>> Sr. Redator

Cartas ao Sr. Redator devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome e endereço completo, fotocópia de identidade e telefone para contato. E-mail: sredat.df@dabr.com.br

Correio Braziliense
postado em 07/07/2021 22:13

Marco Aurélio

Bela e justa homenagem do Correio Braziliense (7/7) ao ministro Marco Aurélio Mello, que no próximo dia 12 completa 75 anos de idade e se aposenta do STF. Função que durante 31 anos exerceu com dignidade, coragem, isenção, competência e patriotismo. Respeitando a Constituição e com profundo respeito às liberdades individuais.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


Blefe?

Como pensou recentemente a sábia Dona Dita, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não tem como provar que o presidente Bolsonaro está blefando quando afirma que venceu a eleição de 2018 no primeiro turno, como é que ficamos? Nesse caso, o ônus da prova se inverte, pois é o tribunal que detém todos os elementos para desmentir o presidente. Por que não o faz de uma vez por todas? Eis a pergunta que não quer calar.
» Joares Antônio Caovilla,
Asa Norte

» No Brasil, é praxe considerar o carisma um ativo no capital político de candidatos a cargos majoritários. É visto pelo eleitorado como um bom atributo, embora não imprescindível, conforme atestaram as duas vitórias de Fernando Henrique em primeiro turno. Contariam como regra as derrotas de José Serra e Geraldo Alckmin para a Presidência, caso não tivessem sido eleitos governadores em São Paulo e perdido a disputa nacional para Dilma Rousseff, nota zero no quesito magnetismo pessoal. É relativo, portanto, o valor do fascínio, algo inexplicável exercido sobre o eleitorado, embora tal fator tenha peso nas disputas eleitorais. Disso dão notícia as licenças obtidas por Fernando Collor, Luiz Inácio da Silva e Jair Bolsonaro para dar expediente no Palácio do Planalto. Os supostos e ditos pretendentes a chefe da nação, caracterizam-se pela vulgaridade na linguagem, nos excessos cometidos em nome da informalidade de modo a transparecer autenticidade, o que, ao mesmo tempo, lhes confere uma autoconfiança inesgotável. Do ego hipertrofiado emerge a intolerância ao contraditório e se estabelece a dinâmica da atuação via confronto permanente. Costumam cultivar mitologia em torno de si, sustentados numa biografia que nem sempre conta a verdade completa. Alimentam fantasias persecutórias de modo a ativar desejos de desmontes de alegadas conspirações. No primeiro momento, dizem o que a maioria quer ouvir. No segundo, exacerbam sentimentos e, finalmente, ocupam todos os espaços com um falatório sem importância, embora atrativo para os opositores, a fim de distrair o público, que, assim, estaria afastado do debate sobre os problemas concretos, imobilizado quanto a cobranças de governo eficaz. Todos eles manifestam horror à imprensa livre, ao mesmo tempo que recorrem sistematicamente a ela para se manter populares. A dinâmica desse tipo é manter-se permanentemente como centro das atenções, para o bem ou para o mal.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Placar

Consta que o fanfarrão senador Omar Aziz (que vive os estertores de sua morte política, não se elege nem para síndico em Manaus, segundo informações oriundas de amazonenses) resolveu, num ato de pura bravata, mandar prender o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias. Tudo porque este não deu sustentação à falsa narrativa pretendida pelo presidente da CPI do Circo. A bem da verdade o senador experimenta uma espécie de “Canto do Cisne” (contava-se que o cisne, ao pressentir a chegada da morte, cantava uma belíssima canção de despedida de sua existência). Importante lembrar que sua esposa (Nejmi Aziz) e seus três irmãos (Murad, Amin e Mansur Aziz) foram presos por graves indícios de desvios de recursos públicos; Omar só não foi preso em razão de seu mandato no Senado. Prisão por prisão, o placar está em 4 X 1, sendo 4 as prisões decretadas contra os Azizes e 1 a prisão da pantomima da CPI do Circo. Se recorrer ao VAR, o placar passa para 5 x 1, com a prisão do próprio Omar, que prefere andar por maus caminhos.
» Milton Cordova Junior,
Vicente Pires


CPI da Pandemia

Se comprovado o envolvimento do oficialato das Forças Armadas em corrupção envolvendo vacinas, em plena pandemia, com mais de meio milhão de mortos no Brasil, isso fará crer que essa gente vil e incompassiva, em uma eventual agressão militar estrangeira ao país, em vez de cumprir seu papel constitucional de “defesa da pátria”, se reunirá de forma sorrateira e entreguista com o inimigo só para indagar: “quer pagar quanto?” Bolsonaro é um rei Midas às avessas, tudo o que ele toca vira escória.
» Túllio Marco Soares Carvalho,
Belo Horizonte (MG)

» A servidora pública Regina Célia prestou depoimento à CPI da pandemia. Regina é fiscal de contratos de aquisições de vacinas, entre outros insumos. Regina fiscalizou o contrato de compra da vacina Covaxin, para o fornecimento de 20 milhões de doses. Segundo Regina, o papel do fiscal de contrato no ministério da Saúde é ser responsável pela contratação e acompanhamento da execução do contrato. A funcionária do quarto escalão autorizou a redução da quantidade de doses no primeiro envio, sem a autorização de alguém do primeiro, segundo ou terceiro escalões. Qual é o motivo pelo qual os três primeiros escalões do ministério da Saúde não se responsabilizam por contratos tão importantes para salvar vidas dos brasileiros?
» José Carlos Saraiva da Costa,
Belo Horizonte

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação