Imprensa livre
Nos últimos 10 dias, vejo que o Correio vem sendo alvo de críticas de leitores, sem dúvida alguma, bolsonaristas, que se insurgem contra os fatos. Há até ameaças de que deixarão de ser leitores ou assinantes deste periódico, que tem um portfólio de expressivos e relevantes serviços prestados ao Distrito Federal. Os críticos são ultrapassados indivíduos que compactuam com os regimes de exceção, com a tortura, com as mordaças colocadas pelos ditadores nos veículos de comunicação. Imprensa livre é o maior pilar da democracia. A sociedade tem o direito de saber o que decide e como se comportam as figuras públicas que comandam o país. O mandato, obtido pelo voto popular, não as autorizam a conspirar contra a integridade da vida nem
usar do cargo para proteger parentes e amigos, nem as tornam proprietárias do Brasil, da Constituição, nem lhes concede a prerrogativa de subjugar os demais poderes da República em defesa de seus interesses nada republicanos. O Correio faz, e com galhardia e humanismo, um jornalismo sério e responsável, que retira dos poderosos as máscaras da hipocrisia e da vilania. Parabenizo o Correio e toda a sua equipe que, democraticamente, aceitam as críticas infundadas dos que, com elevado grau de miopia, não enxergam a realidade social e econômica do país. Parabéns, Correio Braziliense! Imprensa livre, sempre. Censura e submissão, nunca mais!
» Giovanna Gouveia,
Águas Claras
Manifestação
Desde a inauguração de Brasília sou leitora deste jornal e, já na sua primeira edição, o considerei como referência no jornalismo brasileiro. Nos dois últimos anos, sinto uma diferença no seu estilo, pois se deixou levar pela corrente da mídia politiqueira, na tentativa de destruir o governo atual. Sinto tristeza e lamento a troca dos fatos jornalísticos por narrativas sem valor. Nenhuma referência ao ato histórico da passeata e carreata ocorridas em 500 cidades, com a presença de 25 milhões de brasileiros em apoio a agenda do governo federal. Este fato tão expressivo foi desprezado por este jornal em entrevista a um togado ilustre na soltura de bandidos, à CPI da Covid e outras matérias desfocadas da verdade, compartilhando com o objetivo da mídia de desqualificar o presidente eleito. Desejo que os quatrocentos mil brasilienses presentes na Praça dos Três Poderes não sintam, como eu, o desejo de não mais ler este jornal que ainda tem capital humano para retornar ao bom jornalismo, baseado a informação do fato com o brilhantismo e a seriedade demonstrados na sua primeira edição, em 1960.
» Isemailda G. Pacheco,
Águas Claras
Engenheiro
Na entrevista à coluna Eixo Capital (3/5), o ministro Gilmar Mendes comportou-se tal qual um “engenheiro de obras feitas” ao declarar que (sic) “muito poderia ter sido feito para evitar tantas mortes”, referindo-se à pandemia da covid-19. Já que ele sabe das coisas, eu e todos os demais brasileiros de bem queremos que, a partir de hoje, ele se encarregue de dizer quem, como, quando e onde deverão ser feitos tais e tais procedimentos para que ninguém mais morra vítima da covid-19. Depois de tantas mortes, não adianta dizer o que deveria ter sido feito sem nomear quem deixou de fazer.
» José de Mattos Souza,
Lago Sul
Traição
Um general do Exército, ministro de Estado, que se vacina na moita. Este é Luiz Eduardo Ramos, segundo relatou em transmissão feita pelo governo: “Tomei escondido, né? Porque era a orientação da casa: o governo. Opa! Seguir a orientação da casa, respeitar a hierarquia mesmo ante a imoralidade é a mais nova forma de justificar a velha flexibilidade cervical. O general Ramos, diz que não se sabia ao vivo tratando de matéria pública, argumento que também serviu para Paulo Guedes, que igualmente, ignorava a transmissão, daí por que tão à vontade para exibir seu weintraubismo cultural e soltar barbaridades que jamais um ministro de Estado poderia: o chinês como inventor do vírus, teoria da conspiração que Ernesto Araújo defendia desde 2020; e, em última análise, a morte como solução para as demandas da saúde pública. A culpa será sua, eleitor, se quer viver como o general Ramos até os 100 anos. Por sua causa, o ministro não consegue fechar as contas. Os vídeos/áudios da reunião do Conselho de Saúde Suplementar são, afinal, um oferecimento do governo federal a uma sociedade que tem mais de 400 mil brasileiros mortos pela covid-19. Deles se extrai, particularmente, a estirpe dos generais que ocupam o Planalto. É assim, vacina para mim general, comprimido fabricado no laboratório do Exército para o povo. Um general consciente sobre a gravidade da situação e, pois, sobre a importância de se imunizar, que baixa a cabeça, que se apega à boquinha camuflada, que recolhe a sua individualidade em vez de expandir a consciência individual em prol da coletividade e aceita ser bajulador, compor e defender um governo que pretende ocultar a vacinação de seus membros: cadê o seu exemplo à população? Um sujeito que se vacina pretendendo segredo que não se contrapõe, para benefício pessoal, ao que dizem ciência e medicina, mas que é um militar, um general, que, contra o juramento feito, serve a um governo dirigido para, mentindo, contrapor-se à imunização do povo. Não é egoísmo. É traição.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
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