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Correio Braziliense
postado em 01/12/2021 00:01

Empresas

Logo após a Segunda Guerra Mundial, uma Alemanha arrasada tentava retomar a normalidade. Entre as medidas com esse objetivo, o governo do pós-guerra optou por preservar as empresas que haviam cooperado com o nazismo. Volkswagen, Hugo Boss, BMW, Deutsche Bank, Daimler-Benz, nenhum desses gigantes, que ajudariam o país a se transformar na potência atual, teria sobrevivido sem aquela sábia decisão. Empresas geram riqueza. Não só para seus donos e empregados, mas para parceiros, revendedores, fornecedores, clientes, governos e todos os que orbitam a sua volta. É o chamado ecossistema de prosperidade. O Brasil, por breve período, chegou a ter empresas nacionais em papel de destaque no mercado mundial. No Brasil de hoje, a população tende a condenar aquela empresa que tomou a corajosa e difícil decisão de abrir seus problemas e colaborar com as autoridades. Arrisco dizer que, no futuro, não haverá espaço para pessoas, físicas ou jurídicas, que não tenham como pilar fundamental a integridade e a transparência não só para os clientes e fornecedores, mas também para com toda a sociedade.

Renato Mendes Prestes,

Águas Claras

Decepção

O governo do capitão, quando candidato, jurava de pés juntos que acabaria com a corrupção e que não haveria história de toma lá dá cá, com congressistas. No poder, tudo aconteceu diferente. Hoje, ele domina o Congresso a peso de dinheiro do povo, repassado por emendas secretas, fajutas e imorais. Com isso, aprova tudo e muda até a Constituição Federal. A PEC dos Precatórios é um exemplo típico dessa corrupção. A sorte do povo é que o fim deste governo está próximo, mas o estrago já está feito.

José Lineu de Freitas

Asa Sul

Lição

Grande parte dos governantes e invíduos do mudo inteiro não entendeu as mensagens da pandemia. As mundanças de comportamento individual forçaram gestos solidários: à medida que me protejo, protejo o outro. E não importa quem seja o outro: amigo, inimigo, conhecido ou desconhecido. Uso máscaras em minha defesa e em defesa do outro. Exigimos a vacina para voltar a conviver com os outros. Muitas outras lições foram jogadas no colo dos humanos nesta crise sanitária. A imunização em massa, em várias cidades, reduziu e chegou a acabar com os números assustadores de óbitos diariamente. Não bastava uma parcela estar vacinada. Para derrotar o vírus, foi necessário vacinar todos, sem distinção. Os ricos se esqueceram dos pobres, não só da África, mas em todos os cantos do planeta. Eis que o vírus vai se modificando e, em suas diferentes formas, grita para os poderosos: "Todos são humanos e todos têm direito à vida; enquanto não reconhecerem isso, estarei aqui atormentando vocês, até que ativem o modo sentimentos nobres e respeito pela vida de todos".

Luana Borba da Silva,

Lago Norte

Humanidade

Nós seres humanos somos uma caixa de surpresas. Num momento estamos sorrindo; em outro, chorando; numa ocasião somos aplaudidos; em outra, esquecidos ou vaiados. Num momento somos heróis, em outros vilões. Numa temporada somos imbatíveis em outra, derrotados. Num momento parecemos imortais; em outro, nos encontramos num leito de hospital. Não podemos controlar os fenômenos da existência. Devemos lembrar que tudo em nossas vidas é incerto. Os seres humanos ricos, famosos, intelectuais e chefes poderosos são espectadores de um mundo que eles não controlam. Uma coisa e certa: tudo é incerto. Todos nós procuramos emoções estáveis, mas quem não é estável diante dos transtornos afetivos e profissionais? A terra, a flora e a fauna não nos pertence. Somos apenas arrendatários dela. Temos um tempo de permanência assinado com o proprietário, o senhor Deus dono do universo. Por essa razão, os seres humanos mais privilegiados devem descer do pedestal e passar a respeitar os menos favorecidos e os humildes, todos nós somos iguais perante Deus.

Evanildo Sales Santos,

Gama

Só vice

O senador Álvaro Dias, nome respeitado dentro do Podemos, declarou, à Rádio Bandeirantes, que a possível composição do governador João Doria com Sergio Moro "só tem espaço para vice-presidente". A declaração de Álvaro endossa o que já escrevi: É surrada a marola de alguns pré-candidatos. Almejam, na verdade, ser lembrados para vice-presidente. Doria é um deles. Rodrigo Pacheco, Simone Tebet e Alessandro Vieira, também. Os quatro, como não chegam ao segundo turno pelas próprias pernas, sonham em ficar na vitrine dos reservas de luxo. Esperando ansiosos pelo aceno de fé, amor e solidariedade dos dois candidatos com mais chances de vencer o pleito.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

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