» Sr. Redator

Fim do ano

Os presépios são encantadores! As árvores de Natal acendem sorrisos! Presépios, árvores de Natal, canções, luzes criam um clima de esperança. Mas só o Menino Deus é a razão de uma esperança segura. Só seu amor fiel nos oferece uma rocha firme onde passos evitam lodaçais e desvios perigosos. Chega o fim do ano e o clima de Natal se espalha pela cidade de Brasília. Afora as árvores e os papais noéis que tomam conta do comércio, os presépios também podem ser vistos. A representação da família sagrada com José, Maria e Jesus aparece não só em igrejas, mas também em casas. O Natal cruza fronteiras e une corações com sua mensagem de amor e paz. Que alegria do nascimento de Jesus envolva-nos com harmonia, paz de espírito, novas aspirações e felizes realizações.

José R. Pinheiro Filho,

Asa Norte

Prezado Y

Prezado Y, eu queria desejar-lhe um feliz Natal e um próspero ano novo, mas, diante de tudo o que você está passando, não achei conveniente. A covid-19 ceifou a vida de alguns parentes seus e você vive a dor da perda. Há vários meses, você está desempregado. Você está endividado; não vai mais ao supermercado nem para comprar o básico. Eu soube que você está vivendo da solidariedade dos amigos e que já está pensando em vender a casa para pagar as dívidas e, vendendo, só lhe resta morar no quintal da sogra. Sabe, Y, a vida não está difícil só para você. Milhões de brasileiros estão comendo "o pão que o diabo amaçou". Lembro-me do 1º de janeiro de 2019, quando nos reunimos em sua casa, adultos e crianças, empunhando bandeirinhas do Brasil vibrávamos por saber que tínhamos ficado livres das bandeiras vermelhas. Todos nós apostávamos que teríamos dias melhores. Era a promessa e acreditávamos no homem. Ah! Não deu. A coisa desandou e estamos hoje nesta situação calamitosa e ainda correndo o risco de voltarmos a conviver com as bandeiras vermelhas. Por favor, Y, junte-se àqueles que estão optando pela terceira via. Eu acredito que será melhor para o Brasil. Espero que todos nós possamos voltar a desejar uns aos outros um feliz Natal e um próspero ano novo.

Jeovah Ferreira,

Taquari

Crueldade

Não basta queimar e desmatar. É preciso matar os seres das florestas, sejam animais, sejam humanos. É impossível calcular a dimensão de tamanha selvageria dos aliados do governo Bolsonaro, que querem aprovar um projeto de lei liberando a caça silvestre no país. Não é porque são incrédulos em relação aos fenômenos climáticos ou ao aquecimento global... Por trás dessa descabida proposta, o comércio de armas, o ridículo projeto que permite a publicidade de todos os tipos de artefatos bélicos e qualquer outra iniciativa que eleve o faturamento da indústria bélica é outra ideia dos facínoras. Estamos às vésperas do ano eleitoral. É hora de arrecadar dinheiro para as campanhas que enganam os incautos com falsas promessas de dias melhores. Eles são armamentistas. Comparsas da indústria da morte. A aprovação do sádico projeto será mais um retrocesso entre os milhares produzidos por um governo que odeia os brasileiros, glorifica a violência e se regozija com o morticínio dos cidadãos e de todos os seres. É preciso reagir contra tanta crueldade. Chega de matanças!

Leonora Lima,

Núcleo Bandeirante

Orçamento

Fantasiado de vestal grávida, o relator do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal, afirma que não há chances de reajuste salarial para servidores. Acrescentou ser preciso cortas gastos e excessos. O finório parlamentar não tem moral nem autoridade para ser contrário aos pleitos dos servidores. A classe está há seis anos sem reajuste. Nessa linha, se realmente encontra-se imbuído de bons propósitos, o deputado deveria começar cortando seus próprios gastos. Mordomias de gabinete, cotas de serviços gráficos, para divulgar baboseiras, moradia de graça, cotas de passagens e de correios; cartões de alimentação e combustível para carro oficial e particular e plano de saúde, para si e dependentes. Além dos inacreditáveis, monstruosos e escandalosos ressarcimentos.

Vicente Limongi Netto,

Lago Norte

Tragédias

Dezenas de mortes foram registradas em Minas Gerais em razão das fortes chuvas dos últimos dias. O interior do estado viveu momentos de um verdadeiro caos. As autoridades mapearam os pontos mais críticos e alertaram os moradores para que evitassem os lugares com maiores probabilidades de alagamentos e deslizamentos de terra. Interessante notar que nada foi feito nos últimos meses para evitar problemas dessa natureza. As cidades do interior têm crescido de forma desordenada e as obras de saneamento e infraestrutura não são executadas há anos. É mais barato prevenir ou remediar? Quanto custa uma vida?

José Carlos S.da Costa

Belo Horizonte (MG)