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Correio Braziliense
postado em 18/06/2021 23:01

Sindicalismo

Estão falando na criação de novas taxas e contribuições obrigatórias aos sindicatos e centrais sindicais. A contribuição sindical tem que ser espontânea e longe da tutela do Estado. Na realidade, esses recursos que enchem os cofres de CUT, Contag, CTG e outros estão sendo desviados para enriquecer seus dirigentes. Há que ter uma auditoria e fiscalização séria do TCU, da CGU e até do MP, pois são recursos públicos! Além dos desvios internos ,todos nós vemos que o dinheiro do trabalhador, seja ele branco ou negro, do sul ou do norte e de qualquer credo, é usado para financiar as campanhas políticas de um único partido (usa-se o dinheiro de todos para financiar o preferido da pelegada sindical) e até mesmo badernas, invasões e manifestações criminosas. Isso tem que acabar, e o início é cortando o suprimento do dinheiro fácil, mas suado, do trabalhador para essas entidades que, à margem da lei e sem qualquer controle e fiscalização, usam esses recursos das maneiras mais escusas possíveis. Chega!
» Hélio Silva Campos,
Asa Norte


Polarização

Muito satisfeito ao saber da reunião dos partidos de centro-direita e centro-esquerda sob o comando do ex-ministro Mandetta. Acredito que entre 50% e 60% do eleitorado brasileiro está aguardando um bom nome para essa terceira via. É hora de união entre os partidos, e não de dispersão. Caso cada partido queira lançar seu candidato, corremos o risco de reeditar 2018, fortalecendo essa polarização absurda que hoje tanto nos incomoda. Portanto, a união entre os partidos é imperativa. Um nome que vá ao encontro dos anseios dessa grande massa, que até hoje está calada, cria uma possibilidade enorme de ser eleito no primeiro turno. Senhores presidentes de partidos, o momento político e econômico do país é crítico, pois o presidente Bolsonaro vem ameaçando as instituições democráticas e o Estado de direito diariamente, e se cada partido lançar um candidato, ficará como ele quer, muita dispersão e polarização. Unam-se, que as chances tanto de Lula quanto de Bolsonaro sejam mínimas.
» Valter Eleutério da Silva,
Taguatinga


Mundo novo

O Brasil teve 2.760 mortes por covid em 15 de junho, o maior número desde 5 de maio, quando foram registrados 2.791 óbitos. O total de mortos chegou a 491.164. Com média móvel de mortes em 1.980, alcançaremos a trágica marca de meio milhão de mortos até 20 de junho. O número equivale a acidentes envolvendo 2.500 aviões com 200 pessoas a bordo, sem sobreviventes. Ou a destruição de Hiroshima e Nagasaki pelas bombas atômicas em 1945, multiplicada por três. Ou a morte de toda a população de Santa Catarina ou Campos dos Goytacazes, por exemplo. Obviamente, o partido Bolsonaro (sem presidente) não é o único responsável pela tragédia. Mas dá uma enorme contribuição à ignorância. É preciso reconhecer que o mundo mudou a partir da covid-19. Não se sabe onde e quando os vírus surgiram, pois não deixam fósseis para serem analisados. Porém os livros de história estão repletos de relatos sobre pandemias que mudaram os rumos da história. O primeiro registro menciona um surto virótico em 430 a.C, durante a Guerra do Peloponeso, quando dois terços da população de Atenas foram dizimados, o que foi determinante para a vitória dos espartanos. Vírus foram também determinantes na conquista das Américas pelos europeus. Com a eficiência dos meios de transporte no século 21, o vírus se aproveita dela de forma muito eficaz. É preciso que se faça algo. Urgentemente.
» Carlos A Plácido,
Lago Norte


Motociata

A “Motociata acelera para Cristo”, que em respeito ao Nosso Senhor Jesus não deveria ser chamada assim. Segundo o que foi registrado pelo Sistema de Monitoramento da rodovia dos Bandeirantes, a manifestação reuniu 6.661 veículos. Realmente, parte da rodovia ficou tomada. Fico imaginando se fossem colocadas às margens aproximadamente 500 mil cruzes, lembrando aqueles que tiveram suas vidas ceifadas pela covid-19. Penso que muita gente que se mostra alheia ao número dos que partiram, ficaria perplexa ao percorrer os seus 173 km. Meus sentimentos a todos os familiares que sofrem com a dor da perda dos seus entes queridos.
» Jeovah Ferreira,
Taquari


Meio ambiente

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro vai destilando arrogância e indelicadezas por onde passa, o príncipe encantado, seu ministro Ricardo Salles, vai passando a boiada a passos largos igual a um trator de esteira que vai derrubando de correntão tudo que encontra pela frente. A política do capitão para o meio ambiente é um desastre, além de fechar os olhos para o desmatamento atual, afrouxou as rédeas dos inquéritos que vinham a passos lentos nos diversos órgãos e na Polícia Federal. Fato real, aí a prova da falta de chuvas e os reservatórios das hidrelétricas do sul, centro-sul e centro-oeste estarem muito abaixo do normal para essa época. Vamos queimar óleo diesel e carvão vegetal para produzir energia mais cara fomentando os gases de estufa para a natureza. Isso é o governo do capitão.
» Hortêncio Pereira de Brito Sobrinho,
Goiânia (GO)

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