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Meio ambiente
Abandonado por repetidos governos distritais, o Parque Ecológico Bernardo Sayão se tornou um verdadeiro lixão. Os resíduos, sobretudo da construção civil e de podas, são jogados diuturnamente e especialmente desde as vias que o circundam e o cortam, como a malfadada HI-104 Sul. Tenho denunciado a situação há anos aos órgãos públicos e, em setembro e 2020 — quase um ano atrás —, mapeei e denunciei cerca de 40 pontos com lixo e entulhos nos limites da unidade de conservação. Os depósitos ilegais podem ser conferidos em https://1drv.ms/u/ savsip5pjo!_9TgYVJZTAtUDmTySlO0we? =Ev4hXJ. Nada foi feito para a sua remoção. O Parque Bernardo Sayão tem aproximadamente 200 hectares de cerrado, distribuídos no Lago Sul, desde a vizinhança da Ponte JK. Abriga nascentes que abastecem o Lago Paranoá e uma das melhores trilhas (singletrack) para caminhadas e pedaladas de Brasília. A área é sempre visada pela especulação imobiliária. Seu nome presta homenagem ao engenheiro conectado à construção da capital federal.
» Aldem Bourscheit,
Lago Sul
Empreender
Muito bom o artigo “Nudez da desigualdade e do atraso” (10/8). Ao traçar um paralelo sobre o atraso que assolou o país, sobretudo em decorrência da pandemia da covid-19, acentuando as desigualdades, o autor, professor Cristovam Buarque, nos remete à reflexão acerca de um conceito, ao mesmo tempo, delicado e inovador, ao passo que nos assusta e emociona em proporções semelhantes, o ‘empreendedorismo’. Afinal, é diante das situações mais críticas que devemos desnudar aquilo que de mais verdadeiro nosso ser deve estar imbuído, a coragem. Vamos ousar, sem extrapolar... Tal qual uma criança que viaja com os pés descalços no chão, ao ler um romance como Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, é chegada a hora de se emocionar, porém correndo riscos matematicamente calculados. Prezado leitor, deixe aflorar em seu âmago a sua pueril criatividade... É hora de empreender!
» Nelio S. Machado,
Asa Norte
CPI da Covid
Um laboratório fabricante de ivermectina no Brasil pagou R$ 700 mil para publicação na mídia, com alcance nacional, de nota de um grupo de médicos que, contrariando a bula do medicamento e recente revisão científica, afirmava que a Ivermectina era eficaz no combate à covid-19. Multiplicou por mil as suas vendas, contando com a excepcional ajuda do garoto-propaganda do Palácio da Alvorada. O conluiu causou milhares de mortes de inocentes brasileiros que costumam acreditar em autoridades e em médicos. Informações colhidas na CPI da Covid revelam que nem sempre autoridades são autoridades e médidos não são médicos.
» Joaquim Antunes de Carvalho,
Asa Norte
» O líder do governo na Câmara Federal, deputado Ricardo Barros(PP-PR), foi mais um serviçal engravatado do governo que compareceu à CPI da Covid para tumultuar os trabalhos. Mentindo e dissimulando fatos. O finório e arrogante parlamentar deveria patentear o rosário torpe de sandices e mentiras que, cínica e descaradamente, apregoou aos senadores. Sob o protestos da maioria do colegiado, Barros culpou a CPI pela falta de vacinas. O melancólico papel do líder de Bolsonaro estava dentro do script ordenado pelo Palácio do Planalto: provocar e debochar dos senadores. Pior para o insolente Ricardo Barros, que terá de voltar a depor na CPI, agora como convocado. Barros, a exemplo dos demais patetas da tropa de choque de Bolsonaro, enquadra-se no perfil traçado pelo jornalista Sérgio Augusto: “É preciso muita coragem para ser tão subserviente”.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte
Amazônia
Em política, “oposição” é uma condição necessária, mas, sobretudo, uma “arte”! Deve ser feita com dignidade, argumentos lógicos, ideias construtivas e com muitos outros atributos. Não é o que vemos hoje no Brasil, onde a meta síntese é derrubar Bolsonaro, sejam quais forem os meios empregados. Muitos opositores se utilizam da mídia impressa para tentar convencer seus leitores a aceitar suas ideias. Uma dessas ideias sem nenhum sentido foi acolhida pelo Correio (10/8, pág. 12) sob o título “Líderes pedem ações urgentes”. O articulista faz uso de um despautério incrível quando tenta passar sua ideia absurda de que Bolsonaro não está nem aí para conter o desmatamento da Amazônia. Eis o que ele tem o desplante de escrever: (sic)”Para azar da humanidade, o presidente do Brasil é Jair Bolsonaro, que quer ver a floresta no chão. Para azar de Bolsonaro, os brasileiros e o resto do mundo não vão aceitar isso calados”.
» José de Mattos Souza,
Lago Sul
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