» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 25/11/2021 00:01

Ornelas, 100 anos

Hoje, completa 100 anos, o nosso ex-governador José Ornelas. Ele governou o DF de 1982, meio do ano, até 1985. Tive o privilégio de com ele trabalhar durante todo seu governo. Simples, direto, probo e integro, ensinou-me muito sobre o Distrito Federal e governo. Fui seu ajudante-de-ordem durante todo o período. Fácil de trabalhar; metódico, podia se acertar o relógio com seus hábitos. Despachava com os secretários, cada um deles tinha uma pasta com o arquivo do que havia sido discutido (follow up); documentos para assinar, ficavam comigo; ao fim do dia, ele me chamava, pedia um lanche e nos sentávamos para acolhimento das assinaturas. Isso me obrigou a ler a documentação e conferi-las, fui aprendendo. Eu, um capitão da Polícia Militar, aprendi como governar um Estado. Serviu-me muito em missões futuras. Grandes obras, talvez não as tenha feito, administrou o Distrito Federal como se fosse seu. Criou a Vila São José, em Brazlândia, urbanizou Planaltina, fez as obras de captação fluvial em Ceilândia, principalmente no Setor "O". Fazia reuniões comunitárias em todas as cidades: administrador, secretários e comunidade, ao final, apresentava as propostas de trabalho e as realizava. Especialmente para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, nos atendeu com uma antiga pretensão: colocou como comandante-geral das corporações oficiais do último posto (coronéis) para a PMDF, ainda construiu, integralmente, o quartel de Taguatinga, na QNG, antigo 2º BPM, depois "Buritinga" e hoje Centro de Formação e Especialização de Praças (Caep). Ao meu (nosso) sempre governador Ornelas, os nossos sinceros votos de parabéns, saúde e bem estar. Que Deus continue a lhe abençoar e aos seus, principalmente a sua querida esposa dona Zely. Obrigado por tudo.

Jair Tedeschi,

Brasília

Moderador

Nem a Rainha da Inglaterra é totalmente soberana. Seus atos são pesados e medidos por conselheiros, primeiro-ministro, Parlamento e o povo. Aqui, tem gente que continua navegando contra o vento, achando que o presidente desta acachapada república deve agir sem moderadores. Como se fosse um plenipotenciário, tipo Nero e sua 'lira do delírio'... E que já vem agindo assim, como se não devesse explicações sobre seus atos e orçamentos secretos. Secretos e excusos, para proveito de apaniguados terrivelmente subservientes. Quando qualquer poder exorbita dos limites, o distúrbio tem o nome de megalomania. A democracia não comporta imperadores, tanto é que a monarquia foi extinta. Absolutismos não mais prosperam nas democracias. Megalomania não tem cura, mas tem tratamento de choque chamado "renúncia"!

Thelma B. Oliveira,

Asa Norte

Mentira

Como os representantes do povo só se preocupam com o poder e mais nada, estamos a quase um ano das eleições, mas suas excelências estão em plena campanha eleitoral, com as devidas promessas de sempre pelo país para não fazer vergonha aos eleitores. Mas como acreditar nessa gente aventureira? Tem um deles que parece uma estátua, usa palavras bonitas e bem colocadas. Outro que sai do seu país para falar mal de tudo, desonesto e mentiroso. Há aqueles que só olham para a frente com promessas enganadoras. E não falta quem seja traidor da pátria. O pior deles é um que não tem mais fígado tão pouco baço, mas pretende ser presidente. Então, nação brasileira, de promessas vivemos desde a descoberta do Brasil que, aliás, é uma grande mentira, pois Cabral descobriu o que era descoberto. Daí sermos um país da mentira.

José Bonifácio,

Cruzeiro

Decepção

Graças aos céus, pela idade, não tenho mais obrigação de votar. Não irei colocar azeitona na empada de cretinos, falastrões e ingratos. Só procuram você em época de eleição. Não merece meu apreço. Foi-se o tempo que esperançoso e entusiasmado, fazia a barba e colocava roupa nova para votar. O balaio de candidatos medíocres e oportunistas não para de crescer. Todos empenhados em tirar Brasília e o Brasil do caos sáfaro. Todo dia aparece um cara-de-pau fantasiado de salvador da Pátria. Raríssimos se salvam. Não votarei em ninguém. Ninguém mesmo. Nem para a Câmara Legislativa, Senado, Câmara Federal, governador, nem tão pouco e sobretudo, para presidente da República. De antemão aviso que a caixa dos correios de casa e minhas redes não merecem ser entupidas com papeluchos eleitoreiros. Não são latrina.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags