro, mesmo sozinho e com os vidros levantados. Diminuição do número de ônibus. Trancamento de ruas. Proibição de compra de artigos não essenciais. Isto é a covidologia aplicada, a ciência da covid-19. Ninguém, até hoje, apresentou prova científica comprobatória da eficácia de qualquer uma dessas medidas, nem os que condenam a cloroquina pelo mesmo motivo. Apesar de tantas restrições, o número de mortes continua em ascensão, o que evidencia seu fracasso incontestável. Eficácia mesmo essa ciência tem tido na subjugação, humilhação e até tortura de trabalhadores, na retirada de seus direitos básicos, do seu sustento e do seu alimento, na quebra da economia e na gradual implantação de uma ditadura, aquela que sempre afirmaram que o Bolsonaro iria trazer. A covidologia nunca teve o objetivo de salvar vidas.
Roberto Doglia Azambuja, Asa Sul


Futebol
Ao ver a matéria sobre a estreia do Brasil na Libertadores 2021, fiquei bastante decepcionado. A omissão do Sport Club Internacional e o erro na citação são constrangedores para quem pretende praticar jornalismo e informar corretamente seus leitores. O futebol brasileiro desde a década de sessenta deixou de ser apenas uma referência do eixo Rio-São Paulo. E Brasília, como a capital de todos os brasileiros, merece um tratamento informativo mais adequado à realidade esportiva atual. Por sinal, em matéria de conquistas e títulos pouco citados, ali tem o retrospecto do nosso Colorado Internacional. Assim registro nosso protesto oficial pelo tratamento dado e espero que esse periódico se paute, doravante, pela informação, imparcialidade e equilíbrio nas matérias jornalísticas que tratem do futebol dando o mesmo espaço democrático aos grandes times do país. Sem preferências ou privilégios. Assim deve ser a imprensa independente e informativa.
José Doralvino Nunes de Sena, Diretor Regional Sport Club Internacional - Brasília DF

 

 

 

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