Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 12/06/2021 22:29

Governantes

Governantes conflituosos e desagregadores fazem parte da história política aqui e em outro lugar. Questão de personalidade, coisa de gente a quem apraz criar confusão, cultivar desafetos, afastar possibilidades de afetos. É um jeito, e cada um tem o seu modus operandi. Diferentes são as maneiras daqueles vocacionados para o embate permanente, cujo estilo não admite a alteridade. Não reconhecem valor na condição de outro, menosprezam o que é distinto, relegam ao plano das irrelevâncias pessoas e situações das quais discordam e as quais consideram equivocadas. Esse é o tipo desagregador que em geral se dá mal, notadamente na política, uma arte que pressupõe e almeja o encontro se não necessariamente das ideias, mas certamente das soluções. Crises brasileiras estão cheias desse exemplos. O que foi a negociação da transição democrática? Um caso pronto e acabado de elogio à negociação comandada por agentes moderadores do quilate e calibre de Tancredo Neves, Franco Montoro, Ulysses Guimarães e companhia, aí incluído José Sarney, que assumiu de susto a Presidência e levou a transição de maneira incrivelmente bem negociada com uma Assembleia Constituinte na rua e um regime militar ainda nos calcanhares. Pode até ser, embora a trajetória dos desagregadores não os favoreça e muito menos dê notícias de que seja esse o melhor jeito de se conservarem em seus altos postos. Ao contrário, a história demonstra que os desagregadores foram efêmeros, enquanto os agregadores perduraram. É o que está registrado, à disposição de quem se propuser a aprender. Se não quiser perder o poder num repente e sem saber muito bem por quê.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras

Copa América

A espera acabou. Neste domingo, às 18h, os olhos do planeta se voltam para o Mané Garrincha, para acompanhar o duelo entre Brasil e Venezuela, no jogo que dá início à Copa América 2021. Treze de junho é o grande dia! E o Brasil promete como favorito! Mas é bom não entrar em campo se achando, se não pode dar zebra... E o craque Neymar tem toda a razão em valorizar os demais colegas de seleção. Uma copa não é vencida apenas por um jogador, mas por todo o elenco, além da importância do técnico. A torcida também pode ser decisiva, então vamos apoiar a seleção. Haja coração! A Copa América chegou! Vamos todos torcer para que o torneio dê certo e o Brasil seja campeão! Este é o nosso Mundial.
» José Ribamar Pinheiro Filho,
Asa Norte
Sem saída

Não consigo acreditar que diante de tantas evidências, o presidente da República insista em se opor aos aconselhamentos dos médicos brasileiros e estrangeiros em relação às medidas que devem ser adotadas para conter a pandemia da covid-19. Agora, chega com a ideia de que a máscara de proteção é dispensável. Na verdade, penso que ele faz apologia em favor do vírus para poder ter espaço nos meios de comunicação e ser tema de rodas de conversa. Sim! Não pode haver outra razão, a não ser que ele tenha perdido completamente a “razão” ou nascido sem ela. Suspeito que, como o seu governo é um dos maiores exemplos de desgoverno já implantado neste país, onde nada dá certo positivamente. Tudo só piora para a vida dos brasileiros, ele comete desatinos para ter espaço na mídia, adotando a máxima para não ser esquecido ou ser empurrado para o espaço mais profundo do ostracismo: “Falem mal de mim, mas falem mim”. Não fossem suas estapafúrdias declarações que, na verdade, iria comentar algo sobre ele, uma vez que, até agora, nada faz, exceto criar confusão, espalhar armas e reproduzir discursos de ódio?
» Fernando Moreira,
Águas Claras


Violência

Estarrecedora chacina de uma família no Incra-9. Difícil crer que só um insano tenha cometido tamanha barbaridade e matado o casal e seus filhos. Medo e pânico passam a conviver com todas as pessoas do DF. Como supor que um homem de 33 anos consiga cometer tamanha atrocidade, sem qualquer motivação. Aliás, não há motivos que justifiquem matar outra pessoa. Até agora a polícia não alcançou este ser monstruoso. Isso é muito ruim e a nossa sensação de insegurança é crescente. Não há meios de nos prevenir de um encontro com essa pessoa tão letal. Quem vive em casa, longe do centro da cidade, está desamparado. Não responsabilizo a polícia, mas, como muitas outras pessoas, que vivem afastadas de locais com maior adensamento populacional, não há como não ficar preocupada, pois nessas áreas falta um policiamento mais ostensivo. A distância entre os imóveis é outro fator que contribui para o aumento da insegurança, pois não há para quem pedir socorro. Rogo a Deus que conduza os policiais para que capturem rapidamente esse indivíduo tão nocivo e que retira a paz de todos, e console parentes e amigos dessa família que foi dizimada.
» Maria Guadalupe Gonzaga,
Park Way

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