Circe Cunha (interina) // circecunha.df@dabr.com.br
Há, em âmbito mundial, uma infinidade de fatos mal explicados, intercalados entre a pandemia e o processo posterior e apressado de vacinação que, cedo ou tarde, deverão vir à luz. Até como satisfação à humanidade. Para isso, será necessário, primeiramente, contabilizar, com precisão, o número de mortos globais e os reais prejuízos econômicos provocados por essa estranha e inesperada virose em cada canto da Terra.
E por que isso será necessário? Para que, em seguida, seja formulado um programa semelhante ao Plano Marshal, aplicado por Estados Unidos e Europa Ocidental, após a II Grande Guerra, ou seja, para financiar, a longo prazo, os países mais atingidos para que voltem ao menos ao estágio econômico em que se encontravam antes da pandemia.
Essa será uma estratégia que impossibilitará uma quebradeira econômica mundial, com prejuízos, inclusive, aos países desenvolvidos. Desta vez, essa espécie de plano global deverá ser bancado por países, instituições e empresas que, acreditem, lucraram bilhões de dólares com essa pandemia ou que menos sofreram com ela. Essa parece ser uma das poucas saídas para a crise sanitária que tudo paralisou.
Ao contrário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada agora no Senado brasileiro — e que muitos acreditam que se transformará num palanque político-eleitoral e de interesse apenas das legendas para obter mais vantagens —, será preciso a formação, em âmbito internacional, de uma Comissão para investigar a fundo todas as causas e efeitos dessa estranha doença que chegou tão rápido e com vacinas desenvolvidas em prazos recordes.
Obviamente que caberá à Organização das Nações Unidas (ONU) a instalação de tal Comissão, isto é, se ela vir a acontecer de fato. Caso a ONU não chame para si essa importante questão, o que pode ocorrer, de menor impacto, é a diminuição da credibilidade dessa instituição internacional.
Caso esses problemas sejam postos de lado, poderá ocorrer não apenas um aumento abissal e intransponível entre ricos e pobres, mas, também, servir como estopim para conflitos generalizados com aumento nas tensões entra as nações e uma explosão de casos de terrorismo. É o pós-pandemia.
Portanto, é preciso passar a limpo toda essa história misteriosa que redundou na eclosão da pandemia. Analisar a postura do governo chinês nesse caso, que escondeu fatos do mundo e, mais do que isso, impediu que uma comissão internacional, inclusive da imprensa, checasse, in loco, esses eventos.
Desse comportamento suspeito nasceram teorias diversas, entre as quais a que dá conta de que tais acontecimentos tiveram origem em um acidente ocorrido em um laboratório daquele país especializado em fabricar armas biológicas de destruição em massa. Todos esses fatos devem ser checados para que, ao menos, não voltem a se repetir. Nessa situação surreal em que o planeta foi obrigado a mergulhar, até os mortos clamam por explicações.
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