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Correio Braziliense
postado em 30/08/2021 21:20

Democracia

Quando duas vertentes antagônicas e radicais se defrontam, acontece o que se espera da situação. Prejuízo ao Brasil. O equilíbrio que se apresenta nas urnas resulta numa polarização sem precedentes. Isso não é salutar para a democracia, que necessita de candidatos moderados e lúcidos. O fato ocorreria como acontece em países da Europa, onde a pluralidade de forças elegem homens imbuídos no desenvolvimento de seus países. Com isso, em uma eleição no Brasil aconteceria uma vitória do candidato moderado com maioria de votos, e um segundo turno com superioridade deste. Sucederia, então, uma vitória da democracia, caso não houvesse uma ruptura institucional.
» Enedino Corrêa da Silva,
Asa Sul


Intervenção

Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, seguidamente, travam os mais decisivos embates da atual quadra da vida brasileira. No julgamento do habeas-corpus em favor de Lula no Supremo Tribunal Federal (STF), mesmo sem o habitual pugilato verbal entre ambos, ficou explícito, como em poucas vezes, quanto são diferentes os brasis que cada um tem na cabeça. Para Gilmar, vive-se uma era de “neopunitivismo”. Daí, porque se deve rever a possibilidade de prisão para os condenados em segunda instância. Para Barroso, vigora no país, amparado pela impunidade, um pacto oligárquico de saque. Virou lugar-comum dizer que se trava no Brasil uma luta entre o novo que quer nascer e o velho que se recusa a morrer. Barroso ocupa a ribalta como a mais viva encarnação do novo; Gilmar, como a mais acabada encarnação do velho. A intervenção de um e de outro no Supremo teria sede mais apropriada no parlamento se o Brasil tivesse um Congresso Nacional decente. Garantidor do regime e desempatador dos conflitos, é hoje, como convém a uma democracia, o Supremo Tribunal Federal. Quando determinadas demandas do parlamento deveriam ser resolvidas na própria casa legislativa, não o fazem e, sim, judicializam a política.
» Renato Mendes Prestes,
Águas Claras


Terceira via

Minha querida tia Maria e meu querido tio Geraldo,/ eu também me enganei, /está tudo dando errado./ Pandemia, desemprego, fome/ inflação nas alturas,/ onde vamos parar tios?/ Oh! Quanta amargura./ Não podemos desperdiçar,/a nossa chance de mudança,/ que venha logo 2022,/ a nossa grande esperança./ Por favor, tios queridos,/deem um abraço no tio Juvenil,/ espero que ele não leve a sério/ o que o homem falou sobre fuzil./ Eu quero deixar claro/que optarei pela terceira via./Espero que venha pessoa integra,/gente suja, “Cruz Credo, Ave, Maria”.
» Jeovah Ferreira,
Taquari


Disparates

Ao abrirmos os jornais do dia, ao vermos o noticiário televisivo, ao conectarmos os computadores e celulares, inconscientemente, vem à nossa mente a indagação de quais serão os despautérios do dia pronunciado pelo presidente. Não raro, esses disparates assomam expressões chulas e ganham de imediato a pauta das conversas cotidianas. Sua gratuidade vocabular e raciocínio político enviesado reforçam sua linhagem abaixo da linha de político do baixo clero. Pior, escanteando a política externa do país como também de baixo clero. Tanto é, que, embaixadores sul-americanos preveem essas irrequietações afetando a economia da região. Ser polemista o tempo todo cansa. Chega a um momento que começa a irritar, torna-se chatice inominável. Esse modo infernal de fazer política apenas para agradar beócios fanáticos e ingênuos inatos, enxovalha e satura a mãe gentil no horizonte do Brasil.
» Eduardo Pereira,


Jardim Botânico

Lula, não! Sabe por quê? Por que ele vem demonstrando em suas entrevistas que quer ganhar as eleições para presidente para se vingar de uma grande maioria dos brasileiros, principalmente os que lhe julgaram e condenaram pelas falcatruas e as roubalheiras do dinheiro público, por parte de muitos dos seus companheiros de partidos e aliados que fizeram parte no governo do PT. Em uma entrevista a uma rádio, Lula disse que se ganhar as eleições vai regular a imprensa, e com isso controlar os meios de comunicação, principalmente as que na época do mensalão e petrolão denunciaram as falcatruas de muitos políticos do PT, e de alguns dos seus aliados. Essa imprensa que o Lula fala em controlar é a mesma imprensa televisionada, falada e escrita que, por meio dos seus grandes profissionais, informam aos cidadãos brasileiros as falcatruas dos políticos e empresários corruptos e sanguessugas que fazem uso do dinheiro público a benefício próprio quando estão ligados aos governos. Saibam que o povo brasileiro não precisa de vingadores, ou até mesmo daqueles que se dizem justiceiros. O povo brasileiro clama e precisa de um presidente que demonstre sensibilidade com a classe menos favorecida, e que tenha competência para colocar o Brasil no rumo certo.
» Evanildo Sales Santos,
Gama

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