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Correio Braziliense
postado em 02/08/2021 20:29

Radicalismo

Tem sido abordado, reiteradas vezes, o assunto em pauta. A bipolaridade é nefasta. Quando surge uma discussão acalorada, envolvendo o radicalismo político, pode-se esperar confusão e perda de amizade. O aspecto radical das eleições de 2018 levou o presidente Bolsonaro à vitória, onde o debate pouco aconteceu. Quando o número de candidatos é maior, a possibilidade de erros é menor, principalmente quando existem candidatos moderados e que pensam no país, não com individualismo, mas, sim, com pensamento na população tão sofrida com todos esses desajustes. O impasse da urna eletrônica não serve de desculpa para um fracasso nas eleições de 2022, e a ameaça de inviabilizá-la é um subterfúgio para toda essa palhaçada.
» Enedino Corrêa da Silva,
Asa Sul


CPI da Covid

O retorno dos trabalhos da CPI da Covid indica que Bolsonaro continuará sendo mais crivado de flechadas do que São Sebastião. O governo e o mito de barro não terão sossego. Perderão o couro. Colherão o rosário de omissões e trapalhadas que, em má hora, plantaram na demora das compras de vacinas, que poderiam ter salvado milhares de vidas. Além de não brecarem, a seguir, articulações nada republicanas envolvendo intermediário em novas compras do imunizante. É indiferente, pouco ou quase nada significativo, que o senador Flávio Bolsonaro passe a ser suplente da comissão e o senador tagarela, defensor da cloroquina, Kuiz Carlos Heinze, seja promovido a membro titular, no lugar de Ciro Nogueira. Nessa linha, em matéria de Jorge Vasconcelos(1/8), o presidente da CPI, senador Omar Aziz(PSD-AM), é implacável e direto: “Bolsonaro sabia dos crimes”, salienta. Omar é duro também com a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro. “Entrarei na justiça para perguntar a ela quem são os cinco senadores com quem ela combinou perguntas a serem feitas na CPI. Vai ter que responder. Esse joguinho, brincar com a vida de pessoas, é muito pesado”, destacou Omar.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte

» No domingo (1º/8) o Correio estampou como manchete na primeira página: “Bolsonaro acobertou corrupção com vacinas” — frase do presidente da CPI, Omar Azis, presidende da CPI da Covid. Manchete como essa não é trabalho de uma imprensa séria. Com isso, pretende atingir um grande público — aquele que se influencia com dizeres espalhafatosos e não se preocupa em procurar a verdade — vai logo ao entendimento de que o presidente realmente é um crápula. Vejamos em que se baseou o Correio para dizer tamanha estultice, uma vez que a própria continuação da notícia desfaz a afirmação categórica que está no título. (sic)”Presidente da CPI da Covid diz ter convicção de que o chefe do Executivo sabia de todos os crimes cometidos em contratos de aquisição de vacinas por meio de intermediários”. Será que alguém em sã consciência vai interpretar que a “convicção” de Omar Aziz quer dizer que Bolsonaro “acobertou corrupção”? Assim, não dá!
» José Mattos Souza,
Lago Sul


Pobreza

A América Latina gozou de um alvissareiro início de século 21, entre 2002 e 2014, a região conseguiu aliar crescimento econômico consistente com diminuição da pobreza. A tendência continuou positiva na maior parte dos países, mas um estudo recente feito pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), mostra que algumas nações têm ficado para trás. A Venezuela, a Argentina e a Guatemala passam por dificuldades. E o Brasil, que abriga cerca de um terço da população da região, viu mais de 5 milhões de pessoas caírem no estrato mais baixo de renda entre 2015 e 2019, o que levou o índice de pobreza extrema da América Latina para 12,2%, seu pior nível em uma década. O tamanho e a importância do país fazem com que o drama brasileiro seja, também, o drama de toda a região. A crise econômica e a covid-19 são os grandes culpados pelo aumento da pobreza no país, notadamente pelo agravamento do desemprego. Uma situação que ainda pode piorar, com possíveis cortes em despesas importantes na área social. Políticas públicas, como o aumento irrisório do salário mínimo, programas de transferência de renda como o Bolsa Família e o auxílio emergencial reduzido impulsionaram minimamente o ciclo de desenvolvimento social no Brasil. Dessa forma, os bons ventos econômicos cessaram. A crise sanitária cerceou as ações do governo e acabou dificultando o investimento no social, justamente no momento em que mais gente foi perdendo o emprego. Tornar a crescer a partir de 2022 é importante para que se volte a investir nos mecanismos de distribuição de renda, saúde, educação e, principalmente, na geração de empregos. De uma maneira ou de outra, o governo precisa colocar a economia brasileira nos trilhos, bem como é fundamental deixar a população sadia.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras

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