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Correio Braziliense
postado em 06/05/2021 23:48

Censo

Sabemos da importância da realização do censo, o que ocorre a cada 10 anos, tendo sido ele nosso primeiro trabalho, em 1970, quando chegamos a Brasília. Cabe ao Poder Executivo sua realização, destinando recursos para tal no respectivo orçamento. Acreditamos, de forma simplista, que a fonte para esses recursos poderia ser verbas de toda natureza, destinadas à manutenção do pagamento de ministros da Alta Corte judiciária e de parlamentares, além das denominadas emendas parlamentares, que visam, na prática, exclusivamente atender interesses políticos (o censo seria política justa). Entendemos que está havendo uma inversão de papéis. Um membro do Judiciário que determina que se faça o censo deveria estar exercendo cargo eletivo ou ser especialista em orçamento no Poder Executivo federal, para saber de onde buscar recursos com essa finalidade, sem prejudicar programas prioritários que beneficiem o povo brasileiro, haja vista a situação calamitosa da pandemia.
» Luís Baltazar Goulart Garay,
Lago Norte


Reação

Bolsonaro reagiu com palavrões por ter sido subestimado e colocado em segundo plano pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na CPI da Covid, ao afirmar, taxativamente, que o vírus da covid é o único inimigo do Brasil neste momento”.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


CPI da Covid

Os depoimentos na CPI da Covid, no Senado, prometem, se a comissão em conta as declarações do primeiro depoente, o ex-ministro Mandetta. Eu assistia com atenção às entrevistas diárias do ex-ministro, que, no depoimento, disse que as fazia por não existir uma campanha nacional de prevenção contra a pandemia, vetada pelo presidente da República até hoje. Naquelas entrevistas, Mandetta demonstrava ser um homem sensato, equilibrado, cônscio de suas responsabilidades e conhecedor dos malefícios que essa pandemia poderia causar à população brasileira, haja vista que chegou a projetar uma perda de 180 mil vidas no Brasil no final de 2020, tendo errado por 11 mil, pois morreram 191 mil brasileiros no ano passado pelo coronavírus. No depoimento na CPI, fez declarações que deixaram o presidente numa posição delicada, apresentando documentos que comprovam que Bolsonaro não seguia suas orientações, preferindo seguir “orientações paralelas”, negacionistas, que minimizaram os malefícios dessa calamidade que assola o nosso país. Chamou-me a atenção, também, a elegância do ex-ministro que, apesar de deixar Bolsonaro numa saia justíssima, tratou o presidente com o maior respeito, não demonstrando mágoa ou ressentimento com seu antigo chefe. Gente educada é outra coisa.
» Paulo Molina Prates,
Asa Norte


Reforma

Como é constrangedor o posicionamento de certos políticos do nosso país. A CPI da Covid parece um filme de ficção. O momento é de união, não de briga por parte de alguns senadores participantes da Comissão. Eu não entendo, como muitos brasileiros, como uma CPI pode ser conduzida por certos membros com um passado e condenados por desvio da coisa pública. O Brasil e seu povo não suportam mais tanta impunidade. Está passando da hora de se fazer uma grande reforma política em nosso país. Partidos políticos, no máximo 13, com proibição de se candidatar indivíduos: representantes de igrejas de qualquer natureza; servidores públicos dos três níveis de governo; condenados em primeira instância, o fim da reeleição, o fim das nomeações de ministros de tribunal e da Suprema Corte. Por fim, a intervenção do Poder Judiciário no Executivo e no Legislativo. Isso para evitar que o presidente da República tenha de emitir decreto corretivo pelas trapalhadas dos outros poderes. Senhor presidente da República, não ameace, cumpra. Publique logo este decreto para pôr fim de abuso de poder por muitos que não tem amor à sua pátria.
» José Bonifácio,
Cruzeiro Novo


Notícia “fofa”

Parece que algumas pessoas não se deram conta da gravidade do momento e querem notícias “fofas”. Como atenuar os acontecimentos ou mudar a realidade? Não mencionar mais o número de mortos? Não falar que não temos vacinas e que o Exército continua insistindo em adquirir medicamentos sem eficácia comprovada? Não falar do empobrecimento e da fome entre as classes desfavorecidas, sem emprego, ou do custo de vida exorbitante? Será isso um desvio do noticiário ou da realidade? Que tal cancelar os fatos e, consequentemente, as notícias? Quando teremos alguma certeza sobre nosso destino de cidadãos ainda vivos? Sinceramente, todos nós torcemos por esse dia. Mas há neblina demais no horizonte de nossa desesperança. Da leitora que não perde o Correio dia sim, e outro também.
» Lourdes Francisca dos Santos,
Goiânia (GO)

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