» Sr. Redator

Correio Braziliense
postado em 22/12/2021 00:01

Vacina salva

Em 25 de maio deste ano morreram mais de 3.000 pessoas devido à covid-19. Nesse dia, alcançou-se 20% da população vacinada. A partir daí, os números de casos e óbitos foram decrescendo, chegando a menos de 200 em 20 de dezembro, enquanto o percentual de imunizados aumentava, já chegando, nessa data, a 70% da população vacinada com duas ou três doses. Caso não houvesse a vacinação, a progressão dos óbitos continuaria ao menos no mesmo patamar, o que significaria mais 660 mil óbitos nesses 219 dias. Isso quer dizer que a imunização evitou que morresse uma população equivalente a todos os habitantes do Plano Piloto, Taguatinga e Samambaia juntos. Que os negacionistas e críticos das vacinas pensem nisso.
» Sylvain Levy, Asa Sorte

Inteligência Artificial

Em entrevista no Correio de 20/12/21, o engenheiro Felipe Tôrres considera que, nos próximos 10 anos, cerca de 50% das tarefas humanas serão substituídas por robôs. É uma informação muito preocupante, pois isso vai gerar enorme desemprego, principalmente em países superpopulosos como a China, Índia, Bangladesh, Indonésia, Nigéria e outros. Esse desemprego vai atingir, principalmente, a mão de obra menos qualificada, que terá dificuldade de recolocar-se no mercado de trabalho. No Brasil, serão 20 milhões a 30 milhões de desempregados. O prazo é muito exíguo, exigindo certas medidas preventivas o mais rápido possível. Do contrário, veremos explodir os índices de criminalidade e outros problemas sociais. Isso exigiria uma imediata reformulação do nosso ensino, preparando os jovens para esse desafio iminente. Outra medida, em nível mundial, seria o incentivo ao planejamento familiar para reduzir a população que será considerada excedente.

» Itiro Iida, Asa Norte

Alckmin

Arrependo-me muito de ter votado neste senhor em 2006 (na minha opinião, as eleições mais fraudadas até hoje, basta ver os números). Hoje, o vejo se aproximando do PT e seus antigos desafetos. Será que o poder vale mais que sua biografia, que está sendo jogada no lixo. É muito triste o fim deste senhor.

» Paulo César Ferreira, Asa Sul

Zico

O amado "Galinho" passou por Brasília furioso com a CBF (Correio — 21/12). Só faltou culpar a entidade pela pandemia que amedronta o mundo. Zico sabe que criticar a CBF rende cliques de equivocados, desocupados, alucinados e desavisados. Ele ganhou títulos pelo Flamengo. Pela Seleção, teve passagens inexpressivas. Foi coordenador técnico da Seleção. Não deixou saudades nem marcas relevantes de trabalho. Jogou três Copas do Mundo e perdeu todas. Desperdiçou pênalti. Nunca foi eleito o melhor do mundo. Menos, vovô Zico. Contenha-se.

» Vicente Limongi Netto, Lago Norte

Solidariedade de evento

Em torno do Natal, a solidariedade de evento se impõe hipocritamente. Durante o ano inteiro, o egoísmo prevaleceu como de costume. A conveniência deu as ordens no campo dos afetos. A convivência foi desestimulada como ideal amoroso. A cultura do descarte e do cancelamento alimentou o paradigma do consumo como bem supremo. Só agora, neste dezembro de shopping center, existe hora marcada para ser generoso, conforme a cartilha do marketing pessoal e do capital erótico. Nada vem do coração. A cabeça calculista programa nossos hábitos: tudo é intencional, precisa dar lucro e apresenta segundas intenções. O medo do inferno movimenta o mercado das boas ações. O céu é esperado como prêmio aos que viveram sob a tutela da moral e dos bons costumes. Saco cheio de sorrisos amarelos: lá vem o presente embalado por uma ceia de fariseus explorando lázaros. Papai Noel é a cruz de Jesus Cristo. Ou seja, a vida da matéria decretando a morte do espírito.

» Marcos Fabrício Lopes da Silva, Asa Norte

Fundo eleitoral

Deputados e senadores derrubam o veto do presidente Bolsonaro e confirmam os R$ 5,7 bilhões para o Fundo Eleitoral. Nenhuma surpresa, isso já estava escrito nas estrelas. O veto era de araque. Ainda bem que os recursos públicos estão sobrando e esses bilhões não acarretarão danos à população brasileira. Se fosse no tempo em que o Brasil tinha milhões de desempregados; milhões de brasileiros passando fome; milhões na extrema pobreza; a metade da população sem serviço de esgoto tratado; rodovias intransitáveis dificultando o escoamento da produção agrícola, poderíamos, sim, achar estranho, mas o Brasil vai de vento em popa, os suíços que aqui chegam não querem mais retornar à Suíça, dizem logo: "Brasil tá maravilhoso". Não podemos negar. Estamos vivendo um momento sui generis. Educação, saúde, transporte, moradia para todos, ah, são coisas de Primeiro Mundo. Não podemos desaprovar a atitude dos nossos representantes, são eles que lutam para que vivamos bem. Os partidos precisam de dinheiro para a realização das campanhas eleitorais. Sem receita não há como fazer "santinhos".

» Jeovah Ferreira, Taquari

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