Mulher Imprensa
A jornalista Ana Dubeux recebeu, com sorriso aberto, emocionada e feliz( Correio — 26/11), o honroso troféu Mulher Imprensa na categoria Liderança. Prêmio que valoriza a imprensa brasileira, por meio do Correio, pelo trabalho competente da diretora de redação do jornal.
Vicente Limongi Netto
Lago Norte
Pêndulo político
Nada mais natural nas democracias que um movimento pendular na escolha de governos, seja para a esquerda, seja para a direita, do espectro político. Além das circunstâncias particulares que levam a mudanças no humor da opinião pública em cada país, fatores internacionais, inesperados, podem influenciar a dinâmica do pêndulo. Por exemplo, a primeira década do século se iniciou na América Latina com vários governos de esquerda, que foram circunstancialmente favorecidos pelo boom das commodities. Esquerda e direita, em termos gerais, se referem a posições ideológicas que valorizam o papel do mercado e do setor privado, no caso da direita, e enfatizam a necessidade de intervenção pública para limitar os efeitos da desigualdade social e da pobreza, no caso da esquerda. Por isso, o que existe são partidos democráticos de centro-direita e centro-esquerda. O divisor entre esquerda e direita é insuficiente para entender o que está em jogo na vida política. Um divisor mais fundamental é entre esquerda e direita democráticas e esquerda e direita antidemocráticas. A situação atual da política brasileira coloca desafios tanto para a direita quanto para a esquerda democráticas. A direita deve encontrar um discurso que promova o liberalismo econômico que capaz de atrair amplos setores da população, sob pena de ter de se aliar com tendências que ameaçam a democracia para ter apelo eleitoral, e deverá confrontar a desigualdade social e a pobreza. A esquerda deve parar de ignorar o mercado, que as empresas públicas são de interesse social, e reconhecer que os regimes autoritários de esquerda são, sobretudo, regimes autoritários.
Renato Mendes Prestes,
Águas Claras
CPI da Covid
Não poderíamos esperar atitude diferete do procurador-geral da República, Augusto Aras, que atua mais como advogado particular do governo do que defensor dos interesses e direitos dos cidadãos brasileiros. Ele fatiou e encaminhou ao Supremo Tribunal Fedeeral as denúncias e as provas apuradas pela CPI da Covid, que colocam no colo do governo Bolsonaro, de familiares e auxiliares do presidente, além de empresas aliadas do negacionismo, a responsabilidade por mais de 600 mil mortes pela covid-19. Trata-se, obviamente, de estratégia para proteger e postergar o julgamento dos algozes da sociedade brasileira. Aras ainda sonha ser indicado para o Supremo Tribunal Federal. A oportunidade só existirá caso Bolsonaro seja reconduzido ao cargo nas eleições do próximo ano. Algo que a maioria da sociedade espera que não aconteça. Portanto, ele deveria ser mais corajoso e fiel ao cargo que ocupa, em vez de proteger quem não merece proteção. Que comportamento vergonhoso e descomprimissado com o país.
Bruno Vieira Maia,
Taquari
Resistência
Assustadora a nova onda do novo coronavírus, identificada em países africanos e europeus. A nova variante, informa os especialistas, é muito mais agressiva dos que as 14 anteriores. Como sempre, o governo brasileiro se opõe às medidas preventivas para evitar que a nova cepa chegue ao Brasil e, mais uma vez, eleve o número de infectados e mortos no nosso país. É incompreensível que haja tanta resistência à medicina e à ciência. Parece que vivemos no período medieval. Ignoraram as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de todos os especialistas.
Ana Laura Oliveira e Silva
Lago Norte
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