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Correio Braziliense
postado em 07/10/2021 22:04

Marajás
Há poucos meses, o ministro da Economia quase foi linchado por parte das corporações do funcionalismo e seus padrinhos ao nominá-los de “parasitas”. As declarações de Guedes foram mera constatação, uma vez que 88% da população lhe faz coro, mas pela ausência de voz e representantes, as mordomias e supercontracheques se perpetuam, mesmo em tempos de covid-19. O maldito vírus caiu como luva para essa gente, afinal, para quem é improdutivo, ócio bem pago é música no paraíso. Caso o Estado estivesse a serviço da nação brasileira, as reformas teriam sido feitas, saneando as contas públicas ao eliminar mordomias, estabilidade, penduricalhos e contracheques milionários. Tem sido hercúleos os esforços do ministro Paulo Guedes no sentido de reduzir os ganhos absurdos nos Três Poderes, para fazer frente às despesas da pandemia do coronavírus; mas ao corporativismo pernicioso que escravizou o Brasil interessa a manutenção do status quo, e somente mudará quando a população bradar um sonoro “basta” aos marajás do Judiciário, Legislativo e de parte do Executivo. Bolsonaro está frustrando seu eleitorado ao não apoiar Paulo Guedes na luta contra a usura dos parasitas do funcionalismo, que enchem seus bolsos às custas do desemprego, da miséria, da desassistência e das mortes de inúmeros brasileiros.
Natanael Paulino, Águas Claras


Constituição
Por justiça e merecimento, a OAB Nacional homenageou os 33 anos da Constituição, por meio do relator-geral da Constituinte, o então deputado federal pelo Amazonas Bernardo Cabral. A cerimônia foi transmita pelo canal YouTube da entidade. Discursos eloquentes marcaram a solenidade. Todos de respeito à Carta Magna e aos traços marcantes de Bernardo Cabral. Os oradores lembraram e exaltaram a trajetória vitoriosa de Bernardo Cabral, como político, jurista, ex-presidente da OAB Nacional e defensor intransigente das liberdades individuais e dos direitos do cidadão. Bernardo foi saudado pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux, pela presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi, pelos ministros do STJ, Mauro Campbell e Luiz Felipe Salomão, e pelo vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Miranda. Também saudaram Cabral o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, o futuro presidente da entidade, Beto Simonetti, que entregou placa simbólica a Bernardo, o advogado Nabor Bulhões, presidente da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia, conselheira decana, Clea Carpi da Rocha, e a presidente do Instituto dos Advogados do Brasil, Rita Cortez. Encontro cívico memorável.
Vicente Limongi Netto, Lago Norte


PIB e pobreza
Não há dúvida de que a globalização fez bem à economia mundial. Em três décadas, o PIB global passou de US$ 22 trilhões para cerca de US$ 90 trilhões de No entanto, o número de pessoas vivendo na extrema pobreza aumentou radicalmente, por meio do desemprego em massa e a crise sanitária. Em contrapartida, a difusão de tecnologia permitiu que ganhos de produtividade pudessem ser replicados em diferentes cantos do mundo. É fato também que as perdas sociais provocadas por um mundo mais globalizado nunca foram tão eloquentes. O desemprego causado pela digitalização afeta milhões de trabalhadores no mundo rico. No final das contas, a epidemia exigiu novas estratégias para os negócios. Veremos mais reestruturação da globalização do que um movimento que refute sua existência. Mais do que fábricas voltando para seu país de origem, veremos as empresas diversificando a cadeia de suprimentos para que não sejam mais dependentes de um país, como a China. Nesse sentido, o coronavírus não só devorou a economia em 2021, como mudou o curso da história.
Renato Mendes Prestes, Águas Claras


Impeachment
Entediante, estafante e até irritante, nos últimos tempos, buscar informações do dia a dia por uma emissora de tevê em nosso país, que, durante anos, se colocou na vanguarda das demais devido ao poderio econômico alcançado pelo grupo. Seria importante que esse conglomerado, bem como outros da mídia do nosso país, trabalhassem mais com assuntos positivos e em se preocupar menos em minar a qualquer custo o governo Bolsonaro. Até porque, apesar de tudo, no estágio atual em que vivemos, a somente um ano das eleições, acredito que mais um impeachment de um presidente da República seria altamente danoso para a economia da nação e somente faria complicar, mais ainda, a difícil situação atual em que se encontra o nosso país. Um país com elevado índice de desemprego, fome, alto custo de vida, violência, corrupção sistêmica nos altos escalões dos Poderes da República, entre outras mazelas que penalizam, principalmente, as populações mais carentes.
Vilmar Oliva de Salles, Taguatinga

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